Reconquistar território é talvez a principal marca do Grêmio de Renato Portaluppi. Desde setembro de 2016 o Tricolor dedica-se a ultrapassar fronteiras. Foi assim com a Copa do Brasil, com a libertação do grito de campeão da América e com a unificação da hegemonia continental. Mas para os gremistas faltava algo: restabelecer a ordem em casa. E depois de sete anos o Grêmio reconquistou o Campeonato Gaúcho.
Como vimos nos capítulos anteriores, o caminho até o título foi tortuoso. Às dificuldades do time de transição somou-se o pouco tempo que o grupo profissional teve para treinar. Não fosse suficiente, o Clube conviveu com o incomum risco de não se classificar às quartas de final. Mas com todas as peças encaixadas o Grêmio cresceu, e foi à final com autoridade. Goleou seus adversários e aguardou o grande rival pela conquista: o Brasil, de Pelotas.
Fortalecido pelas campanhas dos últimos anos, o Brasil chegou à final em busca do seu segundo título com a autoridade de ter sido o primeiro colocado da fase classificatória. E ainda que tenha imposto algumas dificuldades ao Grêmio no primeiro dos quatro tempos finais, o time do interior não foi páreo para o Dono da América.

Para não deixar dúvidas de sua superioridade, o Grêmio praticamente decidiu o título no primeiro jogo. O primeiro gol tardou a sair: foi anotado por Everton, aos 46 minutos da primeira etapa. Logo no início do segundo tempo, com nove minutos, Alisson ampliou. Depois foi a vez de Everton fazer o seu segundo e Ramiro, de falta, fechar o placar em 4 a 0. No domingo de Páscoa um chocolate que empolgava a torcida com a proximidade de mais um título.
Antes do segundo jogo o Grêmio ainda jogou com o Monagas, pela Libertadores. Renato não poupou ninguém, e a goleada por 4 a 0 colocou o moral dos atletas no mais alto nível para a segunda final, que aconteceu no dia oito de abril. Em casa, numa tarde quente de início de outono, o Brasil não teve forças para reverter o placar. Sequer para superar o time de Renato.
O Grêmio da final do Gauchão foi o mesmo das anteriores. Um time certo de seus objetivos, que não tirou o pé em nenhum lance e não desviou o olhar da taça. Tamanho foco resultou em outra vitória, novamente por goleada. O 3 a 0 dentro do Bento Freitas não deixou dúvidas de qual é o melhor time do Rio Grande do Sul.

Renato escalou o Grêmio em Pelotas com Marcelo Grohe; Léo Moura, Geromel, Kannemann e Cortez; Maicon, Arthur, Ramiro (Alisson), Luan (Cícero) e Everton; Jael (Thonny Anderson). Curiosamente, foi a partir das trocas que os gols saíram. O primeiro chegou apenas aos 36 do segundo tempo, com Cícero. Quatro minutos depois, Alisson deixou o seu e, aos 44, Léo Moura fechou o placar.
O apito final de Leandro Vuaden consagrou o 37º título gaúcho do Tricolor e adicionou mais um capítulo na história escrita por este time. Depois do jogo houve tempo para mais uma emoção, pois Renato anunciou que não deixaria o Clube para treinar o Flamengo.
Depois de conquistar os territórios da América, o Grêmio reassumiu o controle do estado. O Rio Grande do Sul é novamente azul, preto e branco.

Fotos: Lucas Uebel / Grêmio FBPA
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Para não deixar dúvidas de sua superioridade, o Grêmio praticamente decidiu o título no primeiro jogo. O primeiro gol tardou a sair: foi anotado por Everton, aos 46 minutos da primeira etapa. Logo no início do segundo tempo, com nove minutos, Alisson ampliou. Depois foi a vez de Everton fazer o seu segundo e Ramiro, de falta, fechar o placar em 4 a 0. No domingo de Páscoa um chocolate que empolgava a torcida com a proximidade de mais um título.
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