Por onde anda a cabeça de Roger?
Antes que o mais incendiário surja para me passar uma rasteira e dizer que quero derrubar o técnico gremista, digo que não tem nada perdido. São apenas questionamentos para compreender o verdadeiro culpado por um empate, que assim como poderia ter sido uma vitória, se bola X ou Y não batessem na trave, poderia ter sido uma derrota acachapante.
É difícil compreender o que Roger fala – com tantos termos técnicos e colocações complexas sobre o âmbito de jogo -, mais ainda o que pensa. Começando o jogo, optou por Everton para a posição de Miller Bolaños. Acertou. Everton foi o melhor em campo, junto de Pedro Geromel, no lado do Grêmio. Já suas trocar, suas opções não fazem sentido, tampouco suas explicações pós-jogo.

Pedro Geromel é disparadamente o melhor zagueiro do Brasil
A primeira mudança no Grêmio foi a saída de Luan para a entrada de Bobô. Sacando o melhor jogador da equipe, o Grêmio, impressionantemente, melhorou e começou a ditar o ritmo da partida. Logo depois, Roger ressuscitou um jogador inexplicável: Fernandinho, que ingressou na vaga de Giuliano. Até aí tudo bem, até vir a última substituição. Sai Douglas e entra Henrique Almeida, aos 36 minutos do segundo tempo.
Neste ponto, o Grêmio começou a atuar em um 4-2-4 surreal. O San Lorenzo dominou o meio campo, a posse de bola e as ações ofensivas – por óbvio, tinha mais atletas para controlar o jogo na meia-cancha. E o Grêmio apenas com Edinho e Maicon. Não perdemos, mas também não ganhamos – e corremos um risco imenso, para pouco ameaçar o adversário.
Um detalhe importante a ser ressaltado está relativo ao banco de reservas: a ausência de Lincoln. O meia de 17 anos, a maior promessa – quase realidade – do Grêmio, ficou de fora da partida e a justificativa não cola.
Na coletiva, Roger afirmou que Lincoln não foi relacionado por questões de características. Com um banco limitado na Copa Libertadores, Roger compôs o seus suplentes com características diversas, pensando nas necessidades que teria na partida. Segundo ele, ao ser questionado, Maicon, Giuliano e Luan fazem a função desempenhada por Douglas no meio campo – onde Lincoln seria o substituto imediato. O problema é que Roger sacou Douglas, Giuliano e Luan, deixando apenas os volantes Maicon e Edinho na partida, destruindo o meio campo do Grêmio e as pretensões de vitória.

Zagueiro Fred marcou um golaço de falta, sua especialidade
Fernandinho, um encosto na vida do Tricolor, vem e vai e não mostra nunca a eficiência necessária para merecer um lugar no time. Entrou bem ontem, mas durou pouco. Com dribles rápidos e precisos, passava facilmente dos marcadores, mas concluía suas jogadas da pior forma possível, fazendo sempre a pior escolha possível para o passe. Fernandinho tem um mérito no Grêmio: ter feito um gol no Grenal dos 5 a 0. Não creio que fará mais que isso.
Um fato estranho também recai sobre a ordem dos escolhidos a ingressar no jogo. No início da partida, Everton e Henrique Almeida eram os cotados para a vaga de Bolaños. Henrique, o preterido à titularidade, foi apenas o terceiro a entrar em campo, já num esquema completamente metamorfo.
O empate de ontem foi instável, pendeu para os dois lados. O Grêmio poderia ter matado o jogo em duas bolas na trave, mas correu muito mais riscos de dar a vitória ao adversário, cedendo-lhe a posse de bola e domínio do meio campo, muito pelas modificações de Roger.
O questionamento que fica é: onde anda a cabeça de Roger? Ou melhor: onde foram parar suas convicções? A cada jogo, uma surpresa, uma mudança. Aquele que não era aproveitado vira a solução; quem era convicção, não vai nem para o banco de reservas.
Não há nada perdido, ainda existe muito chão pela frente, mas Roger precisa rever suas estratégias para não ser enredado pela tática de outros treinadores, como vem acontecendo constantemente. Sem Bolaños, o Grêmio perde muito, mas não vivemos apenas de Miller. Temos que nos recuperar com o que tivermos à disposição e isso passa muito pela cabeça do treinador.
