Foto: Reprodução
Irreverente. Motivador. Boleiro. Agregador. Por vezes, carismático. Por vezes, polêmico. Sempre autêntico. Sobretudo, um vencedor.
Prestes a iniciar a decisão de mais um título como treinador neste domingo, quando o Grêmio enfrenta o Palmeiras pelo primeiro jogo da final da Copa do Brasil, Renato Gaúcho carrega no perfil de treinador muitas heranças do tempo de jogador.
Quem teve a oportunidade de acompanhá-lo em campo e posteriormente à beira do gramado, inclusive, vê poucas mudanças no jeito do Renato atleta para o Renato professor. As premiações divididas, os desafios, segundo relatos, são os mesmos. O que aflorou realmente foi o "estilo paizão".
Mas o que muita gente não sabe ou não recorda, é que esta mudança de Renato Gaúcho para "comandante" fora das quatro linhas aconteceu há exatos 20 anos, no subúrbio do Rio de Janeiro.
A chegada ao Tricolor Suburbano
"É o garoto da Zona Sul em Madureira"
Foi com este relato que em 2001, após ter vivido uma curta experiência cinco anos antes como "jogador-treinador" no Fluminense, que Renato, o mais carioca dos gaúchos, começou a carreira neste mesmo período do ano como técnico no Madureira, após pendurar as chuteiras no Bangu, em 1999.
Desde então, duas décadas se passaram, mas aquela chegada do garoto da Zona Sul ao subúrbio do Rio ainda está bem viva na memória do ex-jogador e agora técnico, Édson Souza.
- Nós tínhamos alguns jogadores mais rodados, em reta final de carreira. Quando soubemos da possibilidade da chegada do Renato Gaúcho, claro, que agitou totalmente o clube. Até porque ele tinha jogado com alguns jogadores. E eram amigos. E houve uma movimentação muito grande, porque era o Renato Gaúcho. Isso chamou muito a atenção de todos. Acho que foi muito inteligente do presidente porque era mídia, né? É a mídia pura. Além do grande jogador que foi - afirma o treinador.
Renato Gaúcho chegou ao Madureira para comandar a equipe no Campeonato Carioca daquele ano. Recém-promovido aos profissionais naquela época, Cléber Moura, hoje dirigente do Madureira, recorda que o acerto com novo comandante em início de carreira atraiu muitos holofotes para Conselheiro Galvão.
- Na época eu estava subindo sub-20. O Renato foi meu primeiro treinador no profissional. E a chegada dele foi muito badalada. Principalmente para nós, que tínhamos acabado de subir, que tínhamos ele como ídolo, foi especial. E o Renato era muito tranquilo, muito gente boa.
Bicho para todos
Tanto Édson Souza, quanto Cléber Moura são enfáticos ao narrar as primeiras ações de Renato Gaúcho como treinador, quando assumiu o Madureira para o Campeonato Carioca.
Segundo as recordações dos ex-jogadores, logo nos primeiros dias, o ídolo do Grêmio tratou de dividir as premiações e criar um espaço de igualdade no clube para deixar o ambiente mais agradável possível.
- O clima era maravilhoso no clube. As conversas, o dia a dia. Era sensacional. Porque o Renato sempre foi um cara muito bom, um coração grande. A relação com os jogadores era excelente. Ele era um ídolo de todos nós. E ele sempre gostou de ajudar as pessoas. Eu lembro que nós tínhamos umas gratificações muito boas por sinal no Madureira. Eu era o capitão da equipe. E o Renato até me incumbiu de fazer um recolhimento de uma parte do "bicho". Mas para distribuir não só para o pessoal que não ia para o jogo, mas para ajudar todo o pessoal que trabalhava no clube.
