Foto: Lucas Uebel/Grêmio
Cinco dias separaram as duas goleadas de cinco que o Grêmio aplicou em seus adversários no mês de maio. Num primeiro semestre que deu dois títulos ao Clube, o quinto mês do ano foi, sem dúvida, o topo da curva de desempenho. Entre os dias 1º e 31 o Grêmio classificou-se na Libertadores, na Copa do Brasil e não soube o que era perder. Hoje lembramos do segundo show tricolor na Arena, a goleada por 5 a 1 sobre o Santos.
Grêmio e Santos se encontraram na noite do domingo, 6 de maio, prometendo um clássico digno do favoritismo imputado a ambas equipes. E o jogo até começou equilibrado, com os times se estudando e os paulistas evitando que o toque de bola tricolor se convertesse em gols. O que o Santos não sabia é que aquela noite estava reservada aos volantes gremistas.
Essa mágica vivida pelo Grêmio em maio teve fundamental participação de Maicon e Arthur. Dotados de um talento extraordinário, transformaram o meio gremista em uma orquestra com dois maestros. E contra o Santos foram, também, os artilheiros. A começar por Maicon, que ignorou as dificuldades de penetração e abriu o placar com um golaço.
O placar marcava 31 minutos quando Geromel, Kannemann, Arthur e Maicon foram ao ataque para uma falta em favor do Grêmio. De perna direita, Ramiro levantou na área e a defesa cortou. A sobra caiu nos pés de Maicon, na meia esquerda. À sua esquerda, próximo à lateral, estava Arthur, a quem Maicon fez o passe e recebeu de volta. Vendo a defesa aberta, o capitão gremista arriscou de muito longe e mandou no ângulo esquerdo de Vanderlei. Um dos grandes gols de sua carreira. E o primeiro do Grêmio na partida.
No lance seguinte, Jean Mota concluiu despretensiosamente dentro da área. A bola desviou em Kannemann e traiu Marcelo Grohe. Sem muitos méritos o Santos empatou, e vazou Marcelo pela primeira vez em 912 minutos. Daí pra frente o Grêmio tomou conta novamente.
Para não voltar ao vestiário pressionado pelo empate, o Grêmio tratou de passar à frente ainda no primeiro tempo. E com uma jogada digna do Grêmio que encantou o país nos últimos anos. Foram mais de 30 segundos que envolveram o Santos, com mudanças de lado e intensa ocupação de espaços. E a jogada teve um ponto central: Maicon. Do pé direito do camisa 8 saíram todas as soluções. Ao fim, Léo Moura foi à linha de fundo e cruzou rasteiro. Everton dominou e, no mesmo gesto, tirou seus marcadores para mandar para o fundo das redes de Vanderlei. Intervalo e Grêmio 2 a 1.

Foto: Lucas Uebel
Como já fizera contra o Cerro, o Grêmio voltou pilhado para o segundo tempo. Aos oito minutos André, à esquerda da meia lua, dominou um passe na entrada da área e sofreu a falta do zagueiro David Braz. Seria o terceiro momento de glória do capitão. Posicionado com Cortez e Ramiro, Maicon nem tomou muita distância. Com o pé direito, bateu sutilmente na bola, que passou por cima da barreira e repousou no canto direito da goleira Norte da Arena. Grêmio 3 a 1, e show de Maicon.
Enquanto isso Arthur fazia uma dupla à altura do brilho do capitão e também dominava o setor mais importante do jogo. Regia a equipe e fazia suspirar de saudades os 27.844 torcedores presentes no estádio. O quarto gol tem Arthur armando o time na entrada da área, combinando jogada com André e Ramiro, que recebeu e alçou a bola na área para um leve desvio do centroavante. A bola caiu no lado esquerdo, de onde Luan chutou cruzado para o próprio André empurrar para o fundo das redes. Já era goleada, 4 a 1 para o Grêmio.
Arthur só precisava de um gol para coroar sua participação decisiva no jogo. E ele veio aos 35 minutos em jogada iniciada por ele mesmo, que carregou a bola pelo meio campo e achou Everton, na esquerda. Já dentro da área o atacante pedalou pra cima do seu marcador, enquanto Arthur se aproximava. Everton devolveu a bola para o camisa 29 que de perna direita, da risca da meia lua, colocou no canto esquerdo de Vanderlei. Cinco dias depois da primeira, o Grêmio aplicava mais uma goleada de cinco gols e deixava o país boquiaberto com mais uma atuação magistral.
O time que entrou em campo teve Marcelo Grohe; Léo Moura (Madson), Geromel, Kannemann e Cortez (Marcelo Oliveira); Maicon, Arthur, Ramiro, Luan e Everton; André (Jael).

