Foto: Lucas Uebel, Grêmio FBPA.
Não quero ser uma das “cornetinhas do ar-condicionado”, como se referiu Renato Portaluppi sobre certos jornalistas que acham que sabem demais e exageram nas críticas - além da falta de profissionalismo, com o clubismo notório desses torcedores colorados. Mas precisamos avaliar nosso time do coração, para entender o que pode melhorar e o que está de bom tamanho, ou até o que está muito bom. Minha crítica principal é que o Grêmio, apesar de parecer ter evoluído muito no jogo contra o Brasil de Pelotas retrancado, é um time que parece ter medo de chutar a gol, ou de chutar a gol com força e confiança.
O primeiro tempo foi um filme de terror: em 40 minutos, apenas dois chutes a gol. No fim, a coroação do “martírio” com uma pintura de Franco Cristaldo, para mim o melhor meia do Rio Grande do Sul. Aliás, conseguiu jogar 90 minutos após 4 meses e foi o melhor em campo, com Villasanti, João Pedro, Geromel e Diego Costa.
Porém, o segundo tempo foi um bálsamo, apesar dos gols que não poderiam ter sido desperdiçados. Diego Costa, em seu segundo jogo como titular, guardou seu segundo tento. É goleador. Tem faro de gol. Não à toa, jogou em times de ponta da Europa, tem uma carreira brilhante. Em compensação, Villasanti teve de marcar incansavelmente, o que faz muito bem, e não pôde utilizar seu chute preciso para fazer gols ou dar assistências - Pepê deve sair do time para a entrada do “motorzinho” Du Queiroz, ou até mesmo de Dodi, mas o ideal seria a contratação de um bom primeiro volante. O Grêmio precisa de uma proteção aos zagueiros.
Continuando sobre o fato de o Grêmio ter medo de chutar a gol: é verdade que teve 19 chances, contra 4 do Brasil, mas aí é que fica mais preocupante: 19 bolas no ataque para entrar duas. É verdade também que Nobre Bins, que já prejudicou o Grêmio em outras ocasiões no VAR, inclusive em GREnal, não permitiu que o árbitro analisasse as imagens do pênalti em Diego Costa - foi penalidade máxima, o jogador gremista foi calçado.
Aguardo um futuro em que os técnicos terão direito de pedir ao árbitro para avaliar em vídeo, ao menos de uma a três vezes no jogo, lances polêmicos. Isso diminuiria muito os “erros”. Muitas vezes, não chamam o VAR para que as imagens não sejam expostas e não tenham de marcar o lance que estão negligenciando. VAR existe para ser usado, só “conversinha” por áudio não garante nada.
Para além disso, Gustavo Nunes é craque, garoto que oscila, fez boas jogadas e por pouco não deixou o seu, mas precisa aprimorar o “acabamento”. O guri de ouro, e Nathan Fernandes, outra promessa, Pavón - que, apesar de apagado, começou a jogada do segundo gol -, Diego Costa, Pepê ou Du Queiroz ou Dodi, Cristaldo, Villasanti, João Pedro, Mayk, todos precisam chutar a gol. E saber passar a bola de primeira, fazer triangulações e trocas de posição. O Grêmio tem qualidade em seu elenco. Aguardamos a volta de Soteldo.
Enfim, para terminar: as lesões continuam, Mayk saiu machucado. São 9 lesões graves em 2 meses. Ainda não se sabe se Mayk tem uma lesão, ou se é grave, e espero que não, mas significa que a preparação física não está sendo bem feita, mesmo após a saída de Reverson Pimentel. E que o DM está demorando demais para “entregar” os machucados, mesmo após o Grêmio ter adquirido equipamentos como a câmara hiperbárica, e ter trocado o “time” de médicos, fisioterapeuta e nutricionista.
São jogadores jovens, e não conseguem correr ou se lesionam quando correm. É algo que o presidente Guerra precisa resolver com Renato. Hoje, um time começa pelo desempenho físico.
