Foto: André Ávila / Agência RBS
No Equador, são famosos os confrontos entre os irmãos Bolaños. Na final do Campeonato Equatoriano de 2014, Alex, seis anos mais velho, jogava pelo Barcelona, e Miller defendia o Emelec. É como se um Gre-Nal decidisse o Brasilerão. No segundo jogo, Alex deu uma entrada violenta no caçula. Tão violenta que levou o cartão vermelho direto. Com um a mais, o Emelec fez 3 a 1 e festejou o título. No vestiário, o presidente do Barcelona demitiu Alex, decisão que seria revogada depois.
Dois meses antes, eles haviam protagonizado outra polêmica. No intervalo de um Barcelona x Emelec, os Bolaños trocaram a camiseta, em gesto amável. Começado o segundo tempo, um adversário rasgou a camiseta de Miller. Não havia outra reserva, e Alex se recusou a devolver ao irmão a que havia levado para o vestiário. Resultado, o meia-atacate foi impedido pelo juiz de voltar. O clássico acabou em 1 a 0 para o Barcelona e em revolta da direção do Emelec.
A esse histórico soma-se as discussões frequentes quando estavam juntos na LDU. Tão frequentes que o presidente do clube, Esteban Paz, admitiu que isso havia motivado a saída de Alex do clube. A mãe dos Bolaños, Leila Reasco, garante que, fora de campo, a relação entre os irmãos é excelente. São unidos e se ajudam. A rivalidade seria originada pelas apostas que fazem. Dona Leila conta que, em jogos normais, estipulavam US$ 5 mil ao ganhador. Na final de 2014, dobraram o valor.
— Gostam de apostar entre eles, por isso jogam daquela forma — diz a mãe, por telefone.
Os irmãos voltaram a se encontrar na seleção na última convocação de 2015. Hoje no Aucas e com 31 anos, Alex recuperou terreno. Mas verá o irmão de longe outra vez, assim como aconteceu quando Miller jogou no Chivas USA.
A negociação com o Grêmio, aliás, é um capítulo à parte. Quando fez a primeira sondagem, o executivo Rui Costa ouviu do presidente do Emelec, Nassib Neme, a pedida de US$ 8 milhões. Mas no jogo seguinte, Miller fez três gols, e Rui recebeu mensagem de Neme:
— Agora, são US$ 10 milhões.
O meia-atacante acabou vindo pela metade. Segundo seu empresário, José Chamorro, o Pepe, pesou o projeto gremista:
— As pessoas do Grêmio me pareceram muito sérias. Fizeram proposta muito formal. Tivemos ofertas mais altas, mas o presidente do Emelec sempre respeitou a decisão do jogador. E Miller decidiu que só sairia para jogar no Grêmio. Se identificou muito com o que apresentaram do clube.
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No Equador, são famosos os confrontos entre os irmãos Bolaños. Na final do Campeonato Equatoriano de 2014, Alex, seis anos mais velho, jogava pelo Barcelona, e Miller defendia o Emelec. É como se um Gre-Nal decidisse o Brasilerão. No segundo jogo, Alex deu uma entrada violenta no caçula. Tão violenta que levou o cartão vermelho direto. Com um a mais, o Emelec fez 3 a 1 e festejou o título. No vestiário, o presidente do Barcelona demitiu Alex, decisão que seria revogada depois.
Dois meses antes, eles haviam protagonizado outra polêmica. No intervalo de um Barcelona x Emelec, os Bolaños trocaram a camiseta, em gesto amável. Começado o segundo tempo, um adversário rasgou a camiseta de Miller. Não havia outra reserva, e Alex se recusou a devolver ao irmão a que havia levado para o vestiário. Resultado, o meia-atacate foi impedido pelo juiz de voltar. O clássico acabou em 1 a 0 para o Barcelona e em revolta da direção do Emelec.
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— Gostam de apostar entre eles, por isso jogam daquela forma — diz a mãe, por telefone.
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O meia-atacante acabou vindo pela metade. Segundo seu empresário, José Chamorro, o Pepe, pesou o projeto gremista:
— As pessoas do Grêmio me pareceram muito sérias. Fizeram proposta muito formal. Tivemos ofertas mais altas, mas o presidente do Emelec sempre respeitou a decisão do jogador. E Miller decidiu que só sairia para jogar no Grêmio. Se identificou muito com o que apresentaram do clube.
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