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Antes que o mais incendiário surja para me passar uma rasteira e dizer que quero derrubar o técnico gremista, digo que não tem nada perdido. São apenas questionamentos para compreender o verdadeiro culpado por um empate, que assim como poderia ter sido uma vitória, se bola X ou Y não batessem na trave, poderia ter sido uma derrota acachapante.
É difícil compreender o que Roger fala – com tantos termos técnicos e colocações complexas sobre o âmbito de jogo -, mais ainda o que pensa. Começando o jogo, optou por Everton para a posição de Miller Bolaños. Acertou. Everton foi o melhor em campo, junto de Pedro Geromel, no lado do Grêmio. Já suas trocar, suas opções não fazem sentido, tampouco suas explicações pós-jogo.
Pedro Geromel é disparadamente o melhor zagueiro do Brasil
A primeira mudança no Grêmio foi a saída de Luan para a entrada de Bobô. Sacando o melhor jogador da equipe, o Grêmio, impressionantemente, melhorou e começou a ditar o ritmo da partida. Logo depois, Roger ressuscitou um jogador inexplicável: Fernandinho, que ingressou na vaga de Giuliano. Até aí tudo bem, até vir a última substituição. Sai Douglas e entra Henrique Almeida, aos 36 minutos do segundo tempo.
Neste ponto, o Grêmio começou a atuar em um 4-2-4 surreal. O San Lorenzo dominou o meio campo, a posse de bola e as ações ofensivas – por óbvio, tinha mais atletas para controlar o jogo na meia-cancha. E o Grêmio apenas com Edinho e Maicon. Não perdemos, mas também não ganhamos – e corremos um risco imenso, para pouco ameaçar o adversário.
Um detalhe importante a ser ressaltado está relativo ao banco de reservas: a ausência de Lincoln. O meia de 17 anos, a maior promessa – quase realidade – do Grêmio, ficou de fora da partida e a justificativa não cola.
Na coletiva, Roger afirmou que Lincoln não foi relacionado por questões de características. Com um banco limitado na Copa Libertadores, Roger compôs o seus suplentes com características diversas, pensando nas necessidades que teria na partida. Segundo ele, ao ser questionado, Maicon, Giuliano e Luan fazem a função desempenhada por Douglas no meio campo – onde Lincoln seria o substituto imediato. O problema é que Roger sacou Douglas, Giuliano e Luan, deixando apenas os volantes Maicon e Edinho na partida, destruindo o meio campo do Grêmio e as pretensões de vitória.
Zagueiro Fred marcou um golaço de falta, sua especialidade
Fernandinho, um encosto na vida do Tricolor, vem e vai e não mostra nunca a eficiência necessária para merecer um lugar no time. Entrou bem ontem, mas durou pouco. Com dribles rápidos e precisos, passava facilmente dos marcadores, mas concluía suas jogadas da pior forma possível, fazendo sempre a pior escolha possível para o passe. Fernandinho tem um mérito no Grêmio: ter feito um gol no Grenal dos 5 a 0. Não creio que fará mais que isso.
Um fato estranho também recai sobre a ordem dos escolhidos a ingressar no jogo. No início da partida, Everton e Henrique Almeida eram os cotados para a vaga de Bolaños. Henrique, o preterido à titularidade, foi apenas o terceiro a entrar em campo, já num esquema completamente metamorfo.
O empate de ontem foi instável, pendeu para os dois lados. O Grêmio poderia ter matado o jogo em duas bolas na trave, mas correu muito mais riscos de dar a vitória ao adversário, cedendo-lhe a posse de bola e domínio do meio campo, muito pelas modificações de Roger.
O questionamento que fica é: onde anda a cabeça de Roger? Ou melhor: onde foram parar suas convicções? A cada jogo, uma surpresa, uma mudança. Aquele que não era aproveitado vira a solução; quem era convicção, não vai nem para o banco de reservas.
Não há nada perdido, ainda existe muito chão pela frente, mas Roger precisa rever suas estratégias para não ser enredado pela tática de outros treinadores, como vem acontecendo constantemente. Sem Bolaños, o Grêmio perde muito, mas não vivemos apenas de Miller. Temos que nos recuperar com o que tivermos à disposição e isso passa muito pela cabeça do treinador.
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