Nos últimos jogos, o torcedor do Grêmio tem vivido de lampejos de boa atuação do time em campo. Portanto, não foi novidade a derrota para o Flamengo por 4 a 2 na quinta-feira, de virada, depois de um primeiro tempo razoável e vitória parcial. Em poucos minutos, no entanto, o Tricolor se despediu do Campeonato Brasileiro.
Se a pretensão de título já havia ficado para trás, a chuva da noite passada lavou o que restava de objetivos na competição.
Com a derrota, o Tricolor estaciona nos 51 pontos, a seis do quarto colocado, o Atlético-MG, na intenção de ter uma vaga para a fase de grupos da Libertadores. Um atrás do Palmeiras, o quinto, e um acima do Fluminense, o sétimo.
Ora, não é impossível buscar espaço dentro dos quatro primeiros, grupo atualmente também composto por Inter, Flamengo e São Paulo. Mas com a pior sequência do ano, cinco jogos sem vencer e o futebol apresentado, não há perspectiva de melhora.
Aliás, só falta enfrentar o São Paulo pela segunda vez no Brasileiro entre os integrantes do G-6. O Grêmio não venceu nenhuma das outras nove partidas
— O Grêmio está competindo. Já falei que o Grêmio não jogará todos 100%. Domingo vocês viram o que ocorreu (no Gre-Nal). Vejo todos os grandes que estão na nossa frente terem altos e baixos. O Grêmio não é diferente. Isso que ainda está na Copa do Brasil. E muitos só estão no Brasileiro. E vacilaram — alegou Renato Portaluppi.
Argumentos caem um a um
Os últimos cinco jogos tiveram Flamengo, Inter, Atlético-MG, Palmeiras e Fortaleza pela frente. Quatro confrontos diretos pela ponta de cima da tabela. O próprio técnico avisou que a sequência serviria para mostrar o que o Grêmio queria no Brasileiro. A resposta veio.
Também serviu para derrubar, como um jogo de dominó, argumentos rotineiramente usados pelo treinador para defender a equipe dos maus resultados.
O jogo a menos na tabela servia para pensar positivo em uma projeção futura. Ele foi cumprido com derrota e a manutenção na sexta colocação. A invencibilidade no Gre-Nal não está mais lá.
Antes dividido em três competições, quando teve foco exclusivo no Brasileiro, o Grêmio amealhou seis pontos em 18, ou 33% de aproveitamento.
A arbitragem, que reiteradas vezes não recebia atenção por princípio de Renato Portaluppi, virou teor principal das últimas duas entrevistas. As reclamações dos pênaltis que definiram o Gre-Nal do último domingo ganharam mais evidência que o desempenho do time.
Agora sem quase todos seus escudos - porque os títulos conquistados ninguém lhe tira -, Renato saiu a disparar contra críticos do seu trabalho na entrevista coletiva após a derrota para o Flamengo.
— O Grêmio sempre joga com seriedade, sempre busca as vitórias. Independente de competição, adversário. Depois do que vi domingo (no Gre-Nal), o presidente me convenceu. Por mim, jogariam os garotos. Se tivéssemos vencido, com aquele pênalti, estaríamos na briga. Aquilo me chateou bastante — disse o treinador.
Em campo, os mesmos problemas
Contra o Flamengo, o Grêmio mostrou alguns velhos problemas. A dificuldade de recompor a marcação, por exemplo. O meio-campo deixa muitos espaços.
O sistema de encaixes não funciona para o time acompanhar o ritmo dos rivais. O que gera dúvidas na movimentação. Basta ver Lucas Silva no primeiro gol do Flamengo. Deu espaço a Arrascaeta, que fez o passe chave da jogada do gol de Everton Ribeiro (veja abaixo).
No primeiro tempo, o Grêmio fez um jogo igual ao Flamengo e saiu na frente com Diego Souza. Mas o intervalo não fez bem ao time. Com dois gols entre os 14 e o 16 minutos, o adversário virou e jogou como quis.
Aproveitou os espaços às costas de Matheus Henrique e Lucas Silva e a permissividade de Jean Pyerre para Gerson articular. Everton Ribeiro passou a atuar mais recuado e Bruno Henrique mais próximo de Gabigol.
As trocas de posições resultaram em uma sonora virada dos rubro-negros na Arena. Por um lado, a derrota deixou os gremistas felizes nas redes sociais, já que o Flamengo se aproximou do líder Inter na disputa pelo título.
Mas a despedida do Brasileiro também pode ser um sinal para a final da Copa do Brasil, que é o grande objetivo do clube desde o fim de 2020.
Sem Matheus Henrique e Kannemann, suspensos, o Grêmio encara o Coritiba no próximo domingo, no Couto Pereira, às 16h. Pepê ficou fora com problema no quadril, mas pode voltar ao time. E Diego Souza, autor dos dois gols gremistas, é dúvida. O Tricolor volta a treinar nesta sexta-feira à tarde.
Grêmio, Brasileirão
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Se a pretensão de título já havia ficado para trás, a chuva da noite passada lavou o que restava de objetivos na competição.
