O discurso gremista aponta mobilização total após o tropeço em casa diante do San Lorenzo, na última quarta-feira, pela Libertadores. É preciso elencar erros e potencializar acertos para um novo encontro com o Ciclón, com contornos ainda mais decisivos para a classificação no Grupo 6, na próxima terça, em Buenos Aires. E as estatísticas apontam para uma preocupação especial para Roger Machado. A defesa já foi vazada por 14 vezes em 13 jogos até aqui em 2016. Em relação ao mesmo número de partidas do início de 2015, é o dobro de gols sofridos.
Sob o comando de Felipão, a zaga formada por Erazo e Rhodolfo sofreu apenas seis gols nos primeiros 13 duelos do ano passado – Geromel atuou em apenas um destes jogos. Há de se ressaltar ainda que a equipe disputara apenas partidas pelo Gauchão. Na média, o Tricolor sofre hoje 1,07 gol por partida, contra 0,46 no ano anterior. Além do Estadual, o Grêmio disputou confrontos pela Libertadores e Primeira Liga em 2016.
As dificuldades defensivas são admitidas pelos gremistas, que evitam, porém, atribuir a culpa apenas aos homens de defesa. Marcelo Oliveira, por exemplo, até cita a falta de entrosamento com Fred, recém contratado, mas trata de ressaltar que os tentos podem ter origem no ataque.
– Precisamos de um tempo para ter entrosamento, mas não vejo só o sistema defensivo. As coisas estouram lá atrás, mas podem ter começado em um lance lá na frente. No caso de não voltar a marcação, cortar uma linha de passe. São vários detalhes. A gente tem ciência disso. A gente tem nossa cobrança, sabe que errou. Cada um tem sua autocrítica. Nesse começo de ano, a gente tem que melhorar tudo, tanto a parte defensiva quanto ofensiva – admite o lateral.
O empate em 1 a 1 contra o San Lorenzo evidenciou novamente outra deficiência da defesa gremista: a bola aérea. Na quarta-feira, o Ciclón anotou seu tento com Cauteruccio, de cabeça, após cobrança de falta da esquerda. Foi o sexto tento sofrido pelo Grêmio deste modo em jogos oficiais – sem contar o gol contra de Kadu em lance de bola parada diante do Danúbio, em amistoso de pré-temporada.
– Os jogadores também entendiam que podíamos ter vencido. O ambiente estava a favor para isto. O empate nos deixou um pouquinho com gosto de quero mais. Foi uma dificuldade coletiva imposta pelo San Lorenzo. Temos que concordar com isso. O adversário foi em muitos momentos do jogo muito superior a nós. Vamos ter que cuidar mais se quisermos fazer os pontos fora que precisamos – avaliou o presidente Romildo Bolzan, em entrevista à Rádio Gre-Nal.
Com foco na defesa, o Tricolor se reapresenta às 15h desta sexta-feira. Sem os titulares, o Grêmio encara o Cruzeiro-RS às 18h30 deste sábado, no Estádio do Vale, pela 9ª rodada do Gauchão. Depois, já no domingo, embarca rumo a Buenos Aires, para encarar o San Lorenzo, na terça-feira, pela 4ª rodada do Grupo 6 da Libertadores.
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