O processo movido pela Fifa contra cartolas pedindo indenização por supostos desvios de dinheiro tem duas consequências imediatas: mancha a Copa-2010 na Africa do Sul ao reconhecer propina na escolha do país e encerra qualquer chance de volta do presidente licenciado da CBF Marco Polo Del Nero ao futebol.
Primeiro, uma explicação: a investigação do FBI mostrou um esquema de desvio de dinheiro do futebol por dirigentes da América do Sul, Central e Norte. Quem é pego tem que pagar multas e restituições. Esse dinheiro fica disponível para ser requisitado por vítimas como a Fifa. Por isso, a entidade processa os dirigentes.
Dois deles são Jack Warner e Chuck Blazer, ex-membros do Comitê Executivo da Fifa, acusados pelo Departamento de Justiça dos EUA de vender votos na escolha da Africa do Sul como sede da Copa-2010. Em seu processo, a Fifa reconhece essas acusações como verdadeiras pela primeira vez.
“Agora é aparente que vários membros do Comitê Executivo da Fifa abusaram de suas posições e venderam votos em várias ocasiões'', diz o documento, citando os dois membros. “Finalmente, devido aos seus fortes laços ilícitos com o comitê sul-africano, os sul-africanos ofereceram uma propina mais atrativa de US$ 10 milhões em troca dos votos de Warner, Blazer e outro membro do comitê executivo'', completou, lembrando que Marrocos também ofertara propina.
Ao reconhecer essa venda, a Fifa mancha a escolha da Africa do Sul e coloca suspeita sobre todas as outras ocorridas até 2011 em que havia participação desses dois dirigentes na votação. Entre eles, está a eleição da Rússia e do Qatar para as Copas de 2018 e 2022. Essa votação sempre gerou polêmica, mas a federação internacional descartava realizá-la novamente.
Outra consequência clara do processo é que todos os dirigentes réus não têm mais como voltar a atuar no futebol. É o caso do presidente licenciado da CBF Marco Polo Del Nero de quem a Fifa cobra US$ 1,6 milhão em salários e bônus pagos.
Até agora, seu afastamento da confederação foi por vontade própria após saber que sofria um processo no Comitê de Ética da Fifa e era acusado de corrupção nos EUA. Sua saída, portanto, era provisória e havia cartolas de federações que sempre falaram que ele podia voltar se provasse sua inocência.
A partir deste processo, fica inviável que Del Nero volte à CBF, uma filiada da Fifa, enquanto é processado pela entidade internacional. Ainda mais porque essa ação implica em um reconhecimento da federação internacional de que ele cometeu, sim, irregularidades e recebeu dinheiro de forma ilícita.
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“Agora é aparente que vários membros do Comitê Executivo da Fifa abusaram de suas posições e venderam votos em várias ocasiões'', diz o documento, citando os dois membros. “Finalmente, devido aos seus fortes laços ilícitos com o comitê sul-africano, os sul-africanos ofereceram uma propina mais atrativa de US$ 10 milhões em troca dos votos de Warner, Blazer e outro membro do comitê executivo'', completou, lembrando que Marrocos também ofertara propina.
Ao reconhecer essa venda, a Fifa mancha a escolha da Africa do Sul e coloca suspeita sobre todas as outras ocorridas até 2011 em que havia participação desses dois dirigentes na votação. Entre eles, está a eleição da Rússia e do Qatar para as Copas de 2018 e 2022. Essa votação sempre gerou polêmica, mas a federação internacional descartava realizá-la novamente.
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