Com a derrota, o Tricolor estaciona nos 51 pontos, a seis do quarto colocado, o Atlético-MG, na intenção de ter uma vaga para a fase de grupos da Libertadores. Um atrás do Palmeiras, o quinto, e um acima do Fluminense, o sétimo.
Ora, não é impossível buscar espaço dentro dos quatro primeiros, grupo atualmente também composto por Inter, Flamengo e São Paulo. Mas com a pior sequência do ano, cinco jogos sem vencer e o futebol apresentado, não há perspectiva de melhora.
Aliás, só falta enfrentar o São Paulo pela segunda vez no Brasileiro entre os integrantes do G-6. O Grêmio não venceu nenhuma das outras nove partidas
— O Grêmio está competindo. Já falei que o Grêmio não jogará todos 100%. Domingo vocês viram o que ocorreu (no Gre-Nal). Vejo todos os grandes que estão na nossa frente terem altos e baixos. O Grêmio não é diferente. Isso que ainda está na Copa do Brasil. E muitos só estão no Brasileiro. E vacilaram — alegou Renato Portaluppi.
Argumentos caem um a um
Os últimos cinco jogos tiveram Flamengo, Inter, Atlético-MG, Palmeiras e Fortaleza pela frente. Quatro confrontos diretos pela ponta de cima da tabela. O próprio técnico avisou que a sequência serviria para mostrar o que o Grêmio queria no Brasileiro. A resposta veio.
Também serviu para derrubar, como um jogo de dominó, argumentos rotineiramente usados pelo treinador para defender a equipe dos maus resultados.
O jogo a menos na tabela servia para pensar positivo em uma projeção futura. Ele foi cumprido com derrota e a manutenção na sexta colocação. A invencibilidade no Gre-Nal não está mais lá.
Antes dividido em três competições, quando teve foco exclusivo no Brasileiro, o Grêmio amealhou seis pontos em 18, ou 33% de aproveitamento.
A arbitragem, que reiteradas vezes não recebia atenção por princípio de Renato Portaluppi, virou teor principal das últimas duas entrevistas. As reclamações dos pênaltis que definiram o Gre-Nal do último domingo ganharam mais evidência que o desempenho do time.
Agora sem quase todos seus escudos - porque os títulos conquistados ninguém lhe tira -, Renato saiu a disparar contra críticos do seu trabalho na entrevista coletiva após a derrota para o Flamengo.
— O Grêmio sempre joga com seriedade, sempre busca as vitórias. Independente de competição, adversário. Depois do que vi domingo (no Gre-Nal), o presidente me convenceu. Por mim, jogariam os garotos. Se tivéssemos vencido, com aquele pênalti, estaríamos na briga. Aquilo me chateou bastante — disse o treinador.
Em campo, os mesmos problemas
Contra o Flamengo, o Grêmio mostrou alguns velhos problemas. A dificuldade de recompor a marcação, por exemplo. O meio-campo deixa muitos espaços.
O sistema de encaixes não funciona para o time acompanhar o ritmo dos rivais. O que gera dúvidas na movimentação. Basta ver Lucas Silva no primeiro gol do Flamengo. Deu espaço a Arrascaeta, que fez o passe chave da jogada do gol de Everton Ribeiro (veja abaixo).
No primeiro tempo, o Grêmio fez um jogo igual ao Flamengo e saiu na frente com Diego Souza. Mas o intervalo não fez bem ao time. Com dois gols entre os 14 e o 16 minutos, o adversário virou e jogou como quis.
Aproveitou os espaços às costas de Matheus Henrique e Lucas Silva e a permissividade de Jean Pyerre para Gerson articular. Everton Ribeiro passou a atuar mais recuado e Bruno Henrique mais próximo de Gabigol.
As trocas de posições resultaram em uma sonora virada dos rubro-negros na Arena. Por um lado, a derrota deixou os gremistas felizes nas redes sociais, já que o Flamengo se aproximou do líder Inter na disputa pelo título.
Mas a despedida do Brasileiro também pode ser um sinal para a final da Copa do Brasil, que é o grande objetivo do clube desde o fim de 2020.
Sem Matheus Henrique e Kannemann, suspensos, o Grêmio encara o Coritiba no próximo domingo, no Couto Pereira, às 16h. Pepê ficou fora com problema no quadril, mas pode voltar ao time. E Diego Souza, autor dos dois gols gremistas, é dúvida. O Tricolor volta a treinar nesta sexta-feira à tarde.
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Comentários
Comentários (4)
Queria me despedir desse treinador ruim,fez o nome encima do time montado que o Roger deixou, agora apareceu o verdadeiro técnico Renato, não sabe bosta nenhuma
Luis Rogerio, faço minhas tuas palavras e tambem to cansando e com vergonha de ver este time com os chamados craques inventados pela imprensa a sorte deles e que não rem ninguém nos estadios ( VERGONHA SACO DE PANCADA DO FLAMENGO).
Voces observram a garra ue o velho kanemann joga, faca nos dentes, sngue nos ilhos pelo gremio, comparam com jean pierre, alisson, e mais alguns. As vezes a gente cansa de ver e quase a tv que paga o pato, pq se fosse barata ja era, de nojoque da
Fora renato... Da pena de ver o keneman em campo, correndo la na frente pra marcar.
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