[COPA 2014] Entre rojões e gritos de Brasil, Colômbia faz treino fechado

Torcedores soltaram rojões em frente ao local que os colombianos treinaram (Foto: Thales Soares)

A Colômbia realizou um treino fechado nesta quarta-feira e atraiu a atenção de muitos curiosos na entrada da Universidade de Fortaleza (Unifor). Cerca de dez colombianos tentaram em vão um contato maior com a sua seleção, mas não perderam a confiança em derrotar a seleção brasileira na sexta-feira, e fazer história ao avançar às semifinais da Copa do Mundo. Na saída da atividade, torcedores brasileiros soltaram rojões e gritaram Brasil na passagem do ônibus do adversário. Os policiais nada fizeram contra as manifestações.

A excelente campanha até aqui, com 100% de aproveitamento após quatro partidas, tem enchido o povo colombiano de otimismo.

Gabriel Rodriguez, de Bogotá, tem ciência da dificuldade que o Brasil deve oferecer, mas acredita numa vitoria sobre o país anfitrião.

Torcida cerca ônibus com da seleção colombiana (Foto: Thales Soares)

- É um jogo muito difícil. O Brasil tem muita história no futebol e tem o favoritismo. Mas a Colômbia tem uma equipe com a base jovem e já provou o seu potencial. Podemos sonhar com algo mais - frisou.

Um grupo de crianças cearenses que vive perto da universidade também marcou presença para tentar ver os jogadores adversários.

Eles até subiram em um muro para buscar algum ângulo que os permitisse enxergar o treino, mas nada podia ser visto. A menina aproveitou para tirar sarro dos colombianos e entoou gritos de apoio ao Brasil.

Crianças cearenses dão "jeitinho"para acompanhar treino da Colômbia (Foto: Cassius Leitão)

A seleção colombiana voltará a treinar nesta quinta-feira na Unifor, em atividade que terá uma parte aberta à imprensa. Mais tarde, o técnico Jose Pekerman concederá entrevista coletiva no Castelão, local da partida.

VEJA TAMBÉM
- Grêmio ganha do Estudiantes com um a menos e conquista primeira vitória na Libertadores
- Tricolor escalado para o jogo contra o Estudiantes
- Grêmio confiante para a Libertadores, e as lesões intermináveis

---