Foto: Carlos Macedo / Agência RBS
Houve dois Gre-Nais neste domingo na Arena Um deles, durou 90 minutos. Foi empate, mas o Inter saiu vencedor deste Gre-Nal. Porque o Inter de hoje é um time especulador diante do Grêmio. Ainda está em formação e com uma gurizada que saiu batizada da Arena. A vaga na semifinal da Primeira Liga veio como prêmio para um time abnegado.
Os primeiros 20 minutos do Grêmio foram avassaladores. O time impediu o Inter até de trocar passes em seu campo. A partir daí, os colorados se assentaram, passaram a jogar com mais desenvoltura e, no segundo tempo, poderiam ter vencido. A entrada de Henrique Almeida tirou muito da movimentação do Grêmio.
Agora, vamos para o segundo Gre-Nal. O do lance de William com o equatoriano Miller Bolaños. O lance no início da partida passou despercebido pelo árbitro Anderson Daronco e por boa parte de quem estava na Arena. Quem viu pela TV captou porque a imagem flagrou bem. William e Bolaños entraram fortes na disputa. E isso é comum e esperado em Gre-Nal.
O problema é que sobrou um braço do lateral do Inter no queixo do equatoriano do Grêmio. E a fratura custará uma cirurgia, morfina para aliviar a dor e 30 dias da maior contratação do Grêmio para esta temporada. O que significa que verá a fase de grupos pela TV. Bolaños deve perder também os jogos do Equador nas Eliminatórias, no fim deste mês.
O futebol é um esporte agressivo, de contato, de força física. William deixou o braço, a imagem mostra. É claro que nunca passou pela sua cabeça quebrar a mandíbula do companheiro. Os jogadores são regidos por uma espécie de código de ética. Ninguém faz para o rival o que não gostaria de sofrer. Mas o braço no lugar errado acabou provocando o estrago. Péssimo. Mas ficou pior depois do jogo.
Os discursos de lado a lado foram exagerados no lado azul e desastrosos no lado vermelho. O Grêmio tinha razão de reclamar, mas elevou o tom demais. A imagem do jogador no vestiário impactou, disse o diretor executivo Rui Costa. E acredito nisso.
Mas em alguns momentos é preciso controlar os nervos, administrar e respirar.
Depois, veio o lado vermelho. E foi um desastre. Argel poderia _ e deveria _ ir além do que o "Não vi o lance". Se não viu, pelo menos, tinha obrigação de lamentar a lesão. Se o Inter acredita que tenha sido "acidente de trabalho", isso já era razão para se solidarizar. Em seguida, o vice de futebol Carlos Pellegrini falou em "superdimensionar" o fato. Como se fosse possível aumentar um fato desse tamanho.
Esse outro Gre-Nal, deflagrado pela fratura de Bolaños, não teve vencedor. Aliás, teve apenas perdedores. E a rivalidade não pode ser razão para explicar tantos nervos a flor da pele. Ela tem limite. E andam passando bastante dele.
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