Compra da Arena custará R$ 170 milhões ao Grêmio Foto: Marcelo Oliveira / Agencia RBS
Em uma negociação que se estende há dois anos, o Grêmio está próximo de garantir a compra da Arena. Liderada pelo ex-presidente Fábio Koff, a operação deve ser concluída ainda em fevereiro. E custará ao clube cerca de R$ 170 milhões, menos que os R$ 360 milhões inicialmente acordados com a empreiteira OAS.
— Ocorrerá ainda neste mês de fevereiro — garantiu Koff, em entrevista à Rádio Bandeirantes na segunda-feira, sobre a assinatura do contrato.
A diminuição no custo da compra se dá por conta da crise vivida pela construtora, investigada pela Operação Lava-Jato por suspeita de corrupção em obras da Petrobrás. Com uma dívida avaliada em R$ 7,7 bilhões no mercado, a OAS busca reestruturação financeira para manter suas operações. Neste contexto, a venda da Arena, que acumula prejuízo em seus dois anos de operação, representaria um alívio duplo para a empresa.
Ao transferir a gestão para o Grêmio, deixará não só de bancar os custos de manutenção do equipamento, mas também o saldo de R$ 170 milhões do financiamento obtido junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção do estádio. Na prática, o clube repassará este valor em parcelas anuais para que a construtora realize a quitação.
— Ao se livrar do financiamento, a OAS se dará por satisfeita — interpreta um conselheiro do Grêmio.
Com a venda da Arena, a empreiteira poderá, enfim, tomar posse da área do Olímpico. O velho estádio, que deixou de receber os treinos do clube em dezembro, será implodido e dará lugar a torres residenciais e empreendimentos comerciais. Com a exploração do terreno, a OAS terá, em médio prazo, um lucro estimado em R$ 2 bilhões.
Também para começar a lucrar com esta receita, a empreiteira tem interesse em fechar rapidamente a negociação com o Grêmio. A empresa, inclusive, não se manifesta oficialmente sobre as tratativas. O último entrave está na desoneração do direito de superfície da Arena, dado como garantia pela OAS para a obtenção da linha de crédito junto ao BNDES.
Para que isto ocorra, é necessário o aval dos bancos repassadores do financiamento, Banrisul, Santander e Banco do Brasil, para a troca da garantia do estádio por bens da construtora. No caso do Banrisul, inclusive, será necessária a aprovação do governador José Ivo Sartori.
Resolvido este obstáculo, restará a assinatura do contrato entre o clube e a OAS para que a Arena, enfim, seja do Grêmio.
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— Ocorrerá ainda neste mês de fevereiro — garantiu Koff, em entrevista à Rádio Bandeirantes na segunda-feira, sobre a assinatura do contrato.
A diminuição no custo da compra se dá por conta da crise vivida pela construtora, investigada pela Operação Lava-Jato por suspeita de corrupção em obras da Petrobrás. Com uma dívida avaliada em R$ 7,7 bilhões no mercado, a OAS busca reestruturação financeira para manter suas operações. Neste contexto, a venda da Arena, que acumula prejuízo em seus dois anos de operação, representaria um alívio duplo para a empresa.
Ao transferir a gestão para o Grêmio, deixará não só de bancar os custos de manutenção do equipamento, mas também o saldo de R$ 170 milhões do financiamento obtido junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção do estádio. Na prática, o clube repassará este valor em parcelas anuais para que a construtora realize a quitação.
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Para que isto ocorra, é necessário o aval dos bancos repassadores do financiamento, Banrisul, Santander e Banco do Brasil, para a troca da garantia do estádio por bens da construtora. No caso do Banrisul, inclusive, será necessária a aprovação do governador José Ivo Sartori.
Resolvido este obstáculo, restará a assinatura do contrato entre o clube e a OAS para que a Arena, enfim, seja do Grêmio.
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