"Foi uma catástrofe", diz Ramiro sobre a derrota do Brasil

Foto: Diego Vara / Agencia RBS

A derrota acachapante do Brasil para a Alemanha, pela semifinal da Copa do Mundo, afetou também os profissionais do Grêmio. Ainda desconcertados com a partida de terça-feira, os jogadores lamentaram a atuação da Seleção Brasileira.

O volante Ramiro considera o resultado atípico, mas momentâneo, e isenta os compatriotas de culpa. Ainda assim, é contundente na análise.

— Foi uma catástrofe. Um resultado que ninguém esperava. Mas o futebol é assim. O Brasil não teve um dia muito bom, não fez o que vinha fazendo, e a Alemanha fez — disse.

No entanto, nem tudo é motivo para lamentar, pensa Ramiro. O volante acredita que a Copa serviu para agregar ensinamentos táticos e técnicos ao seu repertório. Em especial, a ideia de ser um jogador polivalente, um "Philipp Lahm gremista", que possa atuar como volante e como lateral-direito.

— O futebol se encaminha muito para a versatilidade, jogar em duas ou três posições para dar opções ao treinador. A Alemanha começou a Copa jogando com uma linha de quatro zagueiros. Às vezes, com os mesmos 11 jogadores, ele (treinador) pode fazer mudanças. O futebol moderno se encaminha para isso — completa.

Em preparação para a volta do Brasileirão, Ramiro não se considera um titular. Para ele, não há apenas 11 jogadores no elenco e, ainda mais com a chegada de Fernandinho, o grupo está em condições de brigar pelo título:

— Joguei contra ele em uma oportunidade, e é inegável sua velocidade e qualidade no drible. Mas não é só pela chegada de um jogador. Desde que começou a competição, falamos em brigar na parte de cima da tabela. Agora, estamos com o cartucho cheio.

Serão jogos quarta e domingo até o fim do ano. Não tem mais tempo para errar. E só tiro certo — finaliza o meio-campista com espírito de artilheiro.



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