Foto: Eduardo Moura
Os últimos cinco minutos do Gre-Nal 424, o primeiro da história da Libertadores, mancharam o tempo corrido no relógio de bola rolando. Na ótica gremista, um período de algum sofrimento defensivo, especialmente pelo lado esquerdo, e uma tentativa de Renato em colocar Everton mais próximo do gol adversário. Mas as oportunidades não vieram dos pés do Cebolinha.
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O empate em 0 a 0 na Arena, no entanto, mantém o Tricolor sem perder clássicos. São agora sete Gre-Nais consecutivos invicto. A atuação de quinta-feira esteve longe de ser brilhante, embora suficiente para segurar a segunda colocação no Grupo E.
Everton, em 2020, tem sido colocado por Renato mais próximo do gol adversário. Porém, o camisa 11 encara um maior número de marcadores. E não tem conseguido ainda aproveitar suas características por ali.
Ao falar do clássico, Renato admitiu a mudança na maneira de jogar. E, nas entrelinhas, também suscitou que a estratégia não deu o resultado que gostaria, muito pelo domínio do Inter em determinados momentos do jogo.
— A gente adotou esquema um pouco diferente, deu espaço para o Internacional. Sabíamos que daríamos. Mas quase pagamos por isso. Coloquei o Everton em posição diferente. Não fomos muito felizes com esse posicionamento. Depois, voltamos ao esquema normal. O Inter se aproveitou de um vacilo nosso em 15 minutos, depois o Grêmio tomou conta do jogo — analisou o treinador.
Caio Henrique sobrecarregado e menos posse
O lado esquerdo gremista, portanto, ficou mais exposto. Sobrecarregou Caio Henrique sem um parceiro para marcar. Everton não fechava por ali. Maicon e Diego Souza, em um ou outro lance, fechavam a linha de quatro pela esquerda. Ambos sem característica para tal. Alisson, e depois Pepê, apesar da liberdade para circular na direita, tinha a obrigação de voltar.
Ainda que tenha acabado o Gre-Nal com menos posse de bola, o Grêmio teve mais finalizações e também número semelhante ao do Inter em passes. Todos os dados são do Footstats.
— Tiveram as chances do Boschilia. Mas tem que falar das nossas duas últimas, com Luciano (sobre o gol) e a bola do Lucas (na trave). Teve um momento que o Inter teve superioridade na posse de bola. Mas a posse é dentro do campo deles — apontou Renato.
Algumas chances e pouca articulação
O Grêmio assustou em três lances no segundo tempo. Aos 25, Pepê entrou na área a dribles e chutou fraco. Aos 38, Luciano foi lançado por Everton e tentou encobrir Marcelo Lomba, sem sucesso. Na última jogada da partida, a bola passou de pé em pé até Victor Ferraz cruzar para Lucas Silva acertar o travessão.
Houve ainda finalizações de longe de Jean Pyerre e Geromel. Além de uma cabeçada de Diego Souza logo nos primeiros minutos do duelo.
As jogadas de triangulação gremistas estiveram prejudicadas no clássico — e tem sido assim nas últimas partidas. O time manteve a posse de bola em vários momentos, mas sem aquela agressividade para envolver o adversário e conseguir entrar na área.
A capacidade de articulação não é a mesma sem Jean Pyerre. O meia jogou praticamente todo o segundo tempo, mas ainda procura o melhor ritmo de jogo.
O equilíbrio do clássico se manteve também no placar. E na tabela do Grupo E, já que as duas equipes têm quatro pontos ganhos. O Tricolor fica em segundo pelo saldo de gols. A equipe volta a treinar na tarde desta sexta-feira e encara o São Luiz, às 11h de domingo, na Arena, pelo Gauchão.
Grêmio, Análise, Gre-Nal, Libertadores, Everton, Imortal
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Everton, em 2020, tem sido colocado por Renato mais próximo do gol adversário. Porém, o camisa 11 encara um maior número de marcadores. E não tem conseguido ainda aproveitar suas características por ali.
Ao falar do clássico, Renato admitiu a mudança na maneira de jogar. E, nas entrelinhas, também suscitou que a estratégia não deu o resultado que gostaria, muito pelo domínio do Inter em determinados momentos do jogo.
— A gente adotou esquema um pouco diferente, deu espaço para o Internacional. Sabíamos que daríamos. Mas quase pagamos por isso. Coloquei o Everton em posição diferente. Não fomos muito felizes com esse posicionamento. Depois, voltamos ao esquema normal. O Inter se aproveitou de um vacilo nosso em 15 minutos, depois o Grêmio tomou conta do jogo — analisou o treinador.
Caio Henrique sobrecarregado e menos posse
O lado esquerdo gremista, portanto, ficou mais exposto. Sobrecarregou Caio Henrique sem um parceiro para marcar. Everton não fechava por ali. Maicon e Diego Souza, em um ou outro lance, fechavam a linha de quatro pela esquerda. Ambos sem característica para tal. Alisson, e depois Pepê, apesar da liberdade para circular na direita, tinha a obrigação de voltar.
Ainda que tenha acabado o Gre-Nal com menos posse de bola, o Grêmio teve mais finalizações e também número semelhante ao do Inter em passes. Todos os dados são do Footstats.
— Tiveram as chances do Boschilia. Mas tem que falar das nossas duas últimas, com Luciano (sobre o gol) e a bola do Lucas (na trave). Teve um momento que o Inter teve superioridade na posse de bola. Mas a posse é dentro do campo deles — apontou Renato.
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Houve ainda finalizações de longe de Jean Pyerre e Geromel. Além de uma cabeçada de Diego Souza logo nos primeiros minutos do duelo.
As jogadas de triangulação gremistas estiveram prejudicadas no clássico — e tem sido assim nas últimas partidas. O time manteve a posse de bola em vários momentos, mas sem aquela agressividade para envolver o adversário e conseguir entrar na área.
A capacidade de articulação não é a mesma sem Jean Pyerre. O meia jogou praticamente todo o segundo tempo, mas ainda procura o melhor ritmo de jogo.
O equilíbrio do clássico se manteve também no placar. E na tabela do Grupo E, já que as duas equipes têm quatro pontos ganhos. O Tricolor fica em segundo pelo saldo de gols. A equipe volta a treinar na tarde desta sexta-feira e encara o São Luiz, às 11h de domingo, na Arena, pelo Gauchão.
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Comentários
Comentários (1)
Jogo difícil contra o poderoso São Luís, deixem de fazer fiasco e joguem futebol e ganhem do poderoso São Luís ????????????
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