Nem tanto pela derrota, mais pelo desempenho: o Grêmio não foi bem no México, contra o Toluca, pela estreia da Libertadores. E isso se deveu a uma série de fatores - como a qualidade do adversário, por exemplo - mas o Grêmio segue sem repetir a intensidade que o caracterizou em 2015.
Como o técnico Roger Machado disse em entrevista exclusiva ao Painel Tático, o desafio do Tricolor Gaúcho nesse ano é rodar a bola de forma mais rápida. Quanto mais rápidos os toques e a troca de passes, mais desnorteado o adversário fica, abrindo espaços na intermediária e na área. O Grêmio não mudou: o posicionamento inicial do time continua sendo o 4-2-3-1, com Luan na referência e uma linha de meias formada por Douglas, Giuliano e Éverton - e o modelo, a forma como o time joga também é a mesma. O que não é o mesma é a execução
O gol do Toluca: velocidade para quebrar a marcação
A jogada do gol começou num lançamento da zaga do Toluca, que achou o lateral e o ponta. Vale lembrar que a proposta de Roger é trabalhar a marcação zonal, mas em diversos momentos ela vira uma marcação pessoal - o adversário se movimenta, e para exercer uma pressão em quem está com a bola é preciso se desgarrar da linha. Foi o que aconteceu: o lançamento achou o lateral mexicano de forma tão rápida que Giuliano (e Edinho, que ocupa o setor direito e poderia dar essa pressão) ficaram pra trás, deixando o lateral livre para apoiar e cruzar.
Trocar passes também uma é responsabilidade de quem recebe
A intensa troca de passes do Grêmio acontecia por causa de Douglas, o camisa 10 clássico que “pifava” Luan? Não! Acontecia pela movimentação coordenada de todo o time. Afinal, trocar passes é também um ato coletivo. Se ninguém se desloca, como vai receber a bola com a marcação colada? Mesmo com 1 a mais, o Grêmio não penetrou na defesa do Toluca pela falta dessa movimentação. Veja a imagem: TODAS as poucas opções de passe à frente de Douglas estão marcadas. Faltou o jogo entrelinhas, quando o jogador se desloca a um espaço livre para receber. Difícil com essa distância pequena entre os jogadores mexicanos.

“Espírito" de Libertadores ou intensidade de Libertadores?
Roger disse ao blog que intensidade é conseguir cumprir a demanda do jogo com velocidade e concentração, tendo um número maior de ações. O Grêmio seguiu seu modelo de jogo, mas pecou na intensidade. Pegue a imagem abaixo, que mostra como o time se comportou alguns segundos após recuperar a posse. Veja quem começa a se movimentar para frente (gerando opções de passe pra quem tá com a bola): apenas 2 jogadores (setinhas). Menos concentração, menos movimentos coletivos, menos demandas cumpridas.

Futebol é uma série de fatores: tático, técnico, físico, psicológico, social….é muito raso escolher apenas um fator, geralmente o anímino e subjetivo, para explicar um jogo. Não faltou “espírito de Libertadores” ao Grêmio, faltou intensidade e execução do que é proposto - o que pode normalmente ser corrigido em 2016.
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A jogada do gol começou num lançamento da zaga do Toluca, que achou o lateral e o ponta. Vale lembrar que a proposta de Roger é trabalhar a marcação zonal, mas em diversos momentos ela vira uma marcação pessoal - o adversário se movimenta, e para exercer uma pressão em quem está com a bola é preciso se desgarrar da linha. Foi o que aconteceu: o lançamento achou o lateral mexicano de forma tão rápida que Giuliano (e Edinho, que ocupa o setor direito e poderia dar essa pressão) ficaram pra trás, deixando o lateral livre para apoiar e cruzar.
Trocar passes também uma é responsabilidade de quem recebe
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