[Grêmio Avalanche]: Incógnitas Tricolores


Fonte: Grêmio Avalanche

[Grêmio Avalanche]: Incógnitas Tricolores
Foto: Manoel Petry
Vem direto da altitude de Quito até os pampas gaúchos um misto de ansiedade, curiosidade, dúvida e preocupação para todo e qualquer gremista que tanto sonha com a Copa Libertadores.

Qual Grêmio veremos em campo na próxima quarta-feira, às 21:40? Não se sabe! O time ainda não engrenou em 2016. Vem oscilando desempenho entre os jogos, muito por conta da presença - ou ausência - de alguns atletas, bem como o desempenho individual de cada um deles.

Ora somos o melhor ataque do Gauchão, aplicando goleadas, ora somos uma equipe que gira, gira, gira e não sai do lugar. Foi assim contra o Juventude, por exemplo, quando não conseguimos fazer valer o fator local e se impor. É verdade que estávamos com uma espécie de time misto, mas isso não justifica um empate suado, conquistado somente no final, pois o time alviverde já classificado também deixou alguns de seus principais atletas de fora da partida, dando chance para alguns jovens.

Além disso, não se tratava exatamente de um time misto, visto que a linha de meio campo considerada ideal estava toda em campo, assim como o centro-avante Bobô e a dupla de volantes Walace e Maicon. Um desconto para Luan e Giuliano que estavam sem ritmo de jogo.

Na partida seguinte, a última, em que goleamos o Brasil de Pelotas, o placar pode passar uma falsa ideia de vida fácil e boa atuação. Engana-se quem acredita nisso. Foram felizes ao converterem as poucas chances que criaram, mas não obrigaram Eduardo Martini, goleiro adversário, a trabalhar muito, por exemplo. Sim, ele tomou quatro gols, mas não teve que fazer muitas defesas além disso, sem contar que o jogo foi feio, repleto de erros e com posse de bola dividida. Ainda falando de Luan e Giuliano, ambos deram assistência (em belos lances, por sinal) e o camisa 8 ainda marcou um gol, porém, ficaram sumidos em campo por grande parte do jogo.

Já olhando pra frente, precisamos torcer que a sequência faça bem a esses dois jogadores. Eles serão fundamentais na criação e finalização de jogadas, principalmente por conta da ausência de Maicon, uma espécie de construtor de jogadas recuado.

Ausência certa, o capitão será substituído por Edinho, cuja principal e praticamente única característica é destruir jogadas, e não cria-las. A dúvida fica por conta do seu parceiro: tomara, mas tomara mesmo, que Walace se recupere do incômodo no tornozelo e consiga jogar, caso contrário teremos ainda mais dificuldade de vencer os equatorianos.

Lá na frente, o problema é um pouco menor, afinal, se Bobô não tiver condições de jogo, basta Roger voltar ao esquema sem centro-avante típico, devolvendo Luan ao comando de ataque, e incluindo Pedro Rocha ou Everton na linha de meias, como foi no ano passado.

Contudo, me preocupa também o desempenho dos laterais, pois novamente não teremos Ramiro, e dessa vez, nem Marcelo Oliveira. Não que os dois estejam nos dando muita segurança defensiva, mas pelo menos na teoria são o que temos de melhor no momento.

Enfim, agora não dá pra prever muita coisa para essa partida com ares de decisão. Será preciso acompanhar as notícias ao longo dos dias para saber mais sobre a recuperação dos lesionados e começar a entender os planos de Roger.

É provável que esses dias de espera sejam longos, que demorem na mesma proporção do fanatismo de cada um.

Saudações Tricolores!

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