Barcos comemora gol do Grêmio contra o Frederiquense (Foto: Edu Andrade / Estadão Conteúdo)
Hernán Barcos teve seu último ato no Grêmio nesta terça-feira, ao se pronunciar na Arena sobre sua saída para o Changchun Yatai, da China. O Pirata deixa o Tricolor seis dias antes de completar dois anos em Porto Alegre e sem conquistar taça alguma. Mas está na história gremista, seja pela quantidade de gols marcados, seja por ser o dono da casa tricolor.
Ao final de sua passagem pelo Grêmio, Barcos completou 113 jogos oficiais com a camisa tricolor, com 45 gols. Sua média ficou em 0,39 gols por jogo. Ficará marcado pelos jogos em que decidiu e pela identificação com a torcida, que se dividiu sobre sua saída. Na história, é o 21º artilheiro, atrás de Zé Alcino e Caio, que contam com 48. O argentino era também uma liderança no vestiário, a ponto de defender o elenco quando os salários estavam atrasados - numa oportunidade, externou a situação publicamente.
O centroavante atingiu a marca de maior artilheiro estrangeiro da história do clube em agosto de 2014, quando marcou dois gols na vitória sobre o Corinthians.
Soma 45 gols, dez a mais que Oberti, seu compatriota que ostentava o posto até o ano passado. O Pirata superou-o em grande estilo, sendo decisivo na vitória sobre o Corinthians. É o primeiro passo.
O camisa 9 também é, disparado, o jogador que mais tem gols dentro da Arena. Capitão e líder, é também o dono das grandes áreas da casa tricolor.
São 28 gols marcados dentro do estádio, em 61 jogos. Na sua despedida diante da torcida, no último sábado, o jogador deixou sua marca duas vezes na vitória por 3 a 0 sobre o União Frederiquense, pelo Gauchão.
O Pirata foi artilheiro do Gauchão em 2014, após 15 anos sem que o Tricolor tivesse este posto, ocupado por Ronaldinho em 1999. Foram 13 gols marcados.
Na semifinal, contra o Juventude, marcou os três tentos do 3 a 0, numa atuação de luxo em seu único hat-trick com a camiseta gremista - o termo se refere ao atleta que anota três gols num mesmo jogo.
Cinco períodos de seca
Apesar da abundância de números bons, o Pirata passou por momentos de contestação. Sob o comando de Enderson Moreira e Renato Gaúcho, sofreu sete períodos em que ficou mais de cinco jogos sem marcar. A torcida frequentemente o apupava das arquibancadas da Arena por conta disso, em uma relação direta com sua representatividade do elenco.

Nesta terça, o jogador garantiu que não tinha intenção de deixar o Grêmio. Afirmou, porém, que pelo momento de dificuldades financeiras do clube, em consenso, resolveu aceitar a oferta. Classificou como o momento “mais difícil da carreira”.
- Sou mais um gremista. Nunca xinguei, nunca mandei calar a boa. Fui xingado, fui vaiado muitas vezes e só aplaudi. Me coloquei na pele de cada um de vocês, torcedores, que faz tempo que o Grêmio não ganha uma coisa importante e eu sou mais um que sofro. Se o Grêmio estivesse em uma situação normal, eu assinaria até me aposentar no Grêmio. Mas hoje é outra coisa. Espero que seja um até logo - disse Barcos em seu pronunciamento.
O jogador aceitou uma proposta que lhe dará em dois anos quase R$ 20 milhões, o dobro do que ganharia em Porto Alegre. A negociação foi revelada no sábado, antes do duelo com o União Frederiquense, na estreia do Gauchão, no que se transformou em sua despedida da torcida. Na partida, jogou camisas para a arquibancada, assim como a faixa de capitão e fez reverência aos gremistas.
O argentino chegou sob grande expectativa e se destacou nos primeiros jogos da Libertadores, em 2013. Foi uma das contratações de nome da gestão Fábio Koff, na qual o Tricolor pagou cerca de R$ 4 milhões ao Palmeiras e ainda emprestou quatro jogadores - Leandro, Vilson, Léo Gago e Rondinelly. Ainda desta negociação, o clube gaúcho tinha dívidas com o gringo, que acabaram pesando na decisão de liberá-lo.
