O Brasileirão 2023 promete ser o mais disputado dos últimos anos. E há alguns elementos que explicam isso.
Os chamados 12 clubes grandes do país estão de volta à elite. Algo que não acontecia desde a edição 2019 da Série A.
Três dos grandes se tornaram SAFs e receberam injeção de dinheiro: Cruzeiro, Vasco e Botafogo.
Há clubes que eram de um degrau mais baixo, estruturam-se e ficaram mais relevantes financeiramente: é o caso de Athletico, Red Bull Bragantino e, mais recentemente, o Bahia.
Tem a turma que surpreendeu nos últimos anos e fez campanhas acima do esperado, como Fortaleza, América-MG, que virou SAF e busca investidor, e Cuiabá, que sempre foi empresa. O Goiás é clube associativo, mas ficou em 13º no ano passado.
Pela tendência dos últimos anos e a campanha do ano passado, o Palmeiras de Abel Ferreira segue como um dos principais favoritos ao título.
Talvez a gente vá disputar um dos maiores Campeonatos Brasileiros, mais difíceis de todos os tempos, de muitos times competitivos, os times virando SAF, investindo. A gente sabe que não vai ter facilidade, todos os jogos serão competitivos, então tem de começar bem
Weverton, goleiro do Palmeiras
A lógica financeira, inclusive, costuma fazer sentido em competições de pontos corridos. Logo, quem mais investe tende a terminar nas melhores posições. A disputa fica embaralhada pelo contexto dos principais concorrentes.
Flamengo: Tem um elenco estrelado, superou R$ 1 bilhão de receita no ano passado, mas vive uma confusão no comando técnico, chega ao Brasileirão sem técnico efetivo.
Atlético-MG: Vem de um período de atritos com o técnico Eduardo Coudet, mas foi campeão mineiro e conta com bons jogadores, como Hulk e Paulinho.
Fluminense: é quem tem menor poderio financeiro entre os citados até agora, mas o time de Fernando Diniz se acertou e Cano não para de fazer gols.
Minha percepção é que é a Série A mais disputada dos últimos anos. São 15 times com muita força financeira e histórica. A gente encara como competição dificílima. Montamos o elenco pensando nisso, para encarar essa competição que será extremamente disputada, em todos os lugares da tabela. O campeonato promete muito, grandes duelos, muito equilíbrio, o que faz com que o futebol brasileiro seja um dos mais imprevisíveis do mundo
Marcelo Paz, presidente do Fortaleza
O Internacional foi vice-campeão em 2022, mas está cambaleante na temporada atual — caiu na semifinal do Gauchão, começou a Libertadores empatando e venceu apertado o CSA na Copa do Brasil. Por outro lado, o Grêmio voltou à elite, foi campeão gaúcho e tem Luis Suárez como astro.
"O Campeonato Brasileiro é uma competição que exige ao máximo do clube. Sua importância e nível de dificuldade fazem com que cada jogo seja uma decisão. Entendemos que nesta temporada o nível irá se manter muito alto", disse Alessandro Barcelos, presidente do Inter.
Entre os paulistas, Corinthians, Santos e São Paulo estão devendo boas atuações na temporada. Tanto que os três nem na final do estadual chegaram. O desempenho é preocupante.
O Brasileiro, sem sombra de dúvida, é uma competição muito dura, para mim o mais difícil que eu disputei em toda a minha carreira, pela regularidade que você precisa ter ao longo de meses de competição, equipes de altíssimo nível, de todos os estados. Você só vai encontrar indicadores de dificuldades. A maior palavra que tenho para essa competição é você ser regular, porque se você não tiver isso, não vai conquistar o título
Alessandro, gerente de futebol do Corinthians
Vasco, Botafogo e Cruzeiro ainda estão em reconstrução após a transformação em SAF. O Botafogo pelo menos já estava na Série A em 2022, enquanto os outros dois voltam neste ano.
O Bahia também tem cara de SAF, embora não tenha completado a migração ainda. Mas já recebeu investimentos, dirigentes trazidos pelo Grupo City e jogadores da matriz inglesa. É mais um que pode engrossar a lista de aspirantes a lugares nobres na tabela.
O campeonato será muito difícil, com a volta da maioria dos grandes, de grandes torcidas. SAFs, novos investimentos, vários clubes reestruturados. Mas temos convicção no trabalho que está sendo feito, confiança no elenco e no corpo técnico. Nosso objetivo é muito claro: marcar que esse ano seja a volta do Cruzeiro a competições internacionais. A ideia é essa, com essa cabeça que a gente está olhando
Gabriel Lima, CEO do Cruzeiro
O cenário quanto ao rebaixamento fica imprevisível neste ano pela competitividade de alguns e falta de desempenho de outros. O Cuiabá passou perto na temporada passada, terminando em 16º, assim como Coritiba (15º), Red Bull Bragantino (14º) e Goiás (13º).
O Brasileiro deste ano promete ser ainda mais desafiador. A cada ano, o futebol nacional vem se tornando mais competitivo, com os clubes adotando novos modelos de gestão, com a chegada de novos patrocinadores e mais investimentos. Todos esses fatores acirram ainda mais a disputa. No ano em que completamos 80 anos de história, celebramos a nossa 42ª participação na principal competição nacional e estamos muito focados em fazer um campeonato ainda melhor que em 2022
Paulo Rogério Pinheiro, presidente do Goiás
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