Departamento de torcidas melhora relacionamento com aficionados e organizadas do clube
Uma relação que já foi complicada, está se tornando a melhor possível. O Grêmio e suas torcidas organizadas. Muito por força de um departamento criado em novembro do ano passado, o Departamento do Torcedor Gremista (DTG). Mas não é apenas o aficionado membro de grupos o alvo dos seis conselheiros responsáveis pela pasta. Mas qualquer um que se orgulhe de vestir azul, branco e preto.
O trabalho do DTG consiste em fazer a interface entre a torcida, o clube, os órgãos de segurança pública e reguladores da lei. Tudo pelo resgate das melhores festas ocorridas no passado. Com instrumentos, bandeiras, clima de 'caldeirão', algo que foi presente no Olímpico e está sendo amplificado na Arena.
"Atendemos todo o tipo de torcedor, também as organizadas. Somos um intermediário entre o que o torcedor deseja, o poder público, órgãos de segurança e demais áreas do Grêmio. E também criamos ações para potencializar o efeito local e auxiliamos em jogos fora de casa", explicou o diretor adjunto do DTG, Thiago Floriano, ao UOL Esporte.
A criação do departamento cumpriu todos os trâmites internos do Grêmio e não foi feita de maneira empírica. A inspiração veio da relação do Borussia Dortmund com seus aficionados. O Signal Iduna Park está constantemente lotado, a festa dos aficionados é muito bonita, e atrás deste grau de satisfação é que os gremistas foram, de forma pioneira na América Latina.
"Fizemos dois anos de contato com eles (Borussia Dortmund) para ter embasamento técnico. Fomos na maior referência deste tipo de relação. Eles não só atendem a torcida, mas buscam um relacionamento que torna o estádio case de marketing e agrega valor ao clube. Temos ciência que isso é uma questão estratégica e pode, nos próximos anos, trazer mais torcedores para Arena, mais sócios, tudo que venha a contribuir para o clube", explicou Floriano. Os contatos com o Borussia ocorreram por telefone e internet e o Grêmio possui convites para ir à Alemanha conhecer mais de perto as ações deles.
Trabalho com organizadas e torcida comum
O trabalho do DTG com organizadas caminha sem qualquer resistência. As atividades visam enquadrar os grupos nas leis e atender a liberação de instrumentos, faixas e bandeiras.
"Estamos nos adequando ao Estatuto do Torcedor, algo que não existia como a lei gostaria que fosse. Fazemos um trabalho de liberação de materiais, perguntamos o que a torcida gostaria de ter, e dentro disso vamos buscando o que é possível, as contrapartidas, em uma realidade prática. Tudo sendo alinhado, as liberações acontecem", contou. "Não houve resistência alguma, estamos quebrando paradigmas e todas as organizadas foram muito colaborativas", completou.
Para conseguir tanta liberdade, responsabilidades são aplicadas. O cadastro biométrico de torcedores é uma realidade no Grêmio. Iniciado nas organizadas e expandido aos poucos a qualquer torcedor, a identificação que irá atribuir culpas por qualquer dano está sendo feita. O clube assinou, ainda, um Termo de Ajustamento de Conduta junto a torcedores sendo corresponsável pelo que ocorre dentro do estádio.
Em relação ao torcedor comum, as ações já puderam ser observadas. A primeira delas, a liberação de faixas com nomes de cidades e bairros espalhadas pelo estádio, como ocorria no Olímpico. Desde que não tenham qualquer citação a organizadas. Além disso, a liberação de papel picado para ser arremessado durante a entrada do time em campo, cilindros de ar que produzem sons entregues aos aficionados e até a ideia de um mosaico já são realidade.
Com isso, o departamento imagina que melhores a imagem das torcidas organizadas e dê tranquilidade ao aficionado comum, que por vezes pareceu assustado diante de brigas e confusões ocorridas em jogos.
"Trabalhamos com foco principal em fazer as coisas da maneira certa e favorecer o clube. Nessa estrada há vários benefícios anexos. Este (melhor imagem das organizadas) pode ser um deles. Acaba sendo uma consequência de atos, não um fim. Naturalmente tudo entra em um filtro de ações, o que serve, o que não serve...", comentou Floriano.
