(Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
No meio do gramado, Renato Portaluppi vai ao encontro de seus jogadores, um a um. Abraça, fala ao pé do ouvido, sorri. Encontra o seu braço direito, Alexandre Mendes, e repete o gesto. Recebe o carinho do preparador de goleiros Rogério Godoy. Depois, calmamente, balança uma bandeira do Grêmio e a coloca sobre os ombros, como uma capa. A capa do super-herói idealizado e idolatrado pelos gremistas.
O treinador foi o centro das atenções na vitória por 3 a 0 sobre o Brasil de Pelotas neste domingo, no Bento Freitas, que deu ao Grêmio o 37º título gaúcho e acabou com um jejum de sete anos sem títulos estaduais. A taça estava ali a alguns passos, mas o que importava mesmo era o que estava na cabeça do técnico: a resposta para a pergunta se ficava no Grêmio ou se aceitava o convite do Flamengo.
O "fico" ainda não havia sido dado neste momento, quando Renato se envolveu nas cores do clube. Voou, levantado pelos jogadores, e ouviu os gritos da torcida para que ficasse, se não eternamente, pelo menos até o final do ano. Após o primeiro festejo, reuniu o grupo para a reza. Uma roda, Renato ao centro, olhos fechados e orações. Muitos gremistas, certamente, pediam a permanência dele. Havia um quê de despedida no ar, o que não ocorreu, claro. Mas até ali só Renato e a diretoria sabiam.
Renato desde setembro de 2016
110 jogos
58 vitórias
28 empates
24 derrotas
4 títulos
Quando a assessoria de imprensa gremista, na figura de João Paulo Fontoura, informou que o técnico daria um pronunciamento e depois o presidente Romildo Bolzan e o vice de futebol Duda Kroeff estariam à disposição para entrevistas, o cheirinho de despedida aumentou. Mas logo se desfez no ar com a confirmação de Renato que permaneceria – na última terça, ele já informara o presidente que não sairia, segundo apurou o GloboEsporte.com.
Houve outros contatos com o Flamengo, posteriores, mas ao meio-dia deste domingo o ídolo tricolor reforçou ao presidente que ficaria até dezembro. Adiaria o sonho de comandar o Rubro-Negro para dar continuidade ao trabalho que resultou em quatro títulos em 16 meses. E pela perspectiva de levantar mais taças pela frente.
– Não sei se ganharemos (mais títulos), mas temos condições de ganhar todos. Já ganhamos todos. Praticamente voltamos a jogar em fevereiro com os titulares. O Renato é uma peça fundamental, importante e necessária para buscar mais títulos – comemorou o presidente Romildo Bolzan.
"O céu é o limite"
A permanência de Renato tornou-se fato maior que o título gaúcho. Antes do anúncio, quase todas as perguntas aos jogadores eram sobre a sequência ou não do ídolo no comando. A torcida suplicou durante e depois o jogo com gritos de "fica, Renato". A química com o elenco contou muito na decisão. A ponto de o treinador, em sua manifestação, usar um palavrão para qualificar o grupo, algo incomum para ele, sempre polido.
Com o ídolo à frente, o Grêmio agora se vê capaz de brigar por Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil com igual sede. O próprio treinador, aliás, irá definir uma eventual prioridade com a diretoria. Para a torcida, não parece loucura que o Grêmio possa ser campeão de todas as competições. Afinal, é tarefa de um super-herói transformar o impossível em algo concreto, verossímil.
– Talvez seja precisa priorizar algo. Talvez seja possível ganhar tudo. Eu acho bem difícil. O prêmio da Copa do Brasil é excelente. Queremos tudo, que seja Brasileiro, Copa do Brasil. O céu é o limite – disse Kroeff, antes de se emocionar ao lembrar o pai, o patrono Fernando Kroeff.
– Feliz pela permanência do professor, com ele conseguimos muitos títulos, e temos mais competições pela frente. Tem margem para mais conquistas pela frente, ficamos felizes com o trabalho, já tínhamos deixado claro que queríamos a permanência do professor depois do jogo da quarta. Ele nos ajudou muito no processo e pode ajudar muito ainda – destacou Marcelo Grohe.
– Estamos muito felizes, temos muito ainda pela frente e tenho certeza que a gente vai conquistar – completou o lateral Léo Moura, já de banho tomado, antes de deixar o estádio.
Após a entrega da taça, Renato deixou o gramado tal qual The Flash, o herói dos quadrinhos capaz de se mover em velocidades incríveis. Não deixou espaços para muitas perguntas ou entrevistas. Retornou ao vestiário antes de iniciar a viagem ao seu amado Rio de Janeiro, para gozar de dois dias de folga em sua casa. A reapresentação no Grêmio é na quarta-feira.
Em 17 meses no comando, Renato comandou o Grêmio nas conquistas da Copa do Brasil de 2016, da Libertadores de 2017 e da Recopa e do Gauchão de 2018. O grupo e a torcida querem mais. Nada muito complicado para quem tem um super-herói no banco de reservas.