Foto: Lucas Uebel
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Grêmio e Santos se encontraram na noite do domingo, 6 de maio, prometendo um clássico digno do favoritismo imputado a ambas equipes. E o jogo até começou equilibrado, com os times se estudando e os paulistas evitando que o toque de bola tricolor se convertesse em gols. O que o Santos não sabia é que aquela noite estava reservada aos volantes gremistas.
Essa mágica vivida pelo Grêmio em maio teve fundamental participação de Maicon e Arthur. Dotados de um talento extraordinário, transformaram o meio gremista em uma orquestra com dois maestros. E contra o Santos foram, também, os artilheiros. A começar por Maicon, que ignorou as dificuldades de penetração e abriu o placar com um golaço.
O placar marcava 31 minutos quando Geromel, Kannemann, Arthur e Maicon foram ao ataque para uma falta em favor do Grêmio. De perna direita, Ramiro levantou na área e a defesa cortou. A sobra caiu nos pés de Maicon, na meia esquerda. À sua esquerda, próximo à lateral, estava Arthur, a quem Maicon fez o passe e recebeu de volta. Vendo a defesa aberta, o capitão gremista arriscou de muito longe e mandou no ângulo esquerdo de Vanderlei. Um dos grandes gols de sua carreira. E o primeiro do Grêmio na partida.
No lance seguinte, Jean Mota concluiu despretensiosamente dentro da área. A bola desviou em Kannemann e traiu Marcelo Grohe. Sem muitos méritos o Santos empatou, e vazou Marcelo pela primeira vez em 912 minutos. Daí pra frente o Grêmio tomou conta novamente.
Para não voltar ao vestiário pressionado pelo empate, o Grêmio tratou de passar à frente ainda no primeiro tempo. E com uma jogada digna do Grêmio que encantou o país nos últimos anos. Foram mais de 30 segundos que envolveram o Santos, com mudanças de lado e intensa ocupação de espaços. E a jogada teve um ponto central: Maicon. Do pé direito do camisa 8 saíram todas as soluções. Ao fim, Léo Moura foi à linha de fundo e cruzou rasteiro. Everton dominou e, no mesmo gesto, tirou seus marcadores para mandar para o fundo das redes de Vanderlei. Intervalo e Grêmio 2 a 1.

Foto: Lucas Uebel
Como já fizera contra o Cerro, o Grêmio voltou pilhado para o segundo tempo. Aos oito minutos André, à esquerda da meia lua, dominou um passe na entrada da área e sofreu a falta do zagueiro David Braz. Seria o terceiro momento de glória do capitão. Posicionado com Cortez e Ramiro, Maicon nem tomou muita distância. Com o pé direito, bateu sutilmente na bola, que passou por cima da barreira e repousou no canto direito da goleira Norte da Arena. Grêmio 3 a 1, e show de Maicon.
Enquanto isso Arthur fazia uma dupla à altura do brilho do capitão e também dominava o setor mais importante do jogo. Regia a equipe e fazia suspirar de saudades os 27.844 torcedores presentes no estádio. O quarto gol tem Arthur armando o time na entrada da área, combinando jogada com André e Ramiro, que recebeu e alçou a bola na área para um leve desvio do centroavante. A bola caiu no lado esquerdo, de onde Luan chutou cruzado para o próprio André empurrar para o fundo das redes. Já era goleada, 4 a 1 para o Grêmio.
Arthur só precisava de um gol para coroar sua participação decisiva no jogo. E ele veio aos 35 minutos em jogada iniciada por ele mesmo, que carregou a bola pelo meio campo e achou Everton, na esquerda. Já dentro da área o atacante pedalou pra cima do seu marcador, enquanto Arthur se aproximava. Everton devolveu a bola para o camisa 29 que de perna direita, da risca da meia lua, colocou no canto esquerdo de Vanderlei. Cinco dias depois da primeira, o Grêmio aplicava mais uma goleada de cinco gols e deixava o país boquiaberto com mais uma atuação magistral.
O time que entrou em campo teve Marcelo Grohe; Léo Moura (Madson), Geromel, Kannemann e Cortez (Marcelo Oliveira); Maicon, Arthur, Ramiro, Luan e Everton; André (Jael).

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