Felipão se protege contra desafios do Serra Dourada (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Umidade, calor e gramado extenso - o maior entre os estádios das séries A e B, com 110 metros de comprimento por 75 de largura. Luiz Felipe Scolari aproveitou os trabalhos da semana para adotar medidas que atenuem as adversidades esperadas pelo Grêmio às 18h30 do próximo sábado, no confronto com o Goiás no Serra Dourada, pela 29ª rodada do Brasileirão. Precauções que encontram respaldo no retrospecto dos gremistas no estádio na capital goiana.
O Tricolor soma dez empates e seis derrotas, das quais quatro por goleada - 6 a 0 em 1997, 4 a 1 em 2002, 4 a 0 em 2004 e 4 a 0 em 2006 - nas 19 partidas disputadas no Serra Dourada pelo Campeonato Brasileiro, desde 1971. Conquistou três vitórias. Tem aproveitamento de 33%.
Dos triunfos, dois ocorreram recentemente. Em 2010, a equipe de Renato Gaúcho venceu com gols de Diego Clementino e de André Lima. Em 2008, o Grêmio vice-campeão brasileiro obteve o resultado positivo por 3 a 0: Marcel, duas vezes, e Willian Thiego balançaram as redes, encerrando um jejum de 12 anos sem vitórias em Goiânia. Antes disso, apenas Felipão havia conduzido o Tricolor à vitória sobre o Esmeraldino longe de Porto Alegre, em 1996.
E a partida era decisiva, válida pela semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano. Émerson, Arce e Paulo Nunes marcaram para o Grêmio, e Evandro descontou para o Goiás (veja no vídeo). Triunfo por 3 a 1 que levaria o Tricolor a se sagrar bicampeão nacional, ao bater a Portuguesa na final.
A média negativa se mantém na era dos pontos corridos. De 2003 a 2014, foram oito jogos, com dois triunfos, dois empates e quatro derrotas. Os mesmos 33% de aproveitamento. No ano passado, os gremistas assistiram à grande atuação de Walter com a camisa do Esmeraldino. O atacante balançou as redes duas vezes e selou a vitória por 2 a 0 com direito a drible desconcertante sobre Bressan.
- Não é só o Grêmio que tem dificuldade. Ainda ontem, estava 35ºC e 90% de umidade relativa do ar. Então, quem está acostumado leva vantagem. Somos sabedores e vamos montar a equipe de acordo com as observações de como jogamos e onde jogamos. Como nos comportamos melhor. Pretendemos escalar uma equipe melhor para esse jogo - pondera Felipão.
Além das condições climáticas e do gramado extenso, o Grêmio não contará com Dudu e Barcos, suspensos, diante do Goiás. Na entrevista coletiva desta quinta-feira, Scolari confirmou Lucas Coelho na vaga de Pirata, mas evitou indicar o substituto do camisa 7. O técnico não descartou ainda implementar "um ou dois nomes" mais jovens na equipe para dar mais fôlego.
- O Lucas à medida que entrou correspondeu bem. Não que o Barcos não faça falta, mas o Lucas supre a dificuldade. Quem sabe um campo como esse não seja bom. Para o lugar do Dudu, vou dar uma observada. O Ricardo (Drubscky) trouxe muitos atletas da base.
Tem o conhecimento do campo muito maior que o nosso. vamos analisar alguns aspectos de posicionamento. Quem sabe não surgem mais um ou dois nomes? - ressaltou.
O volante Fellipe Bastos endossa o discurso do treinador e cobra uma equipe mais compactada em campo para evitar "correr errado" no Serra Dourada.
- Não podemos nos espalhar no campo. Acabaremos nos prejudicando. Temos que jogar perto um do outro para que ninguém corra errado em um campo tão grande como o do Serra Dourada e com um clima bem mais seco e quente que o nosso - ressalta.
Quinto colocado com 46 pontos - um a menos que o Atlético-MG, último integrante do G-4 - o Tricolor busca a vitória para voltar à zona de classificação à Libertadores. Grêmio e Goiás entram em campo às 18h30 do sábado.
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Umidade, calor e gramado extenso - o maior entre os estádios das séries A e B, com 110 metros de comprimento por 75 de largura. Luiz Felipe Scolari aproveitou os trabalhos da semana para adotar medidas que atenuem as adversidades esperadas pelo Grêmio às 18h30 do próximo sábado, no confronto com o Goiás no Serra Dourada, pela 29ª rodada do Brasileirão. Precauções que encontram respaldo no retrospecto dos gremistas no estádio na capital goiana.
O Tricolor soma dez empates e seis derrotas, das quais quatro por goleada - 6 a 0 em 1997, 4 a 1 em 2002, 4 a 0 em 2004 e 4 a 0 em 2006 - nas 19 partidas disputadas no Serra Dourada pelo Campeonato Brasileiro, desde 1971. Conquistou três vitórias. Tem aproveitamento de 33%.
Dos triunfos, dois ocorreram recentemente. Em 2010, a equipe de Renato Gaúcho venceu com gols de Diego Clementino e de André Lima. Em 2008, o Grêmio vice-campeão brasileiro obteve o resultado positivo por 3 a 0: Marcel, duas vezes, e Willian Thiego balançaram as redes, encerrando um jejum de 12 anos sem vitórias em Goiânia. Antes disso, apenas Felipão havia conduzido o Tricolor à vitória sobre o Esmeraldino longe de Porto Alegre, em 1996.
E a partida era decisiva, válida pela semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano. Émerson, Arce e Paulo Nunes marcaram para o Grêmio, e Evandro descontou para o Goiás (veja no vídeo). Triunfo por 3 a 1 que levaria o Tricolor a se sagrar bicampeão nacional, ao bater a Portuguesa na final.
A média negativa se mantém na era dos pontos corridos. De 2003 a 2014, foram oito jogos, com dois triunfos, dois empates e quatro derrotas. Os mesmos 33% de aproveitamento. No ano passado, os gremistas assistiram à grande atuação de Walter com a camisa do Esmeraldino. O atacante balançou as redes duas vezes e selou a vitória por 2 a 0 com direito a drible desconcertante sobre Bressan.
- Não é só o Grêmio que tem dificuldade. Ainda ontem, estava 35ºC e 90% de umidade relativa do ar. Então, quem está acostumado leva vantagem. Somos sabedores e vamos montar a equipe de acordo com as observações de como jogamos e onde jogamos. Como nos comportamos melhor. Pretendemos escalar uma equipe melhor para esse jogo - pondera Felipão.
Além das condições climáticas e do gramado extenso, o Grêmio não contará com Dudu e Barcos, suspensos, diante do Goiás. Na entrevista coletiva desta quinta-feira, Scolari confirmou Lucas Coelho na vaga de Pirata, mas evitou indicar o substituto do camisa 7. O técnico não descartou ainda implementar "um ou dois nomes" mais jovens na equipe para dar mais fôlego.
- O Lucas à medida que entrou correspondeu bem. Não que o Barcos não faça falta, mas o Lucas supre a dificuldade. Quem sabe um campo como esse não seja bom. Para o lugar do Dudu, vou dar uma observada. O Ricardo (Drubscky) trouxe muitos atletas da base.
Tem o conhecimento do campo muito maior que o nosso. vamos analisar alguns aspectos de posicionamento. Quem sabe não surgem mais um ou dois nomes? - ressaltou.
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