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Hernán Barcos teve seu último ato no Grêmio nesta terça-feira, ao se pronunciar na Arena sobre sua saída para o Changchun Yatai, da China. O Pirata deixa o Tricolor seis dias antes de completar dois anos em Porto Alegre e sem conquistar taça alguma. Mas está na história gremista, seja pela quantidade de gols marcados, seja por ser o dono da casa tricolor.
Ao final de sua passagem pelo Grêmio, Barcos completou 113 jogos oficiais com a camisa tricolor, com 45 gols. Sua média ficou em 0,39 gols por jogo. Ficará marcado pelos jogos em que decidiu e pela identificação com a torcida, que se dividiu sobre sua saída. Na história, é o 21º artilheiro, atrás de Zé Alcino e Caio, que contam com 48. O argentino era também uma liderança no vestiário, a ponto de defender o elenco quando os salários estavam atrasados - numa oportunidade, externou a situação publicamente.
O centroavante atingiu a marca de maior artilheiro estrangeiro da história do clube em agosto de 2014, quando marcou dois gols na vitória sobre o Corinthians.
Soma 45 gols, dez a mais que Oberti, seu compatriota que ostentava o posto até o ano passado. O Pirata superou-o em grande estilo, sendo decisivo na vitória sobre o Corinthians. É o primeiro passo.
O camisa 9 também é, disparado, o jogador que mais tem gols dentro da Arena. Capitão e líder, é também o dono das grandes áreas da casa tricolor.
São 28 gols marcados dentro do estádio, em 61 jogos. Na sua despedida diante da torcida, no último sábado, o jogador deixou sua marca duas vezes na vitória por 3 a 0 sobre o União Frederiquense, pelo Gauchão.
O Pirata foi artilheiro do Gauchão em 2014, após 15 anos sem que o Tricolor tivesse este posto, ocupado por Ronaldinho em 1999. Foram 13 gols marcados.
Na semifinal, contra o Juventude, marcou os três tentos do 3 a 0, numa atuação de luxo em seu único hat-trick com a camiseta gremista - o termo se refere ao atleta que anota três gols num mesmo jogo.
Cinco períodos de seca
Apesar da abundância de números bons, o Pirata passou por momentos de contestação. Sob o comando de Enderson Moreira e Renato Gaúcho, sofreu sete períodos em que ficou mais de cinco jogos sem marcar. A torcida frequentemente o apupava das arquibancadas da Arena por conta disso, em uma relação direta com sua representatividade do elenco.

Nesta terça, o jogador garantiu que não tinha intenção de deixar o Grêmio. Afirmou, porém, que pelo momento de dificuldades financeiras do clube, em consenso, resolveu aceitar a oferta. Classificou como o momento “mais difícil da carreira”.
- Sou mais um gremista. Nunca xinguei, nunca mandei calar a boa. Fui xingado, fui vaiado muitas vezes e só aplaudi. Me coloquei na pele de cada um de vocês, torcedores, que faz tempo que o Grêmio não ganha uma coisa importante e eu sou mais um que sofro. Se o Grêmio estivesse em uma situação normal, eu assinaria até me aposentar no Grêmio. Mas hoje é outra coisa. Espero que seja um até logo - disse Barcos em seu pronunciamento.
O jogador aceitou uma proposta que lhe dará em dois anos quase R$ 20 milhões, o dobro do que ganharia em Porto Alegre. A negociação foi revelada no sábado, antes do duelo com o União Frederiquense, na estreia do Gauchão, no que se transformou em sua despedida da torcida. Na partida, jogou camisas para a arquibancada, assim como a faixa de capitão e fez reverência aos gremistas.
O argentino chegou sob grande expectativa e se destacou nos primeiros jogos da Libertadores, em 2013. Foi uma das contratações de nome da gestão Fábio Koff, na qual o Tricolor pagou cerca de R$ 4 milhões ao Palmeiras e ainda emprestou quatro jogadores - Leandro, Vilson, Léo Gago e Rondinelly. Ainda desta negociação, o clube gaúcho tinha dívidas com o gringo, que acabaram pesando na decisão de liberá-lo.
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