Seleção fez treino leve no Castelão na última quinta-feira (4)
Adalberto Marques/Gazeta Press
A seleção brasileira chega às quartas de final da Copa do Mundo com um adversário a mais para vencer. Além da Colômbia, rival desta sexta-feira (4), às 17h, no Castelão, em Fortaleza, o time de Felipão terá que lidar com os problemas emocionais que vieram à tona no jogo contra o Chile, nas oitavas.
Durante a fase de grupos, a pressão já existia, mas estava escondida dentro de cada jogador. Quando a equipe sentiu que poderia ficar de fora da festa dentro da própria casa, no entanto, os sentimentos afloraram, os jogadores choraram e a questão psicológica tornou-se uma das principais barreiras para a conquista do hexa.
Nos treinamentos que antecederam mais um clássico sul-americano, foco total na preparação emocional dos atletas. Os problemas no time, que são muitos, foram deixados de lado para que o trabalho da psicóloga Regina Prandão ganhasse espaço na Granja Comary.
Com a bola rolando, Felipão escolheu Paulinho para o lugar de Luiz Gustavo, suspenso pelo segundo cartão amarelo. O treinador também fez experiências com variações táticas, testando Henrique como volante e sacando Fred do time, sinalizando que pode vir a jogar sem um centroavante. Outro que ganhou uma chance nos treinos foi Maicon, escalado no lugar do contestado Daniel Alves.
Apesar das alterações, os titulares que enfrentaram o Chile devem ser mantidos, com Paulinho entrando na vaga deixada por Luis Gustavo.
Em sua última entrevista antes da decisão, Felipão fez de tudo para diminuir um possível clima de guerra que pudesse tomar conta do elenco e deixar os jogadores mais pilhados ainda.
— Não existe guerra contra Colômbia. Nossas guerras são contra Chile, Uruguai e Argentina, não temos nada contra Colômbia. Nossos jogos contra eles, sejam amistosos ou valendo por qualquer campeonatos, são alegres, disputados com força e vigor, com cada um buscando seu espaço, mas não tem rivalidade. A amizade mesmo entre os torcedores é muito grande.
Para o jogo no Castelão, o Brasil deve ir com: Júlio César; Daniel Alves, David Luiz e Thiago Silva e Marcelo; Paulinho, Fernandinho e Oscar; Hulk, Neymar e Fred.
Do lado da Colômbia, o cenário é justamente o oposto. O time está jogando um futebol vistoso, leve e alegre. Sem a pressão de ser campeã, a seleção do país já fez história ao alcançar as quartas de final e joga para surpreender o Brasil.
Líder no quesito descontração, o lateral-esquerdo Pablo Armero, responsável por comandar as dancinhas dos jogadores após os gols, disse que o time não veio a passeio para a Copa.
— Trabalhamos para chegar o mais longe possível. Desde o primeiro jogo, sabíamos que não seria fácil e nossa mentalidade é ir passo a passo. Não viemos aqui para passear, mas para dar tudo e buscar o título. Será um grande jogo, porque os dois times estão jogando um futebol muito bonito.
O técnico do time, o argentino José Pekerman, não tem desfalques para enfrentar o Brasil e manda a campo a seguinte escalação: Ospina; Zuñiga, Zapata, Yepes e Armero; Sanchez, Aguilar, Cuadrado e James Rodríguez; Jackson Martínez e Teófilo Gutierrez.
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Adalberto Marques/Gazeta Press
A seleção brasileira chega às quartas de final da Copa do Mundo com um adversário a mais para vencer. Além da Colômbia, rival desta sexta-feira (4), às 17h, no Castelão, em Fortaleza, o time de Felipão terá que lidar com os problemas emocionais que vieram à tona no jogo contra o Chile, nas oitavas.
Durante a fase de grupos, a pressão já existia, mas estava escondida dentro de cada jogador. Quando a equipe sentiu que poderia ficar de fora da festa dentro da própria casa, no entanto, os sentimentos afloraram, os jogadores choraram e a questão psicológica tornou-se uma das principais barreiras para a conquista do hexa.
Nos treinamentos que antecederam mais um clássico sul-americano, foco total na preparação emocional dos atletas. Os problemas no time, que são muitos, foram deixados de lado para que o trabalho da psicóloga Regina Prandão ganhasse espaço na Granja Comary.
Com a bola rolando, Felipão escolheu Paulinho para o lugar de Luiz Gustavo, suspenso pelo segundo cartão amarelo. O treinador também fez experiências com variações táticas, testando Henrique como volante e sacando Fred do time, sinalizando que pode vir a jogar sem um centroavante. Outro que ganhou uma chance nos treinos foi Maicon, escalado no lugar do contestado Daniel Alves.
Apesar das alterações, os titulares que enfrentaram o Chile devem ser mantidos, com Paulinho entrando na vaga deixada por Luis Gustavo.
Em sua última entrevista antes da decisão, Felipão fez de tudo para diminuir um possível clima de guerra que pudesse tomar conta do elenco e deixar os jogadores mais pilhados ainda.
— Não existe guerra contra Colômbia. Nossas guerras são contra Chile, Uruguai e Argentina, não temos nada contra Colômbia. Nossos jogos contra eles, sejam amistosos ou valendo por qualquer campeonatos, são alegres, disputados com força e vigor, com cada um buscando seu espaço, mas não tem rivalidade. A amizade mesmo entre os torcedores é muito grande.
Para o jogo no Castelão, o Brasil deve ir com: Júlio César; Daniel Alves, David Luiz e Thiago Silva e Marcelo; Paulinho, Fernandinho e Oscar; Hulk, Neymar e Fred.
Do lado da Colômbia, o cenário é justamente o oposto. O time está jogando um futebol vistoso, leve e alegre. Sem a pressão de ser campeã, a seleção do país já fez história ao alcançar as quartas de final e joga para surpreender o Brasil.
Líder no quesito descontração, o lateral-esquerdo Pablo Armero, responsável por comandar as dancinhas dos jogadores após os gols, disse que o time não veio a passeio para a Copa.
— Trabalhamos para chegar o mais longe possível. Desde o primeiro jogo, sabíamos que não seria fácil e nossa mentalidade é ir passo a passo. Não viemos aqui para passear, mas para dar tudo e buscar o título. Será um grande jogo, porque os dois times estão jogando um futebol muito bonito.
O técnico do time, o argentino José Pekerman, não tem desfalques para enfrentar o Brasil e manda a campo a seguinte escalação: Ospina; Zuñiga, Zapata, Yepes e Armero; Sanchez, Aguilar, Cuadrado e James Rodríguez; Jackson Martínez e Teófilo Gutierrez.
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