Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS
É em um eficiente marcador que o Grêmio aposta para a lateral esquerda neste ano. Aos 27 anos, Marcelo Oliveira desembarca na Arena após boas passagens por Corinthians, Cruzeiro e Palmeiras. Curiosamente, trocou de lugar com Zé Roberto, que acertou com o alviverde paulista _ e em quem se espelha por sua polivalência em campo.
Esta, aliás, é uma das características de Marcelo, que desde cedo já diversificava seu jogo. Baiano de Salvador, considera-se quase paulista. Aos dois anos de idade, se mudou com a família para Piracicaba, onde se criou. Começou no Guarani de Campinas, mas logo seguiu ao Corinthians, onde despontou na base em 2005. No ano seguinte, foi emprestado ao Paulista, de Jundiaí, que acabara de conquistar a Copa do Brasil e jogou ao lado de Victor e Réver, que mais tarde brilhariam no Grêmio e no Atlético-MG. Na volta ao Corinthians, em 2007, foi até convocado para a seleção sub-20. Mas o técnico da época, Paulo Cesar Carpegiani, não liberou sua apresentação na Granja Comary. Foi com o treinador gaúcho, inclusive, com quem começou a jogar na lateral esquerda.
Todos sabem que minha posição de origem é volante. Mas desde aquela época eu joguei de lateral também. No Palmeiras, atuei improvisado como zagueiro e deu certo também. O Felipão pode contar comigo onde quiser _ salienta Marcelo.
Ainda em 2007, Marcelo passou por um momento de grande dificuldade na carreira. Rompeu o ligamento cruzado do joelho e teve de ser operado. No entanto, sofreu infecção hospitalar e teve lenta recuperação. Ficou quase dois anos parado e só voltou a jogar em 2009, quando teve participação importante no título corintiano na Copa do Brasil. Afinal, foi dele o passe para o gol de Jorge Henrique na vitória por 2 a 0 sobre o Inter no jogo de ida da final, no Pacaembu.
Aquilo marcou minha volta ao futebol. Era o quarto jogo que eu fazia desde a volta da lesão e tive uma felicidade imensa. Foi uma coroação após tudo o que eu tinha passado _ relembra.
Indicado por Luiz Felipe Scolari ao Grêmio, Marcelo guarda gratidão de um outro gaúcho com quem trabalhou na carreira. No Cruzeiro, foi treinado por Celso Roth, que teve grande importância em sua carreira.
Quando eu jogava no Paulista, era mais ofensivo. Era um volante que avançava muito para o jogo. Mas depois aprimorei meu jogo defensivo no Cruzeiro com o Celso Roth, que me ensinou a marcar. Ele me cobrava muito nesta parte, me ajudou demais. Foi com ele que incorporei este estilo gaúcho, de marcação e força _ afirma Marcelo.
No Grêmio, Marcelo considera que poderá melhorar mais ainda neste fundamento. Afinal, terá a experiência e a perícia de Felipão a seu favor.
Má fase do Palmeiras
"Trabalho não faltava e grupo rachado não existia. O ambiente era ótimo lá. Acontece que, quando você acumula derrotas, a confiança baixa um pouco. Quando vive uma fase de vitórias, como o Cruzeiro, por exemplo, as coisas acabam fluindo naturalmente. O Gareca era um ótimo treinador, mas os resultados não aconteceram dentro de campo e ele teve de sair."
Gauchão
"É um campeonato de muita força e de muita pegada. Estou feliz, será a primeira vez que jogo no Sul. Jogar no Grêmio era um sonho antigo meu. Tenho a melhor expectativa possível."
Felipão
"Ele dispensa comentários pelo treinador que é. Espero retribuir dentro de campo jogando futebol, que é o que sei fazer de melhor. Espero ajudar o Grêmio a conquistar grandes títulos esse ano. Não tenho dúvidas que o Felipão vai me ajudar, acrescentará muito na minha carreira."
Jovens no time
"É algo bacana. Hoje em dia, os jovens já estão preparados para atuar na equipe principal. Cabe a cada um aproveitar a oportunidade. Experiência se adquire, mas futebol a gurizada já tem. É fazer o que sabe quando recebe a oportunidade. Foi assim que comecei, escutava muito e fui aprendendo. Até hoje aprendo muito no futebol."
