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Referências, Gómez e Kannemann fazem duelo de gringos em final da Copa do Brasil

Paraguaio do Palmeiras e argentino do Grêmio são zagueiros campeões e exemplos de liderança nas equipes que se enfrentam pelo título neste domingo, às 18h, no Allianz Parque


Fonte: Globo Esporte

Referências, Gómez e Kannemann fazem duelo de gringos em final da Copa do Brasil
Foto: Infoesporte
A final da Copa do Brasil opõe Palmeiras e Grêmio neste domingo, às 18h, no Allianz Parque, em busca da taça. Dois rivais em lados opostos, mas unidos pela semelhança de serem representados por zagueiros gringos que são referências da posição no país e líderes em seus elencos como sinônimos de entrega máxima na decisão.

Um já ostenta o título da competição. O outro busca essa taça como a última das grandes disputadas no país para o seu currículo. Falamos de Kannemann, do Grêmio, e Gustavo Gómez, do Palmeiras.

Após vencer o jogo de ida por 1 a 0, o Palmeiras depende de um empate para ser campeão. O Grêmio precisa vencer por dois ou mais gols de diferença para conquistar o hexa. Se a vitória gremista for por um gol de diferença, a decisão vai para os pênaltis

O zagueiro paraguaio foi o autor do gol da vitória palmeirense por 1 a 0 no jogo de ida, na Arena. Tem em seu currículo as conquistas do Brasileirão em 2018, da Libertadores em 2019 e agora persegue a Copa do Brasil.

O argentino gremista foi campeão da competição em 2016 e é um dos poucos remanescentes daquela conquista no Grêmio. Também foi campeão da Libertadores pelo clube em 2017, título que já havia conquistado pelo San Lorenzo em 2014.

Enquanto o paraguaio tem a temporada com mais partidas pelo Verdão - vai para o 54º jogo -, Kannemann só atuou 33 vezes. Das temporadas completas pelo Grêmio, é aquela com menos partidas disputadas.

Em comum, ambos têm o perfil de liderança, muitas vezes conduzidas pelo exemplo de dedicação. Gómez substituiu Felipe Melo no período lesionado, e Kannemann é o terceiro na hierarquia, mas ficou com a faixa na Arena.


Gustavo Gómez

De desconhecido a líder e grande destaque. É assim que pode ser definida a rápida transformação de Gustavo Gómez no Palmeiras.

Mesmo sem ter muitos minutos em campo pelo Milan, seu ex-clube, o zagueiro deu trabalho para a diretoria palmeirense, na época liderada por Alexandre Mattos. Foram seis meses entre interesse e a concretização do negócio, em julho de 2018, quando o Verdão superou a concorrência de clubes como Boca Juniors e Flamengo.

Em campo, Gómez, nome certo nas convocações da seleção do Paraguai, ganhou sequência no Brasileirão daquela ao lado de Luan, e confirmou a posição de titular antes mesmo do término de 2018. Desde então, nunca mais saiu da equipe, reconhecida há alguns anos pela sua força defensiva.

- Gustavo, além de grande zagueiro, capitão e um exemplo para todos, é um cara super gente boa, de grupo, uma pessoa íntegra e de um caráter ímpar. É uma das melhores pessoas que conheci no futebol. Jogador nem preciso falar porque vocês veem dentro de campo e é uma honra - disse Luan em recente entrevista ao ge sobre o companheiro.

Em 2020, as conversas para assinatura de um contrato definitivo após uma sequência de empréstimos do Milan demoraram mais tempo que o previsto. Quase que a história no clube foi interrompida. Mas o paraguaio firmou novo vínculo, agora válido até o fim de junho de 2024.

Gómez exerce também papel de liderança no grupo de Abel Ferreira. Capitão na ausência de Felipe Melo, ele dividiu com o volante a responsabilidade de erguer a taça da Libertadores. Ele já tinha no currículo os títulos do Brasileirão e do Paulistão com a camisa alviverde, mas nenhum com a braçadeira.

Neste domingo, o parceiro de zaga será novo. Com a expulsão de Luan no jogo de ida, o paraguaio deve atuar ao lado de Alan Empereur ou de Kuscevic na partida que vale o título da Copa do Brasil.

Kannemann

O domingo pode ser de um novo capítulo para a idolatria de Kannemann, mesmo ele também possa o tornar um pouco mais humano ao olho do torcedor em caso de perda do título. Mas o gringo é o símbolo da entrega para o time e carrega essa importância no gramado do Allianz Parque.

- Todo mundo sabe: o gringo, o argentino, tem um garra e vontade de vencer muito grande. Transmite essa vontade para o grupo. O Kannemann é importante para a gente, gosto da garra e de ver ele jogando. Sempre com a camisa do Grêmio procurou dar conta do recado. Já ganhou duas Libertadores e é importante para a gente - comentou Renato em dezembro.

Assim como Gómez, Kannemann também não irá ter sua tradicional parceria ao lado. Geromel está machucado e ainda em recuperação de lesão. O argentino se adaptou muito rapidamente ao Brasil e virou sinônimo de dedicação para os torcedores, a ponto de disputar bolas no chão com a cabeça.

A temporada se tornou acidentada para Kannemann por conta de problemas físicas. Um calo no dedão do pé, desconfortos musculares, dores lombares foram obstáculos. Mas o gringo tem a oportunidade de se tornar bicampeão da Copa do Brasil - já são duas Libertadores no currículo.

O ano de 2020 foi o que mais exigiu de Kannemann em termos de liderança. O zagueiro assumiu esse terceiro posto como capitão e, por conta das ausências mais constantes de Geromel e Maicon, levou a tarja no braço mais vezes.

O Palmeiras pode ser campeão se empatar a partida deste domingo no Allianz Parque. O Grêmio precisa vencer por dois gols de diferença para ficar com a taça. Vitória dos gaúchos por um gol leva a decisão para os pênaltis.






Grêmio, Copa do Brasil, Zagueiros, Gómez, Kannemann

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