- Ele sempre foi muito generoso, com cuidado para saber os salários dos jogadores. Dava dicas financeiras para os jogadores se prepararem, tomarem os cuidados. Fazia questão de dividir a premiação para todos os funcionários do clube. A tia da rouparia. O tio da portaria. Era um cara que agregava o grupo todo. Era um ambiente muito bom. O que hoje as pessoas elogiam, a gestão dele de grupo, ele já fazia isso no início conosco. Você podia ter certeza que em dia de jogos do Madureira todos estavam envolvidos e torcendo pela vitória. Porque sabiam que todos recebiam um benefício com a vitória - Cléber Moura.
"O Renato sempre foi um cara com coração muito grande e pensava nas pessoas mais humildes. Então eu tinha a responsabilidade de fazer o recolhimento das gratificações para fazer o rateio para os funcionários do clube. E com isso o Renato criou um ambiente totalmente saudável. E eu posso dizer que isso é uma das coisas que levo comigo como treinador", Édson Souza
Apostas e cheque de churrascaria
Quem acompanha a carreira de Renato Gaúcho como treinador se acostumou a ver o comandante envolvido em apostas com os jogadores. Seja no Fluminense, no Vasco ou no Grêmio. Em 2019, inclusive, o treinador pagou R$ 40 mil ao atacante Luciano por um gol marcado de bicicleta.
Mas isto não vem somente dos últimos tempos. Segundo os ex-comandados de Renato Gaúcho, tudo isto começou em 2001, no primeiro ano de trabalho como treinador, com uma prática de bonificar os jogadores com jantares em uma extinta churrascaria do Rio de Janeiro.
"O Renato dava um valor (de bicho) e mais três cheques do Porcão (churrascaria) por jogo. Tinha premiação para o melhor jogador, para quem fizesse gol (risos)" , Édson Souza
- O Renato tinha o costume, ao final do treino, de enfileirar as bolas na entrada da área e fazer apostas conosco. Essas apostas eram quase que diárias. Ele tinha uns "chequinhos" do Porcão para uma pessoa e um acompanhante, com tudo pago. Então, nessas apostas com os goleiros, quando ele perdia ele pagava as apostas para nós com esse cheque - conta Cléber Moura.
Treinos à frente do tempo
Antes de alcançar o patamar atual como treinador no Grêmio, Renato, por vezes, foi criticado por não ser um técnico "estudioso". Na primeira temporada em que esteve à frente do time gaúcho nesta nova passagem, ele chegou a disparar em entrevista que "quem sabe, sabe. Quem não, estuda".
Tanto Édson Souza quanto Cléber Moura discordam dos críticos que acreditam que Renato Gaúcho não seja um técnico "moderno". Os dois lembram que, desde o começo, o treinador já utilizava métodos de treinamentos que hoje são considerados da "moda".
- Hoje se trabalha muito em campo reduzido. Na minha opinião até exageradamente. Mas tudo é modismo. Já estão mudando essa metodologia. Com o Renato, fazíamos bastante jogos. Seis contra seis. Cinco contra cinco. O Renato dava muita ênfase a isso. Se você vai para um jogo de 90 minutos onde se defronta 11 contra 11, você tem que criar treinamentos para chegar o mais próximo possível da realidade. É o que fazem hoje. Enfim, são coisas que o Renato já fazia lá atrás e que hoje é moda.
"Os trabalhos que se fazem hoje, o Renato já fazia lá atrás. Eu fico até admirado quando escuto falando que ele não é estudioso. É uma grande balela. Cada um estuda do seu jeito. Hoje esses trabalhos que consideram moderno, o Renato já fazia" ,Cléber Moura
Bom início
O primeiro desafio de Renato Gaúcho à frente do Madureira não foi contra qualquer um. Mas o treinador pode se gabar que começou com pé-direito e com direito a muitos holofotes.
A primeira partida aconteceu contra o então campeão brasileiro, o Vasco, em São Januário. E para surpresa de todos, Renato começou com vitória por 2 a 1, em partida válida pela rodada inicial da Taça Guanabara (relembre o jogo no vídeo acima).