Hoje, o Grêmio possui quatro torcidas organizadas reconhecidas: A Geral (que está punida até maio sem poder ter identificação sua em jogos dentro e fora de casa por conta de uma briga), a Velha Escola, a Jovem e a Garra Tricolor.
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O trabalho do DTG consiste em fazer a interface entre a torcida, o clube, os órgãos de segurança pública e reguladores da lei. Tudo pelo resgate das melhores festas ocorridas no passado. Com instrumentos, bandeiras, clima de 'caldeirão', algo que foi presente no Olímpico e está sendo amplificado na Arena.
"Atendemos todo o tipo de torcedor, também as organizadas. Somos um intermediário entre o que o torcedor deseja, o poder público, órgãos de segurança e demais áreas do Grêmio. E também criamos ações para potencializar o efeito local e auxiliamos em jogos fora de casa", explicou o diretor adjunto do DTG, Thiago Floriano, ao UOL Esporte.
A criação do departamento cumpriu todos os trâmites internos do Grêmio e não foi feita de maneira empírica. A inspiração veio da relação do Borussia Dortmund com seus aficionados. O Signal Iduna Park está constantemente lotado, a festa dos aficionados é muito bonita, e atrás deste grau de satisfação é que os gremistas foram, de forma pioneira na América Latina.
"Fizemos dois anos de contato com eles (Borussia Dortmund) para ter embasamento técnico. Fomos na maior referência deste tipo de relação. Eles não só atendem a torcida, mas buscam um relacionamento que torna o estádio case de marketing e agrega valor ao clube. Temos ciência que isso é uma questão estratégica e pode, nos próximos anos, trazer mais torcedores para Arena, mais sócios, tudo que venha a contribuir para o clube", explicou Floriano. Os contatos com o Borussia ocorreram por telefone e internet e o Grêmio possui convites para ir à Alemanha conhecer mais de perto as ações deles.
Trabalho com organizadas e torcida comum
O trabalho do DTG com organizadas caminha sem qualquer resistência. As atividades visam enquadrar os grupos nas leis e atender a liberação de instrumentos, faixas e bandeiras.
"Estamos nos adequando ao Estatuto do Torcedor, algo que não existia como a lei gostaria que fosse. Fazemos um trabalho de liberação de materiais, perguntamos o que a torcida gostaria de ter, e dentro disso vamos buscando o que é possível, as contrapartidas, em uma realidade prática. Tudo sendo alinhado, as liberações acontecem", contou. "Não houve resistência alguma, estamos quebrando paradigmas e todas as organizadas foram muito colaborativas", completou.
Para conseguir tanta liberdade, responsabilidades são aplicadas. O cadastro biométrico de torcedores é uma realidade no Grêmio. Iniciado nas organizadas e expandido aos poucos a qualquer torcedor, a identificação que irá atribuir culpas por qualquer dano está sendo feita. O clube assinou, ainda, um Termo de Ajustamento de Conduta junto a torcedores sendo corresponsável pelo que ocorre dentro do estádio.
Em relação ao torcedor comum, as ações já puderam ser observadas. A primeira delas, a liberação de faixas com nomes de cidades e bairros espalhadas pelo estádio, como ocorria no Olímpico. Desde que não tenham qualquer citação a organizadas. Além disso, a liberação de papel picado para ser arremessado durante a entrada do time em campo, cilindros de ar que produzem sons entregues aos aficionados e até a ideia de um mosaico já são realidade.
Com isso, o departamento imagina que melhores a imagem das torcidas organizadas e dê tranquilidade ao aficionado comum, que por vezes pareceu assustado diante de brigas e confusões ocorridas em jogos.
"Trabalhamos com foco principal em fazer as coisas da maneira certa e favorecer o clube. Nessa estrada há vários benefícios anexos. Este (melhor imagem das organizadas) pode ser um deles. Acaba sendo uma consequência de atos, não um fim. Naturalmente tudo entra em um filtro de ações, o que serve, o que não serve...", comentou Floriano.
Hoje, o Grêmio possui quatro torcidas organizadas reconhecidas: A Geral (que está punida até maio sem poder ter identificação sua em jogos dentro e fora de casa por conta de uma briga), a Velha Escola, a Jovem e a Garra Tricolor.
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