Foto: Montagem sobre fotos / BD/Agência RBS
Roger e Argel devem ter falado sobre os pontos críticos do clássico deste domingo para seus atletas. Elencamos abaixo os principais elementos que devem estar nas estratégias dos dois lados para o desafio da Arena. Confira.
Grêmio
1) Movimentar os homens de frente
Por característica e pela condição de mandante, o Grêmio deve tomar a iniciativa e ser mais ofensivo do que o rival. É o que o time de Roger faz na esmagadora maioria dos jogos. O que não significa que sempre dê certo. Um problema recorrente da equipe é a falta de profundidade. Tem domínio, controle territorial, posse de bola, mas não consegue criar chances de gol. Para minimizá-lo, a movimentação das peças de frente é fundamental. A inserção de Bolaños nessa mecânica é interessante por conta de sua versatilidade. O equatoriano pode atuar nas quatro funções mais ofensivas, o que o faz flutuar por todo o terço final do campo, abrindo espaço para os companheiros.
2) Marcar a saída de bola
O "abafa" foi parte decisiva do sucesso inicial de Roger no comando do Grêmio. Durante a oscilação que marcou os jogos pré-LDU, a marcação adiantada diminuiu de intensidade. Contra os equatorianos, voltou com tudo, em uma mostra da importância que tem, tanto para o ataque quanto para a defesa. Quando retoma a bola na frente, o Grêmio vê facilitada a tarefa de criar chances de gol. Mais do que isso: torna-se mais seguro atrás, já que apressa as ações do adversário logo no início de suas jogadas, forçando-o ao erro.
3) Vigiar Anderson
A evolução de Anderson nos últimos jogos não está totalmente consolidada. O ex-gremista ainda não teve uma atuação destacada diante de adversários de peso. Ainda assim, é prudente tomar cuidado com sua movimentação, especialmente porque ela tem sido importante para o Inter. Argel não tem escalado o camisa 8 em uma posição centralizada, até porque em seu 4-4-2 não há essa figura. Posicionado pelo lado esquerdo ou como segundo atacante, Anderson se vê obrigado a se deslocar para a região central. Quando faz esse movimento, pode confundir a marcação. Os volantes têm de estar especialmente atentos para não permitir que o meia apareça às suas costas com liberdade.
Inter
1) Precisão no início das jogadas
Dificuldade recorrente do Inter há algumas temporadas, a saída de bola terá importância decisiva no Gre-Nal. O Grêmio deve pressionar na frente, faz parte de sua característica, e o time de Argel tem de encontrar alternativas para iniciar as jogadas com precisão e lucidez. A tarefa torna-se mais complicada por conta da ausência de Fernando Bob, homem encarregado de comandar a transição desde o começo do ano. Dourado terá de assumir a função e precisa de ajuda. A aproximação de meias e até atacantes para dar opção de passe é essencial. Se o Inter não construir alternativas para sair com a bola no chão, só restará o chutão, que entregará de volta ao Grêmio o que ele mais quer: a bola.
2) Coragem para atacar
É natural a tendência de o Grêmio atacar, tomar a iniciativa do jogo diante do seu torcedor. O que não significa que o Inter tenha de abdicar de eventuais investidas à frente, até para não sobrecarregar o sistema defensivo e colocar mais pressão sobre sua saída de bola. Quando o time aparecer no campo ofensivo, têm de aproveitar para promover um avanço em bloco, com a linha defensiva sem medo de ir à frente. Por mais que o rival seja um especialista na marcação adiantada, esse Inter também teve momentos em que beneficiou-se do "abafa". Um deles foi diante do próprio Grêmio, no último Gre-Nal, em que construiu sua vitória a partir da pressão sobre a transição gremista.
3) Contra-ataque lúcido
De nada adiantará se o Inter recuar e, após o desarme, buscar o contra-ataque por meio de chutões. A saída de bola, mencionada no item 1, será decisiva para acionar o contragolpe, uma arma que pode ser decisiva no domingo. Argel tem abundância de jogadores velozes e com capacidade de drible no grupo. Sasha, Andrigo e Aylon, só para citar exemplos de quem deve ser titular, podem cair pelos lados e explorar os recorrentes problemas de marcação do Grêmio na região próxima aos flancos.