- O Vasco tinha sido campeão brasileiro contra o São Caetano. O Vasco era uma grande equipe. E para nós, fazermos um jogo com televisão, era o jogo que gostávamos. Era uma boa oportunidade. Como éramos uma equipe com jogadores experientes, com passagens pelos grandes, fizemos uma grande partida. Claro que não foi fácil. Mas fizemos um jogo bem disputado, um jogo bonito - lembra Édson Souza.
Após brilhar na estreia contra o Vasco, Renato Gaúcho teve pela frente o Fluminense. A equipe do subúrbio do Rio, que tinha Cadu no meio de campo e o veterano Valdeir no ataque, acabou não conseguindo os três pontos. Mas, novamente, chamou a atenção pelo grande jogo que fez contra uma das forças do Rio na derrota por 3 a 2.
A boa fase do Madureira seguiu por toda a Taça Guanabara. A equipe, por pouco, não se classificou para as finais - ficou atrás apenas de Fluminense e Vasco por dois pontos. No segundo turno, porém, o Madureira não conseguiu manter o ritmo.
Mas o início promissor de Renato Gaúcho já estava consolidado. Depois do trabalho no Tricolor Suburbano, o técnico engrenou e rodou por Fluminense, Vasco, Bahia, Grêmio e Athletico Paranaense. Pelo Tricolor, chegou à final da Libertadores de 2008 após conquistar a Copa do Brasil no ano anterior.
Mais uma disputa de título
Renato Gaúcho comanda o Grêmio desde setembro de 2016. Desde então, conquistou a Copa do Brasil no primeiro ano, a Libertadores em 2017, a Recopa em 2018 e os últimos três estaduais.
Será que, exatos 20 anos depois de iniciar a carreira como treinador, ele consegue aumentar a lista de títulos como comandante? Será que ele permanece no Tricolor Gaúcho após a decisão?
As repostas para estas perguntas começam a ser dadas neste domingo, quando Grêmio e Palmeiras se enfrentam às 21h, na Arena, pelo jogo de ida da final da Copa do Brasil. A partida decisiva ocorre no domingo que vem, no Allianz, às 18h.
Grêmio, Renato Gaúcho, Início
VEJA TAMBÉM
- Grêmio ganha do Estudiantes com um a menos e conquista primeira vitória na Libertadores
- Tricolor escalado para o jogo contra o Estudiantes
- Grêmio confiante para a Libertadores, e as lesões intermináveis
Prestes a iniciar a decisão de mais um título como treinador neste domingo, quando o Grêmio enfrenta o Palmeiras pelo primeiro jogo da final da Copa do Brasil, Renato Gaúcho carrega no perfil de treinador muitas heranças do tempo de jogador.
Quem teve a oportunidade de acompanhá-lo em campo e posteriormente à beira do gramado, inclusive, vê poucas mudanças no jeito do Renato atleta para o Renato professor. As premiações divididas, os desafios, segundo relatos, são os mesmos. O que aflorou realmente foi o "estilo paizão".
Mas o que muita gente não sabe ou não recorda, é que esta mudança de Renato Gaúcho para "comandante" fora das quatro linhas aconteceu há exatos 20 anos, no subúrbio do Rio de Janeiro.
A chegada ao Tricolor Suburbano
"É o garoto da Zona Sul em Madureira"
Foi com este relato que em 2001, após ter vivido uma curta experiência cinco anos antes como "jogador-treinador" no Fluminense, que Renato, o mais carioca dos gaúchos, começou a carreira neste mesmo período do ano como técnico no Madureira, após pendurar as chuteiras no Bangu, em 1999.
Desde então, duas décadas se passaram, mas aquela chegada do garoto da Zona Sul ao subúrbio do Rio ainda está bem viva na memória do ex-jogador e agora técnico, Édson Souza.
- Nós tínhamos alguns jogadores mais rodados, em reta final de carreira. Quando soubemos da possibilidade da chegada do Renato Gaúcho, claro, que agitou totalmente o clube. Até porque ele tinha jogado com alguns jogadores. E eram amigos. E houve uma movimentação muito grande, porque era o Renato Gaúcho. Isso chamou muito a atenção de todos. Acho que foi muito inteligente do presidente porque era mídia, né? É a mídia pura. Além do grande jogador que foi - afirma o treinador.
