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Relembre a trajetória do presidente Romildo Bolzan Júnior no Grêmio

Iniciada no final de 2014, gestão do atual mandatário tricolor se estende até 2022


Fonte: GaúchaZH

Relembre a trajetória do presidente Romildo Bolzan Júnior no Grêmio
Romildo Bolzan Júnior comanda o clube desde 2014 Marco Favero / Agencia RBS
Em cerimônia realizada no auditório da Arena, no dia 11 de dezembro de 2014, Romildo Bolzan Júnior tomava posse como 52º presidente da história do Grêmio. Apontado como candidato pelo ex-presidente Fábio Koff, que havia lhe introduzido à direção tricolor dois anos antes, foi eleito com 72% dos votos.



Ao contrário de muitos de seus antecessores, não tinha experiência no departamento de futebol, sendo oriundo da administração pública — foi prefeito de Osório, município localizado a pouco mais de 100 quilômetros da Capital. Por isso, nem o mais otimista dos torcedores sabia o que estava por vir.

Nesta terça-feira (2), Romildo completa exatos dois mil dias à frente do cargo, com uma gestão reconhecida pela retomada dos grandes títulos, equilíbrio financeiro e apaziguamento dos ânimos políticos do clube.

Início de um projeto de austeridade


mildo (D) foi o candidato escolhido por Fábio Koff (E) para sucedê-lo na gestão do clube (Mauro Vieira / Agencia RBS)

Nos primeiros meses de seu mandato, Romildo deu início a um projeto de austeridade criticado por parte da imprensa e torcida. O clube abriu mão de jogadores com altos salários, como Eduardo Vargas, Dudu, Zé Roberto, Barcos e Marcelo Moreno. Outros, menos custosos, como Marcelo Oliveira, Douglas e Maicon, foram contratados. O planejamento, contudo, estava voltado às categorias de base, onde surgiam Lincoln, Pedro Rocha, Everton, Walace, entre outros.

Aposta em Roger Machado

Apesar de chegar à final do Gauchão de 2015 com um time bastante jovem, a equipe não convencia. Assim, o técnico Felipão deixou o cargo no início do Brasileirão. Depois de uma tentativa frustrada em tirar Doriva do Vasco, a direção viu no ex-lateral Roger Machado, então no Novo Hamburgo, capacidade para conduzir o projeto. De fato, a equipe decolou, mostrando um futebol envolvente, de troca de passes e posse de bola. O ápice veio em uma goleada história de 5 a 0 sobre o maior rival, culminando posteriormente em uma vaga direta para a Libertadores do ano seguinte.

Retorno de Renato e fim do jejum de títulos

O primeiro semestre de 2016 trouxe uma grande decepção. Com quedas precoces no Gauchão e Libertadores, o clube viveu uma grande turbulência, fazendo com que Roger saísse do comando técnico. Para seu lugar, foi trazido o ídolo Renato Portaluppi, para sua terceira passagem como treinador gremista. Dando sequência ao modelo de jogo implementado, o ex-atacante levou o Tricolor à conquista do pentacampeonato da Copa do Brasil sobre o Atlético-MG, encerrando um período de 15 anos sem grandes títulos. A situação fez com que Romildo fosse reeleito ao final daquele ano, com 85% dos votos dos sócios.

Conquista da América

Em seu terceiro ano de gestão, o presidente não escondia o desejo de retomar a hegemonia estadual, que estava em mãos coloradas pelas últimas seis temporadas. No entanto, o Grêmio caiu nas semifinais para o surpreendente Novo Hamburgo. A eliminação não afetou a continuidade de Renato à frente da equipe, que acabaria por chegar ao título da Libertadores em novembro daquele ano, batendo o Lanús na Argentina. Romildo tornava-se o segundo presidente a conduzir o clube à conquista da América, repetindo o feito de Koff.

Em êxtase, a torcida tricolor tomou as ruas da Capital para recepcionar a delegação que chegou com o troféu continental. Nem mesmo a derrota para o Real Madrid, dias depois, pela final do Mundial de Clubes, em Abu Dhabi, apagaria o sentimento de orgulho entre os gremistas.

Retomada estadual e maior venda da história

As taças não pararam de vir na temporada seguinte. No primeiro semestre, o time conquistou a Recopa Sul-Americana, derrotando o Independiente nos pênaltis, e o Gauchão, ao golear o Brasil-Pel. Na segunda metade do ano, a torcida amargou as eliminações para Flamengo e River Plate, nas fases finais da Copa do Brasil e Libertadores, respectivamente. A última, inclusive, gerou reclamações formais da diretoria junto à Conmebol. Entretanto, a gestão de Romildo também se caracterizou por conquistas fora das quatro linhas. Graças à política de valorização de jovens atletas, o clube teve em Arthur a maior venda da história do futebol gaúcho. Ao assinar contrato com o Barcelona, o volante rendeu mais de R$ 120 milhões aos cofres tricolores.

Ídolo vira estátua e presidente vira ídolo


Com projeto aprovado pelos conselheiros, clube inaugurou a estátua de Renato Portaluppi na esplanada da Arena
Omar Freitas / Agencia RBS


Mesmo assediado por outros clubes, como o Flamengo, o técnico Renato Portaluppi renovou seu contrato com o Tricolor, segundo ele por conta da relação de confiança com o presidente. A retribuição veio no dia 25 de março, com a inauguração de uma estátua do ex-atacante e maior ídolo gremista na esplanada da Arena. Dentro de campo, o time voltou às fases finais de todas as competições que disputou, mas conquistou "apenas" a Recopa Gaúcha, contra o Avenida, e o Gauchão, batendo o arquirrival nos pênaltis. Das eliminações, a mais dolorosa foi, sem dúvidas, a goleada de 5 a 0 sofrida contra o Flamengo, pela semifinal da Libertadores.

O baque, porém, não impediu que o presidente alcançasse mais uma reeleição. Com uma mudança no estatuto do clube, que alterou o mandato presidencial para três anos, os conselheiros aclamaram Romildo Bolzan Júnior para um novo mandato, que se estenderá até 2022.

Números da gestão Romildo Bolzan Júnior:
Títulos: Copa do Brasil de 2016, Libertadores de 2017, Recopa Sul-Americana de 2018, Recopa Gaúcha de 2019 e Gauchões de 2018 e 2019.
382 jogos (196 vitórias, 94 empates e 92 derrotas) - 59,9% de aproveitamento
573 gols marcados, 320 sofridos

Técnicos contratados: Luiz Felipe Scolari, Roger Machado e Renato Portaluppi



Contratação mais cara: Miller Bolaños, em 2016, do Emelec, por cerca de R$ 20 milhões
Principais jogadores contratados: Douglas, Maicon, Kannemann, Miller Bolaños, Lucas Barrios, André, Marinho e Diego Tardelli.

Principais jogadores vendidos: Barcos, Giuliano, Walace, Pedro Rocha, Arthur, Ramiro, Marcelo Grohe e Luan.
Venda mais cara: Arthur, em 2018, ao Barcelona, por mais de R$ 120 milhões

Grêmio, Relembre, Trajetória, Presidente, Romildo Bolzan Júnior

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