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Grêmio tem inspiração em viradas fora de casa pelo título da Copa do Brasil

Tricolor já buscou sucesso mesmo com alguma desvantagem na competição em outras oportunidades. Na Libertadores de 2019, eliminou o Palmeiras após derrota na Arena


Fonte: Globo Esporte

Grêmio tem inspiração em viradas fora de casa pelo título da Copa do Brasil
Foto: Grêmio.net
A relação do Grêmio com a Copa do Brasil é uma das maiores do país. Maior finalista da competição, o Tricolor tem nas próprias experiências exemplos para levar à final deste domingo, contra o Palmeiras, no Allianz Parque.

Portanto, são inúmeros os relatos de quem vivenciou o campeonato com as cores azul, preta e branca. Afinal, são cinco títulos e muita história para contar.

Veja momentos nos quais o Grêmio viveu decisões longe de Porto Alegre, algumas até com desvantagem na largada, outras com problemas construídos ao longo dos 90 minutos. Ainda assim, o Tricolor mostrou o espírito tão necessário em São Paulo.

Como bônus, recordamos a classificação sobre o mesmo Palmeiras na Libertadores de 2019, com o placar igual ao da primeira partida na Arena.

Expulsões nas oitavas de 95

Em 1995, nas oitavas de final da Copa do Brasil, o segundo duelo entre as duas equipes ocorreu em São Paulo. O empate em 1 a 1 em Porto Alegre fazia a partida iniciar com classificação paulista.

Mas o Grêmio de Luiz Felipe Scolari conseguiu forjar o resultado necessário no Palestra Itália. Largou com 2 a 0 no placar no primeiro tempo e contou ainda com a expulsão de Mancuso.

O cenário que parecia tranquilo na volta do vestiário mudou completamente: Dinho, Arilson e Goiano foram expulsos. E o Palmeiras foi diminuindo o placar e pressionando. Mas o Tricolor se segurou na defesa, levou o 2 a 2 até o final e se classificou.

— A segunda parte do jogo ficamos no vestiário, torcendo para o tempo passar rápido. Os que ficaram em campo foram heróis, correram muito. Trabalharam por nós. Tem que ter coragem, confiança, acreditar. Requisitos básicos até para você sair de lá vencedor - recorda Luís Carlos Goiano.

Com desfalques, título longe de casa

A final da Copa do Brasil em 97 teve como palco o grande Maracanã e todo o peso de sua história. Pela frente, nada menos que o Flamengo de Romário. Os primeiros 90 minutos da decisão, no Olímpico, foram um 0 a 0. Uma pequena vantagem ao Grêmio, desde que marcasse gols no Rio.

Titular da zaga, Mauro Galvão lembra que a lista de problemas era longa. Dinho foi expulso no Olímpico e deu lugar a Otacílio. Dauri se machucou e foi substituído pelo jovem Rodrigo Gral. Já Rivarola precisou ser substituído no início do jogo e deu lugar a Luciano.

— Foi um empate, mas na verdade uma vitória. O Grêmio já estava quase que no final de um ciclo, vinha de conquistas. O nosso time tinha essa qualidade de jogar em casa e fora, talvez fora até melhor. Era um pouco a característica do time, essa coisa histórica que tem o Grêmio de não se entregar, de lutar até o final — lembra Mauro Galvão, capitão daquela conquista.

O jogo no Rio de Janeiro iniciou bem, com gol de João Antônio logo nos primeiros minutos. Mas o Flamengo virou ainda antes do intervalo, com gols de Lúcio e Romário. O grito de campeão veio a poucos instantes do fim, aos 40 minutos do segundo tempo, quando Carlos Miguel completou cruzamento de Roger para as redes.

O empate em 2 a 2 era o resultado necessário para dar o título aos gremistas e um lembrete da necessidade de acreditar até o árbitro encerrar qualquer chance.

Mais uma taça fora com atuação de luxo

O quarto título da Copa do Brasil, como o terceiro, veio como visitante. Em 2001, o Grêmio jogou mal no Olímpico, viu o Corinthians abrir 2 a 0, mas ainda assim conseguiu buscar o 2 a 2. Mas qualquer empate anterior a esse placar dava o título para o Timão.

No Morumbi, o Grêmio foi melhor e amarrou o adversário. No fim da primeira etapa, Marinho abriu o placar ao completar cruzamento de Zinho. Um minuto depois da volta do intervalo, o meia carimbava o segundo gol. Apesar de Ewerthon descontar, Marcelinho Paraíba faria o terceiro para decretar o título.

— Naquele jogo a situação era mais difícil. Abrimos o placar no primeiro tempo. Vai muito do time, do momento que está, a confiança da equipe para superar tudo isso. Sabe que vai ter já uma missão que não é simples, mas não tem nada de impossível — ensina Galvão, também presente naquela conquista.

Virada recente na batida de Cebolinha

Além dos exemplos da Copa do Brasil, o elenco atual tem uma das principais viradas recentes como guia. Mas ela ocorreu na Libertadores. Em 2019, o Grêmio encarou o mesmo Palmeiras nas quartas de final e perdeu por 1 a 0 no jogo de ida na Arena, como ocorreu no último domingo.

Mas a volta, no Pacaembu, foi de uma virada gremista comandada por Everton Cebolinha. O atacante fez um e deixou Alisson na boa para o outro, ambos no primeiro tempo e após sair atrás no placar.

O Grêmio venceu por 2 a 1 e, pelo gol qualificado, garantiu a classificação. O resultado, se repetido no domingo, leva a decisão para os pênaltis.




Grêmio, Inspiração, Viradas

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Comentários



Edemar Rodrigues     

O gremio nao pode demorar pra sair com a bola rapida quendo esto no seu dominio com a bola ,temos grande chances tenho certeza disso esso jogar com raça.

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