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É em um eficiente marcador que o Grêmio aposta para a lateral esquerda neste ano. Aos 27 anos, Marcelo Oliveira desembarca na Arena após boas passagens por Corinthians, Cruzeiro e Palmeiras. Curiosamente, trocou de lugar com Zé Roberto, que acertou com o alviverde paulista _ e em quem se espelha por sua polivalência em campo.
Esta, aliás, é uma das características de Marcelo, que desde cedo já diversificava seu jogo. Baiano de Salvador, considera-se quase paulista. Aos dois anos de idade, se mudou com a família para Piracicaba, onde se criou. Começou no Guarani de Campinas, mas logo seguiu ao Corinthians, onde despontou na base em 2005. No ano seguinte, foi emprestado ao Paulista, de Jundiaí, que acabara de conquistar a Copa do Brasil e jogou ao lado de Victor e Réver, que mais tarde brilhariam no Grêmio e no Atlético-MG. Na volta ao Corinthians, em 2007, foi até convocado para a seleção sub-20. Mas o técnico da época, Paulo Cesar Carpegiani, não liberou sua apresentação na Granja Comary. Foi com o treinador gaúcho, inclusive, com quem começou a jogar na lateral esquerda.
Todos sabem que minha posição de origem é volante. Mas desde aquela época eu joguei de lateral também. No Palmeiras, atuei improvisado como zagueiro e deu certo também. O Felipão pode contar comigo onde quiser _ salienta Marcelo.
Ainda em 2007, Marcelo passou por um momento de grande dificuldade na carreira. Rompeu o ligamento cruzado do joelho e teve de ser operado. No entanto, sofreu infecção hospitalar e teve lenta recuperação. Ficou quase dois anos parado e só voltou a jogar em 2009, quando teve participação importante no título corintiano na Copa do Brasil. Afinal, foi dele o passe para o gol de Jorge Henrique na vitória por 2 a 0 sobre o Inter no jogo de ida da final, no Pacaembu.
Aquilo marcou minha volta ao futebol. Era o quarto jogo que eu fazia desde a volta da lesão e tive uma felicidade imensa. Foi uma coroação após tudo o que eu tinha passado _ relembra.
Indicado por Luiz Felipe Scolari ao Grêmio, Marcelo guarda gratidão de um outro gaúcho com quem trabalhou na carreira. No Cruzeiro, foi treinado por Celso Roth, que teve grande importância em sua carreira.
Quando eu jogava no Paulista, era mais ofensivo. Era um volante que avançava muito para o jogo. Mas depois aprimorei meu jogo defensivo no Cruzeiro com o Celso Roth, que me ensinou a marcar. Ele me cobrava muito nesta parte, me ajudou demais. Foi com ele que incorporei este estilo gaúcho, de marcação e força _ afirma Marcelo.
No Grêmio, Marcelo considera que poderá melhorar mais ainda neste fundamento. Afinal, terá a experiência e a perícia de Felipão a seu favor.
Má fase do Palmeiras
"Trabalho não faltava e grupo rachado não existia. O ambiente era ótimo lá. Acontece que, quando você acumula derrotas, a confiança baixa um pouco. Quando vive uma fase de vitórias, como o Cruzeiro, por exemplo, as coisas acabam fluindo naturalmente. O Gareca era um ótimo treinador, mas os resultados não aconteceram dentro de campo e ele teve de sair."
Gauchão
"É um campeonato de muita força e de muita pegada. Estou feliz, será a primeira vez que jogo no Sul. Jogar no Grêmio era um sonho antigo meu. Tenho a melhor expectativa possível."
Felipão
"Ele dispensa comentários pelo treinador que é. Espero retribuir dentro de campo jogando futebol, que é o que sei fazer de melhor. Espero ajudar o Grêmio a conquistar grandes títulos esse ano. Não tenho dúvidas que o Felipão vai me ajudar, acrescentará muito na minha carreira."
Jovens no time
"É algo bacana. Hoje em dia, os jovens já estão preparados para atuar na equipe principal. Cabe a cada um aproveitar a oportunidade. Experiência se adquire, mas futebol a gurizada já tem. É fazer o que sabe quando recebe a oportunidade. Foi assim que comecei, escutava muito e fui aprendendo. Até hoje aprendo muito no futebol."
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