Desde quando o Campeonato Brasileiro passou a assim ser chamado, em 1971, o Grêmio foi vice-campeão em quatro oportunidades (1982, 2008, 2013 e 2023). A mais recente delas foi nesta quarta-feira (6), ao terminar a competição dois pontos atrás do Palmeiras.
Há 10 anos, o Tricolor também ficou na segunda colocação, mas a distância para o líder foi bem maior. O Grêmio, igualmente comandado por Renato Portaluppi, somou 65 pontos, 11 a menos que o Cruzeiro do treinador Marcelo Oliveira.
Naquele ano, o elenco gremista teve contratações badaladas, como Hernán Barcos, Eduardo Vargas, André Santos, Cris, Dida, entre outros atletas avalizados pelo treinador Vanderlei Luxemburgo, que havia encerrado o ano anterior nas graças da torcida pela classificação à Libertadores.
A temporada também marcava o retorno de Fábio Koff à presidência do Grêmio. O dirigente multicampeão voltava sob a promessa de recolocar o clube no caminho das vitórias. Na época, o Grêmio ainda enfrentava o jejum de mais de 10 anos sem títulos de relevância.
As contratações não renderam o esperado, o time gremista caiu nas oitavas da Libertadores e amargou maus resultados na largada do Brasileirão. Renato Portaluppi retornou no meio da temporada, assim como ocorreria outras vezes nos anos seguintes, para salvar a temporada do Grêmio, a primeira da recém inaugurada Arena.
2008
Sob o comando de Celso Roth, o Grêmio viu o título do Brasileirão de 2008 escorrer por entre os dedos pouco a pouco. Quem ficou com a glória foi o São Paulo, que chegou a estar 11 pontos atrás dos gaúchos. Após finalizar o primeiro turno na liderança, o time comandado por Celso Roth acumulou maus resultados, ao passo que houve melhora do desempenho do time de Muricy Ramalho.
O elenco do Grêmio naquele ano tinha nomes que, apesar de não conquistarem títulos, ficaram na memória dos gremista, pela qualidade ou pelo folclore do futebol. Entre eles, o goleiro Victor, o zagueira Réver, o lateral-esquerdo Anderson Pico, os meias Tcheco e Roger Flores, atual comentarista e apresentador do SporTV, o artilheiro Jonas e a então revelação da base Douglas Costa.
1982
Foi o vice-campeonato fora da Era dos pontos corridos. Atual campeão brasileiro, o Grêmio encarou o Flamengo na final de 1982. O Rubro-negro era o vencedor de 1980. Portanto, era uma final de gigantes.
O elenco do Grêmio já contava com ídolos que seriam campeões da Libertadores e do mundo em 1983: Paulo Roberto, De León, Paulo César Magalhães e Renato Portaluppi.
A fórmula da competição previa que o campeão seria definido em uma melhor de três. No Maracanã, os times empataram em 1 a 1. Outra igualdade ocorreu no Olímpico, sem gols. No terceiro jogo, o Grêmio foi derrotado com um gol do centroavante Nunes, que deu a taça ao Flamengo de Zico.
Entretanto, até hoje há quem reclame da arbitragem daquele confronto, principalmente de um lance a favor dos Grêmio no qual a bola teria entrado, mas o gol não foi assinalado. Também há a reclamação de que a mesma bola teria sido rebatida, com a mão, por Andrade, em cima da linha da goleira.
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