GZH Tricolor
Para marcar o Dia Internacional da Mulher, a reportagem de GZH assistiu a jogos ao lado de torcedoras da dupla Gre-Nal. Junto da estudante de Educação Física Fernanda Zillmer, 25 anos, presenciamos a goleada gremista por 6 a 1 sobre o Novo Hamburgo, em 24 de fevereiro, pela 9ª rodada do Gauchão.
Mas a alegria de ver o time triunfar em campo não vem sem uma dose de superação. As torcedoras contam sobre as agruras enfrentadas por elas em um ambiente que ainda carrega preconceito contra a presença feminina. Dentro e fora do campo.
Milhares de meninas herdam o fanatismo por um clube diante da influência paterna. Mas o caso da estudante porto-alegrense Fernanda Zillmer, 25 anos, é diferente.
Foi com a parceria da mãe, Patrícia, que a aluna do curso de Educação Física virou gremista. Daquelas que não perde um jogo no estádio. Numa noite de sexta-feira, em 26 de fevereiro, contra o Novo Hamburgo, elas estavam lá e festejaram a goleada por 6 a 1.
O pai dela, Alexandre Araújo, também é gremista. Mas prefere ficar em casa. Vitor, irmão gêmeo de Fernanda, é colorado.
— A minha mãe sempre via os jogos do Grêmio na TV. Isso foi incentivando brincadeiras de futebol em casa. Um dia minha mãe me deu uma bola rosa e uma azul para o meu irmão. Mas eu achei linda a bola do Grêmio e peguei pra mim.
Para Fernanda, o dia de jogo do Grêmio é o dia mais cheio da semana. Na mochila, já leva para o trabalho uma camisa tricolor (tem mais de 20 peças em casa).
Patrícia busca a filha no trabalho (é recreacionista em uma escola) e juntas vão ao estádio, onde encontram as amigas. O pré-jogo geralmente é dentro da Arena, comendo pipoca e tomando refrigerante. Juntas, encontram-se com amigas. No dia 26, viram o jogo com as amigas Maria Helena e Luana Oliveira.
— Há sete anos que a gente vem sempre. Não faltamos a nenhum jogo. Na alegria e na tristeza, na série A ou B. Criamos amizades aqui — diz Patrícia.
As quatro são hiperativas. Gritam com juiz, com os jogadores gremistas que estão no aquecimento, com o goleiro nos dois tempos e até com o mascote do time. Apesar do nervosismo, Fernanda é uma torcedora confiante, e não pode nem ouvir falar em derrota.
O primeiro gol veio logo aos três minutos, com Vina. A primeira reação da jovem foi abraçar a mãe e gritar um sonoro "Vamos, Grêmio". Foram cinco comemorações em apenas 27 minutos. Mas a maior festa veio na segunda etapa, com o gol de Luis Suárez. A comemoração foi tão grande que sobrou até para a repórter de ZH, que foi abraçada por Fernanda e Patrícia.
Após a partida, o retorno para casa leva cerca de 40 minutos, mas se soma a isso mais duas horas até conseguir se desligar da emoção do jogo. Até a próxima partida, em que as duas farão o mesmo ritual. Tão grande é o amor da Fernanda pelo clube que teve até uma promessa. No final da última temporada, a jovem afirmou:
— Prometi que se o time subisse, eu iria da minha casa até a Arena a pé (10km). E vou cumprir no primeiro jogo do Brasileirão. O Grêmio é alegria nas vitórias, tristeza nas derrotas. Mas não importa, eu estou sempre aqui.
Fernanda, que gosta de jogar futebol, também acompanha o Grêmio feminino.
— Acredito que a presença feminina possa crescer ainda mais nas arquibancadas e em outros setores ligados ao esporte. Hoje já temos mulheres repórteres, jogadoras, árbitras, narradoras, comentaristas. São conquistas importantes.
Importantes, Esporte, Setores, Jogadaras, Jogar
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O pai dela, Alexandre Araújo, também é gremista. Mas prefere ficar em casa. Vitor, irmão gêmeo de Fernanda, é colorado.
— A minha mãe sempre via os jogos do Grêmio na TV. Isso foi incentivando brincadeiras de futebol em casa. Um dia minha mãe me deu uma bola rosa e uma azul para o meu irmão. Mas eu achei linda a bola do Grêmio e peguei pra mim.
Para Fernanda, o dia de jogo do Grêmio é o dia mais cheio da semana. Na mochila, já leva para o trabalho uma camisa tricolor (tem mais de 20 peças em casa).
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O primeiro gol veio logo aos três minutos, com Vina. A primeira reação da jovem foi abraçar a mãe e gritar um sonoro "Vamos, Grêmio". Foram cinco comemorações em apenas 27 minutos. Mas a maior festa veio na segunda etapa, com o gol de Luis Suárez. A comemoração foi tão grande que sobrou até para a repórter de ZH, que foi abraçada por Fernanda e Patrícia.
Após a partida, o retorno para casa leva cerca de 40 minutos, mas se soma a isso mais duas horas até conseguir se desligar da emoção do jogo. Até a próxima partida, em que as duas farão o mesmo ritual. Tão grande é o amor da Fernanda pelo clube que teve até uma promessa. No final da última temporada, a jovem afirmou:
— Prometi que se o time subisse, eu iria da minha casa até a Arena a pé (10km). E vou cumprir no primeiro jogo do Brasileirão. O Grêmio é alegria nas vitórias, tristeza nas derrotas. Mas não importa, eu estou sempre aqui.
Fernanda, que gosta de jogar futebol, também acompanha o Grêmio feminino.
— Acredito que a presença feminina possa crescer ainda mais nas arquibancadas e em outros setores ligados ao esporte. Hoje já temos mulheres repórteres, jogadoras, árbitras, narradoras, comentaristas. São conquistas importantes.
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