Leila Krüger
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Não quero ser uma das “cornetinhas do ar-condicionado”, como se referiu Renato Portaluppi sobre certos jornalistas que acham que sabem demais e exageram nas críticas - além da falta de profissionalismo, com o clubismo notório desses torcedores colorados. Mas precisamos avaliar nosso time do coração, para entender o que pode melhorar e o que está de bom tamanho, ou até o que está muito bom. Minha crítica principal é que o Grêmio, apesar de parecer ter evoluído muito no jogo contra o Brasil de Pelotas retrancado, é um time que parece ter medo de chutar a gol, ou de chutar a gol com força e confiança.
O primeiro tempo foi um filme de terror: em 40 minutos, apenas dois chutes a gol. No fim, a coroação do “martírio” com uma pintura de Franco Cristaldo, para mim o melhor meia do Rio Grande do Sul. Aliás, conseguiu jogar 90 minutos após 4 meses e foi o melhor em campo, com Villasanti, João Pedro, Geromel e Diego Costa.
Porém, o segundo tempo foi um bálsamo, apesar dos gols que não poderiam ter sido desperdiçados. Diego Costa, em seu segundo jogo como titular, guardou seu segundo tento. É goleador. Tem faro de gol. Não à toa, jogou em times de ponta da Europa, tem uma carreira brilhante. Em compensação, Villasanti teve de marcar incansavelmente, o que faz muito bem, e não pôde utilizar seu chute preciso para fazer gols ou dar assistências - Pepê deve sair do time para a entrada do “motorzinho” Du Queiroz, ou até mesmo de Dodi, mas o ideal seria a contratação de um bom primeiro volante. O Grêmio precisa de uma proteção aos zagueiros.
Continuando sobre o fato de o Grêmio ter medo de chutar a gol: é verdade que teve 19 chances, contra 4 do Brasil, mas aí é que fica mais preocupante: 19 bolas no ataque para entrar duas. É verdade também que Nobre Bins, que já prejudicou o Grêmio em outras ocasiões no VAR, inclusive em GREnal, não permitiu que o árbitro analisasse as imagens do pênalti em Diego Costa - foi penalidade máxima, o jogador gremista foi calçado.
Aguardo um futuro em que os técnicos terão direito de pedir ao árbitro para avaliar em vídeo, ao menos de uma a três vezes no jogo, lances polêmicos. Isso diminuiria muito os “erros”. Muitas vezes, não chamam o VAR para que as imagens não sejam expostas e não tenham de marcar o lance que estão negligenciando. VAR existe para ser usado, só “conversinha” por áudio não garante nada.
Para além disso, Gustavo Nunes é craque, garoto que oscila, fez boas jogadas e por pouco não deixou o seu, mas precisa aprimorar o “acabamento”. O guri de ouro, e Nathan Fernandes, outra promessa, Pavón - que, apesar de apagado, começou a jogada do segundo gol -, Diego Costa, Pepê ou Du Queiroz ou Dodi, Cristaldo, Villasanti, João Pedro, Mayk, todos precisam chutar a gol. E saber passar a bola de primeira, fazer triangulações e trocas de posição. O Grêmio tem qualidade em seu elenco. Aguardamos a volta de Soteldo.
Enfim, para terminar: as lesões continuam, Mayk saiu machucado. São 9 lesões graves em 2 meses. Ainda não se sabe se Mayk tem uma lesão, ou se é grave, e espero que não, mas significa que a preparação física não está sendo bem feita, mesmo após a saída de Reverson Pimentel. E que o DM está demorando demais para “entregar” os machucados, mesmo após o Grêmio ter adquirido equipamentos como a câmara hiperbárica, e ter trocado o “time” de médicos, fisioterapeuta e nutricionista.
São jogadores jovens, e não conseguem correr ou se lesionam quando correm. É algo que o presidente Guerra precisa resolver com Renato. Hoje, um time começa pelo desempenho físico.
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