VEJA TAMBÉM
- Renato mudar time do Grêmio contra o Criciúma
- Dodi valoriza empate do Grêmio e prevê jogo de volta com apoio da torcida
- Tricolor escalado para o jogo contra o Operário-PR
O treinador foi o centro das atenções na vitória por 3 a 0 sobre o Brasil de Pelotas neste domingo, no Bento Freitas, que deu ao Grêmio o 37º título gaúcho e acabou com um jejum de sete anos sem títulos estaduais. A taça estava ali a alguns passos, mas o que importava mesmo era o que estava na cabeça do técnico: a resposta para a pergunta se ficava no Grêmio ou se aceitava o convite do Flamengo.
O "fico" ainda não havia sido dado neste momento, quando Renato se envolveu nas cores do clube. Voou, levantado pelos jogadores, e ouviu os gritos da torcida para que ficasse, se não eternamente, pelo menos até o final do ano. Após o primeiro festejo, reuniu o grupo para a reza. Uma roda, Renato ao centro, olhos fechados e orações. Muitos gremistas, certamente, pediam a permanência dele. Havia um quê de despedida no ar, o que não ocorreu, claro. Mas até ali só Renato e a diretoria sabiam.
Renato desde setembro de 2016
110 jogos
58 vitórias
28 empates
24 derrotas
4 títulos
Quando a assessoria de imprensa gremista, na figura de João Paulo Fontoura, informou que o técnico daria um pronunciamento e depois o presidente Romildo Bolzan e o vice de futebol Duda Kroeff estariam à disposição para entrevistas, o cheirinho de despedida aumentou. Mas logo se desfez no ar com a confirmação de Renato que permaneceria – na última terça, ele já informara o presidente que não sairia, segundo apurou o GloboEsporte.com.
Houve outros contatos com o Flamengo, posteriores, mas ao meio-dia deste domingo o ídolo tricolor reforçou ao presidente que ficaria até dezembro. Adiaria o sonho de comandar o Rubro-Negro para dar continuidade ao trabalho que resultou em quatro títulos em 16 meses. E pela perspectiva de levantar mais taças pela frente.
– Não sei se ganharemos (mais títulos), mas temos condições de ganhar todos. Já ganhamos todos. Praticamente voltamos a jogar em fevereiro com os titulares. O Renato é uma peça fundamental, importante e necessária para buscar mais títulos – comemorou o presidente Romildo Bolzan.
"O céu é o limite"
A permanência de Renato tornou-se fato maior que o título gaúcho. Antes do anúncio, quase todas as perguntas aos jogadores eram sobre a sequência ou não do ídolo no comando. A torcida suplicou durante e depois o jogo com gritos de "fica, Renato". A química com o elenco contou muito na decisão. A ponto de o treinador, em sua manifestação, usar um palavrão para qualificar o grupo, algo incomum para ele, sempre polido.
Com o ídolo à frente, o Grêmio agora se vê capaz de brigar por Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil com igual sede. O próprio treinador, aliás, irá definir uma eventual prioridade com a diretoria. Para a torcida, não parece loucura que o Grêmio possa ser campeão de todas as competições. Afinal, é tarefa de um super-herói transformar o impossível em algo concreto, verossímil.
– Talvez seja precisa priorizar algo. Talvez seja possível ganhar tudo. Eu acho bem difícil. O prêmio da Copa do Brasil é excelente. Queremos tudo, que seja Brasileiro, Copa do Brasil. O céu é o limite – disse Kroeff, antes de se emocionar ao lembrar o pai, o patrono Fernando Kroeff.
– Feliz pela permanência do professor, com ele conseguimos muitos títulos, e temos mais competições pela frente. Tem margem para mais conquistas pela frente, ficamos felizes com o trabalho, já tínhamos deixado claro que queríamos a permanência do professor depois do jogo da quarta. Ele nos ajudou muito no processo e pode ajudar muito ainda – destacou Marcelo Grohe.
– Estamos muito felizes, temos muito ainda pela frente e tenho certeza que a gente vai conquistar – completou o lateral Léo Moura, já de banho tomado, antes de deixar o estádio.
Após a entrega da taça, Renato deixou o gramado tal qual The Flash, o herói dos quadrinhos capaz de se mover em velocidades incríveis. Não deixou espaços para muitas perguntas ou entrevistas. Retornou ao vestiário antes de iniciar a viagem ao seu amado Rio de Janeiro, para gozar de dois dias de folga em sua casa. A reapresentação no Grêmio é na quarta-feira.
Em 17 meses no comando, Renato comandou o Grêmio nas conquistas da Copa do Brasil de 2016, da Libertadores de 2017 e da Recopa e do Gauchão de 2018. O grupo e a torcida querem mais. Nada muito complicado para quem tem um super-herói no banco de reservas.
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