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Os planos de Renato para encarar o superagosto que o Grêmio terá pela frente

Técnico poupará titulares em alguns jogos do Brasileirão para suportar sequência intensa


Fonte: Zero Hora

Os planos de Renato para encarar o superagosto que o Grêmio terá pela frente
Treinador terá nove jogos durante o mês com vários mata-matas decisivos Lucas Uebel / Grêmio, Divulgação
Um jogo a cada três dias, em média. Passa a ser esta a rotina do Grêmio a partir desta quarta-feira, 1º de agosto, quando as partidas eliminatórias da Copa do Brasil e da Libertadores misturam-se com as do Brasileirão. Um período de exigência física tão acentuada que forçará o técnico Renato Portaluppi a revezar titulares e reservas nas nove partidas previstas até o dia 28.



Preparadores físicos e fisiologistas estimam em 48 horas o tempo mínimo para que jogadores descansem por completo a musculatura após cada jogo. Na prática, isso determina uma drástica redução no período de preparação para o compromisso seguinte.

Uma etapa em que a exibição de vídeos para a correção de defeitos passa a fazer parte de forma ainda mais intensa da rotina de trabalho. No campo, os trabalhos táticos e físicos passam a ser de menor exigência.

O calendário apertado fará com que Renato escale titulares na partida desta quarta-feira, contra o Flamengo, pela Copa do Brasil, e reservas no novo confronto com o time carioca, sábado, pelo Brasileirão. Tudo porque já no domingo a equipe viaja à Argentina para o primeiro jogo contra o Estudiantes, válido pelas oitavas de final da Libertadores.

— No dia seguinte a um jogo, é difícil até levar o jogador a campo em função do desgaste. Quanto mais decisiva for a partida, mais cansaço ela gera, até pelo aspecto emocional. Eles entram muito concentrados, com as emoções à flor da pele. Quanto mais jovem for o jogador, mais ele sente — explica James Freitas, que trabalhou com Roger Machado em Grêmio e Palmeiras.

Recentemente, pelo time paulista, James viveu o desgaste de uma viagem a Barranquilla, na Colômbia, para um jogo contra o Júnior, pela Libertadores. Mesmo que a direção tivesse providenciado um voo fretado, foram oito horas de viagem. Em voo comercial, seriam 14.

— Voos fretados facilitam a logística, permitem que a comissão técnica organize melhor seus horários. Ainda assim, é desgastante. São cerca de duas horas de aeroporto antes do embarque — observa James.



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