Renato Gaúcho chegou ao Madureira para comandar a equipe no Campeonato Carioca daquele ano. Recém-promovido aos profissionais naquela época, Cléber Moura, hoje dirigente do Madureira, recorda que o acerto com novo comandante em início de carreira atraiu muitos holofotes para Conselheiro Galvão.
- Na época eu estava subindo sub-20. O Renato foi meu primeiro treinador no profissional. E a chegada dele foi muito badalada. Principalmente para nós, que tínhamos acabado de subir, que tínhamos ele como ídolo, foi especial. E o Renato era muito tranquilo, muito gente boa.
Bicho para todos
Tanto Édson Souza, quanto Cléber Moura são enfáticos ao narrar as primeiras ações de Renato Gaúcho como treinador, quando assumiu o Madureira para o Campeonato Carioca.
Segundo as recordações dos ex-jogadores, logo nos primeiros dias, o ídolo do Grêmio tratou de dividir as premiações e criar um espaço de igualdade no clube para deixar o ambiente mais agradável possível.
- O clima era maravilhoso no clube. As conversas, o dia a dia. Era sensacional. Porque o Renato sempre foi um cara muito bom, um coração grande. A relação com os jogadores era excelente. Ele era um ídolo de todos nós. E ele sempre gostou de ajudar as pessoas. Eu lembro que nós tínhamos umas gratificações muito boas por sinal no Madureira. Eu era o capitão da equipe. E o Renato até me incumbiu de fazer um recolhimento de uma parte do "bicho". Mas para distribuir não só para o pessoal que não ia para o jogo, mas para ajudar todo o pessoal que trabalhava no clube.
- Ele sempre foi muito generoso, com cuidado para saber os salários dos jogadores. Dava dicas financeiras para os jogadores se prepararem, tomarem os cuidados. Fazia questão de dividir a premiação para todos os funcionários do clube. A tia da rouparia. O tio da portaria. Era um cara que agregava o grupo todo. Era um ambiente muito bom. O que hoje as pessoas elogiam, a gestão dele de grupo, ele já fazia isso no início conosco. Você podia ter certeza que em dia de jogos do Madureira todos estavam envolvidos e torcendo pela vitória. Porque sabiam que todos recebiam um benefício com a vitória - Cléber Moura.
"O Renato sempre foi um cara com coração muito grande e pensava nas pessoas mais humildes. Então eu tinha a responsabilidade de fazer o recolhimento das gratificações para fazer o rateio para os funcionários do clube. E com isso o Renato criou um ambiente totalmente saudável. E eu posso dizer que isso é uma das coisas que levo comigo como treinador", Édson Souza
Apostas e cheque de churrascaria
Quem acompanha a carreira de Renato Gaúcho como treinador se acostumou a ver o comandante envolvido em apostas com os jogadores. Seja no Fluminense, no Vasco ou no Grêmio. Em 2019, inclusive, o treinador pagou R$ 40 mil ao atacante Luciano por um gol marcado de bicicleta.
Mas isto não vem somente dos últimos tempos. Segundo os ex-comandados de Renato Gaúcho, tudo isto começou em 2001, no primeiro ano de trabalho como treinador, com uma prática de bonificar os jogadores com jantares em uma extinta churrascaria do Rio de Janeiro.
"O Renato dava um valor (de bicho) e mais três cheques do Porcão (churrascaria) por jogo. Tinha premiação para o melhor jogador, para quem fizesse gol (risos)" , Édson Souza
- O Renato tinha o costume, ao final do treino, de enfileirar as bolas na entrada da área e fazer apostas conosco. Essas apostas eram quase que diárias. Ele tinha uns "chequinhos" do Porcão para uma pessoa e um acompanhante, com tudo pago. Então, nessas apostas com os goleiros, quando ele perdia ele pagava as apostas para nós com esse cheque - conta Cléber Moura.
