Irmão do zagueiro gremista Pedro Geromel, Ricardo ajudou a fundar o Deltas, um clube de San Francisco, na Califórnia
Foto: Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal
O paulista Ricardo Stanford-Geromel, 28 anos, é irmão de Pedro Geromel, 30 anos. Seu trabalho está intimamente ligado ao futebol, mas não se compara ao mano zagueiro, escudo da defesa gremista. É mais difícil, muito mais.
A grande jogada do Geromel menos conhecido é ajudar a erguer um clube a partir do zero na cidade de San Francisco, capital mundial das inovações tecnológicas, na Califórnia. Quem sabe colocar seu nome na história do emergente futebol norte-americano com o nascimento do San Francisco Deltas.
Ricardo mudou-se para os EUA em 2005. Antes de se formar em Administração pela Farleigh Dickinson, em Nova Jersey, jogou futebol na universidade. Era um meia esforçado. Depois, foi analista da Forbes, morou na Europa e na Ásia. Trabalhou no mercado financeiro. Escreveu o livro Bi.lio.nár.ios (Editora Leya) sobre a vida de magnatas. Em 2014, investiu no renascimento do Fort Lauderdale Strikers, da Flórida, um dos projetos de Ronaldo Fenômeno.
Na quarta-feira, numa longa conversa por WhatsApp, Ricardo, um dos diretores do Deltas, comentou sobre a sua agenda no límpido dia de primavera:
– Mais cedo vou visitar bares na cidade. Contatar torcedores que estarãoo assistindo aos jogos da Liga dos Campeões pela TV. Quero falar sobre o novo time e revelar nossos planos. Cerca de 35% da população local nasceu fora do país, milhares chegam de lugares que cultuam o futebol e que, além da TV, procuram um time local. Vamos oferecer o Delta a eles. Quem desejar ser membro fundador pagará R$ 180.
E o segundo compromisso da agenda?
– Ver meu irmão pela TV (Grêmio e Brasil-Pel). Tenho um amigo, Felipe Lima, que é gaúcho e gremista. Não gosto de ver jogo sozinho. Fico nervoso, porém menos do que o nosso pai, Valmir, que é corintiano, mas não perde uma só partida do Pedro. Somos seus fãs. Minha mulher, Madison, usa direto a camisa tricolor em casa e na rua. Adora.
Os EUA têm cerca de 70 milhões de torcedores de futebol e 20 milhões de praticantes. Cerca de 18% dos norte-americanos, entre 12 e 17 anos, se dizem ávidos consumidores do esporte. No ano passado, 21 canais exibiram futebol, com um investimento publicitário de R$ 1,4 bilhão. O Deltas será financiado por um grupo de investidores que ajudaram a erguer empresas como Apple, Facebook, Google, Twitter, Yahoo e PayPal. Há brasileiros entre eles.
– Os grandes negócios da região nasceram em garagens. Lembra da história da Apple? Ficou global, certo? Dada a base local de torcedores acostumada a inovações tecnológicas, planejamos usar tecnologia para melhorar as experiências dos fãs, incluindo ingressos com Inteligência Artificial e de Realidade Virtual.
Ricardo fala com otimismo da nova casa do time, o Estádio Kezar, antiga residência dos São Francisco 49ers, da NFL.
– Pelé jogou ali, Zico treinou. O local já acomodou show do Led Zeppelin. Hoje, recebe 10 mil pessoas, mas está bom para o nosso começo na North American Soccer League, uma liga alternativa à Major League Soccer. Queremos fazer história, o otimismo é enorme.
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Foto: Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal
O paulista Ricardo Stanford-Geromel, 28 anos, é irmão de Pedro Geromel, 30 anos. Seu trabalho está intimamente ligado ao futebol, mas não se compara ao mano zagueiro, escudo da defesa gremista. É mais difícil, muito mais.
A grande jogada do Geromel menos conhecido é ajudar a erguer um clube a partir do zero na cidade de San Francisco, capital mundial das inovações tecnológicas, na Califórnia. Quem sabe colocar seu nome na história do emergente futebol norte-americano com o nascimento do San Francisco Deltas.
Ricardo mudou-se para os EUA em 2005. Antes de se formar em Administração pela Farleigh Dickinson, em Nova Jersey, jogou futebol na universidade. Era um meia esforçado. Depois, foi analista da Forbes, morou na Europa e na Ásia. Trabalhou no mercado financeiro. Escreveu o livro Bi.lio.nár.ios (Editora Leya) sobre a vida de magnatas. Em 2014, investiu no renascimento do Fort Lauderdale Strikers, da Flórida, um dos projetos de Ronaldo Fenômeno.
Na quarta-feira, numa longa conversa por WhatsApp, Ricardo, um dos diretores do Deltas, comentou sobre a sua agenda no límpido dia de primavera:
– Mais cedo vou visitar bares na cidade. Contatar torcedores que estarãoo assistindo aos jogos da Liga dos Campeões pela TV. Quero falar sobre o novo time e revelar nossos planos. Cerca de 35% da população local nasceu fora do país, milhares chegam de lugares que cultuam o futebol e que, além da TV, procuram um time local. Vamos oferecer o Delta a eles. Quem desejar ser membro fundador pagará R$ 180.
E o segundo compromisso da agenda?
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Os EUA têm cerca de 70 milhões de torcedores de futebol e 20 milhões de praticantes. Cerca de 18% dos norte-americanos, entre 12 e 17 anos, se dizem ávidos consumidores do esporte. No ano passado, 21 canais exibiram futebol, com um investimento publicitário de R$ 1,4 bilhão. O Deltas será financiado por um grupo de investidores que ajudaram a erguer empresas como Apple, Facebook, Google, Twitter, Yahoo e PayPal. Há brasileiros entre eles.
– Os grandes negócios da região nasceram em garagens. Lembra da história da Apple? Ficou global, certo? Dada a base local de torcedores acostumada a inovações tecnológicas, planejamos usar tecnologia para melhorar as experiências dos fãs, incluindo ingressos com Inteligência Artificial e de Realidade Virtual.
Ricardo fala com otimismo da nova casa do time, o Estádio Kezar, antiga residência dos São Francisco 49ers, da NFL.
– Pelé jogou ali, Zico treinou. O local já acomodou show do Led Zeppelin. Hoje, recebe 10 mil pessoas, mas está bom para o nosso começo na North American Soccer League, uma liga alternativa à Major League Soccer. Queremos fazer história, o otimismo é enorme.
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