Direitos de Henrique estavam divididos entre São Paulo (65%) e Botafogo (35%) (Foto: Eduardo Moura)
Na próxima segunda-feira, Botafogo e Henrique Almeida voltariam aos tribunais para mais um capítulo do litígio entre clube e jogador, que começou no início do ano, quando ele obteve sua rescisão de contrato por meio de uma liminar. Mas por iniciativa das duas partes, a diretoria de General Severiano entrou com um pedido na 24ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro e adiou a audiência por tempo indeterminado. O objetivo é buscar um acordo entre todos os envolvidos, incluindo o Grêmio, atual equipe do atacante, e o São Paulo, onde ele foi revelado em 2009. Há três semanas, advogados do Alvinegro e do Tricolor gaúcho já se encontraram em solo carioca e começaram a costurar os moldes da negociação. Por ora, valores ou uma possível composição com atletas do time gaúcho não estão em pauta.
Segundo apurou o GloboEsporte.com, o encontro na próxima semana não terá nenhum integrante do departamento jurídico do Grêmio, embora envolvido na tentativa de acordo. Os advogados pessoais de Henrique estão encaminhando a situação com os clubes. Nos bastidores do clube gaúcho, há a confiança de que o imbróglio possa ser resolvido já nesta reunião.
A ideia inicial, que a princípio teria agradado aos representantes de Henrique e do Grêmio, é o atacante retirar a ação contra o Botafogo na Justiça. Com isso, o Alvinegro, que busca uma indenização do Tricolor gaúcho, daria-se por satisfeito com uma parte dos direitos econômicos do jogador para uma eventual venda futura. O percentual em questão é que está em debate e, numa segunda parte da negociação, seria repartido e oferecido ao São Paulo para quitar uma dívida de R$ 1,5 milhão referente à aquisição do jogador ainda na gestão de Maurício Assunção, em 2013 - a atual diretoria não reconhece esse débito.
O time paulista, porém, não concordou em abrir mão dessa cobrança em um primeiro momento. Se o São Paulo recusar, há duas hipóteses: a primeira, mais remota, seria um acordo envolvendo apenas Botafogo, Grêmio e Henrique, permanecendo o litígio entre Alvinegro e Tricolor Paulista; a segunda suposição seria cancelar as conversas e dar prosseguimento ao processo até a última instância, cada um defendendo o seu.
Henrique obteve a rescisão com uma liminar na Justiça, em primeira instância, decisão que o Botafogo tenta derrubar.
Diante dessa situação, o departamento jurídico do Grêmio formatou um contrato com cláusulas que protegem o clube, até porque o parecer é de que há "risco baixo" na contratação. Os direitos econômicos do atleta estavam divididos entre o Alvinegro (35%) e o Tricolor paulista (65%). No parecer gremista, porém, os direitos deixam de existir a partir do novo vínculo. Livre no mercado, o atacante assinou contrato por quatro temporadas com o Tricolor gaúcho após dar um "chapéu" no maior rival, o Inter. O Colorado negociava com o jogador e tinha até um acerto salarial, mas recuou nas tratativas por falta de garantias jurídicas.
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Henrique obteve a rescisão com uma liminar na Justiça, em primeira instância, decisão que o Botafogo tenta derrubar.
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