Treinos à frente do tempo
Antes de alcançar o patamar atual como treinador no Grêmio, Renato, por vezes, foi criticado por não ser um técnico "estudioso". Na primeira temporada em que esteve à frente do time gaúcho nesta nova passagem, ele chegou a disparar em entrevista que "quem sabe, sabe. Quem não, estuda".
Tanto Édson Souza quanto Cléber Moura discordam dos críticos que acreditam que Renato Gaúcho não seja um técnico "moderno". Os dois lembram que, desde o começo, o treinador já utilizava métodos de treinamentos que hoje são considerados da "moda".
- Hoje se trabalha muito em campo reduzido. Na minha opinião até exageradamente. Mas tudo é modismo. Já estão mudando essa metodologia. Com o Renato, fazíamos bastante jogos. Seis contra seis. Cinco contra cinco. O Renato dava muita ênfase a isso. Se você vai para um jogo de 90 minutos onde se defronta 11 contra 11, você tem que criar treinamentos para chegar o mais próximo possível da realidade. É o que fazem hoje. Enfim, são coisas que o Renato já fazia lá atrás e que hoje é moda.
"Os trabalhos que se fazem hoje, o Renato já fazia lá atrás. Eu fico até admirado quando escuto falando que ele não é estudioso. É uma grande balela. Cada um estuda do seu jeito. Hoje esses trabalhos que consideram moderno, o Renato já fazia" ,Cléber Moura
Bom início
O primeiro desafio de Renato Gaúcho à frente do Madureira não foi contra qualquer um. Mas o treinador pode se gabar que começou com pé-direito e com direito a muitos holofotes.
A primeira partida aconteceu contra o então campeão brasileiro, o Vasco, em São Januário. E para surpresa de todos, Renato começou com vitória por 2 a 1, em partida válida pela rodada inicial da Taça Guanabara (relembre o jogo no vídeo acima).
- O Vasco tinha sido campeão brasileiro contra o São Caetano. O Vasco era uma grande equipe. E para nós, fazermos um jogo com televisão, era o jogo que gostávamos. Era uma boa oportunidade. Como éramos uma equipe com jogadores experientes, com passagens pelos grandes, fizemos uma grande partida. Claro que não foi fácil. Mas fizemos um jogo bem disputado, um jogo bonito - lembra Édson Souza.
Após brilhar na estreia contra o Vasco, Renato Gaúcho teve pela frente o Fluminense. A equipe do subúrbio do Rio, que tinha Cadu no meio de campo e o veterano Valdeir no ataque, acabou não conseguindo os três pontos. Mas, novamente, chamou a atenção pelo grande jogo que fez contra uma das forças do Rio na derrota por 3 a 2.
A boa fase do Madureira seguiu por toda a Taça Guanabara. A equipe, por pouco, não se classificou para as finais - ficou atrás apenas de Fluminense e Vasco por dois pontos. No segundo turno, porém, o Madureira não conseguiu manter o ritmo.
Mas o início promissor de Renato Gaúcho já estava consolidado. Depois do trabalho no Tricolor Suburbano, o técnico engrenou e rodou por Fluminense, Vasco, Bahia, Grêmio e Athletico Paranaense. Pelo Tricolor, chegou à final da Libertadores de 2008 após conquistar a Copa do Brasil no ano anterior.
Mais uma disputa de título
Renato Gaúcho comanda o Grêmio desde setembro de 2016. Desde então, conquistou a Copa do Brasil no primeiro ano, a Libertadores em 2017, a Recopa em 2018 e os últimos três estaduais.
Será que, exatos 20 anos depois de iniciar a carreira como treinador, ele consegue aumentar a lista de títulos como comandante? Será que ele permanece no Tricolor Gaúcho após a decisão?
As repostas para estas perguntas começam a ser dadas neste domingo, quando Grêmio e Palmeiras se enfrentam às 21h, na Arena, pelo jogo de ida da final da Copa do Brasil. A partida decisiva ocorre no domingo que vem, no Allianz, às 18h.
Grêmio, Renato Gaúcho, Início
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