* ZH Esportes
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Grêmio
1) Movimentar os homens de frente
Por característica e pela condição de mandante, o Grêmio deve tomar a iniciativa e ser mais ofensivo do que o rival. É o que o time de Roger faz na esmagadora maioria dos jogos. O que não significa que sempre dê certo. Um problema recorrente da equipe é a falta de profundidade. Tem domínio, controle territorial, posse de bola, mas não consegue criar chances de gol. Para minimizá-lo, a movimentação das peças de frente é fundamental. A inserção de Bolaños nessa mecânica é interessante por conta de sua versatilidade. O equatoriano pode atuar nas quatro funções mais ofensivas, o que o faz flutuar por todo o terço final do campo, abrindo espaço para os companheiros.
2) Marcar a saída de bola
O "abafa" foi parte decisiva do sucesso inicial de Roger no comando do Grêmio. Durante a oscilação que marcou os jogos pré-LDU, a marcação adiantada diminuiu de intensidade. Contra os equatorianos, voltou com tudo, em uma mostra da importância que tem, tanto para o ataque quanto para a defesa. Quando retoma a bola na frente, o Grêmio vê facilitada a tarefa de criar chances de gol. Mais do que isso: torna-se mais seguro atrás, já que apressa as ações do adversário logo no início de suas jogadas, forçando-o ao erro.
3) Vigiar Anderson
A evolução de Anderson nos últimos jogos não está totalmente consolidada. O ex-gremista ainda não teve uma atuação destacada diante de adversários de peso. Ainda assim, é prudente tomar cuidado com sua movimentação, especialmente porque ela tem sido importante para o Inter. Argel não tem escalado o camisa 8 em uma posição centralizada, até porque em seu 4-4-2 não há essa figura. Posicionado pelo lado esquerdo ou como segundo atacante, Anderson se vê obrigado a se deslocar para a região central. Quando faz esse movimento, pode confundir a marcação. Os volantes têm de estar especialmente atentos para não permitir que o meia apareça às suas costas com liberdade.
Inter
1) Precisão no início das jogadas
Dificuldade recorrente do Inter há algumas temporadas, a saída de bola terá importância decisiva no Gre-Nal. O Grêmio deve pressionar na frente, faz parte de sua característica, e o time de Argel tem de encontrar alternativas para iniciar as jogadas com precisão e lucidez. A tarefa torna-se mais complicada por conta da ausência de Fernando Bob, homem encarregado de comandar a transição desde o começo do ano. Dourado terá de assumir a função e precisa de ajuda. A aproximação de meias e até atacantes para dar opção de passe é essencial. Se o Inter não construir alternativas para sair com a bola no chão, só restará o chutão, que entregará de volta ao Grêmio o que ele mais quer: a bola.
2) Coragem para atacar
É natural a tendência de o Grêmio atacar, tomar a iniciativa do jogo diante do seu torcedor. O que não significa que o Inter tenha de abdicar de eventuais investidas à frente, até para não sobrecarregar o sistema defensivo e colocar mais pressão sobre sua saída de bola. Quando o time aparecer no campo ofensivo, têm de aproveitar para promover um avanço em bloco, com a linha defensiva sem medo de ir à frente. Por mais que o rival seja um especialista na marcação adiantada, esse Inter também teve momentos em que beneficiou-se do "abafa". Um deles foi diante do próprio Grêmio, no último Gre-Nal, em que construiu sua vitória a partir da pressão sobre a transição gremista.
3) Contra-ataque lúcido
De nada adiantará se o Inter recuar e, após o desarme, buscar o contra-ataque por meio de chutões. A saída de bola, mencionada no item 1, será decisiva para acionar o contragolpe, uma arma que pode ser decisiva no domingo. Argel tem abundância de jogadores velozes e com capacidade de drible no grupo. Sasha, Andrigo e Aylon, só para citar exemplos de quem deve ser titular, podem cair pelos lados e explorar os recorrentes problemas de marcação do Grêmio na região próxima aos flancos.
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