Ramiro é uma das referências da equipe do técnico Renato Portaluppi Foto: Lucas Uebel / Grêmio/Divulgação / Grêmio/Divulgação
Se tivesse visto o lance, "professor" Edilson certamente sorriria satisfeito. Aos 31 minutos do segundo tempo da partida contra o Brasil-Pel, na abertura da decisão do Gauchão, Ramiro acertou uma cobrança de falta da entrada da área e, com a colaboração de Marcelo Pitol, fechou a goleada de 4 a 0 do Grêmio.
Professor Edilson é como Ramiro, 24 anos, se refere ao lateral-direito do Cruzeiro, seu paciencioso mestre na arte de treinar faltas durante os dois anos de convivência no Grêmio. Fazer gol de bola parada é a nova obsessão do volante de múltiplas funções, que estará em campo hoje, na Arena, contra o Monagas-VEN, pela Libertadores.
Não há exagero quando se fala em múltiplas funções. No mesmo jogo contra o Brasil-Pel, por exemplo, Ramiro foi recuado para a lateral direita no momento em que Renato, na tentativa de furar o bloqueio adversário, colocou Alisson no lugar de Léo Moura. Também é normal vê-lo flutuando como meia, tanto pela direita quanto pela esquerda.
Frequentemente, ele surge como surpresa na área do adversário para inesperados cabeceios, apesar do 1m68cm. Ou converte-se em volante, a posição em que foi pela primeira vez utilizado no time, em 2013, pelas mãos de Vanderlei Luxemburgo.
— É o jogador que todo treinador gosta de ter no grupo. Cumpre bem todas as funções. E ainda faz gol. Do nada, aparece na frente — destaca Arilson, bicampeão da Libertadores de 1995 pelo Grêmio e hoje técnico do Aimoré.
A retomada da boa fase de Ramiro, já em sua sexta temporada de Grêmio, coincide com a volta de Renato Portaluppi ao clube, em setembro de 2016. Aquele era, até então, um ano um tanto quanto nervoso para o lateral-volante-meia, punido com frequência com cartões amarelos e vermelhos. Como o novo técnico já o conhecia desde 2013, na passagem anterior, não hesitou em escolhê-lo para a função de Giuliano, vendido ao Zenit-RUS. No primeiro jogo na nova função, Ramiro justificou a confiança do treinador e marcou um dos gols da vitória por 2 a 1 contra o Palmeiras, pelas quartas de final da Copa do Brasil.
Em 2018, já são dois gols do pequeno gigante, como o chamava o técnico Roger Machado. Além do marcado de falta contra o Brasil, Ramiro acertou a rede adversária frente ao Avenida, em Santa Cruz do Sul, em um inesperado arremate de fora da área. Ao todo, são 21 gols pelo Grêmio, em 218 jogos. A eficiência lhe garantiu a renovação de contrato até dezembro de 2021. Fator que não impedirá uma futura negociação.
— Sondagens existem. Mas isso não adianta. É preciso trazer uma proposta para que Grêmio e jogador avaliem. Tem que ter números. Ele está muito bem aqui. É uma liderança positiva dentro do vestiário — destaca Gilnei Benetti, pai e procurador de Ramiro.
É com a experiência de quatro Libertadores - 2014, 2016, 2017 e a atual - que Ramiro alerta para os riscos do confronto com uma equipe de menor expressão como o Monagas.
— Já enfrentamos uma equipe venezuelana (Zamora, em 2017). Já temos um pouco de noção de como as equipes de lá se portam. Fora de casa, contra o atual campeão, deverão vir com uma postura mais defensiva. Eles têm jogadores rápidos pelos lados e um centroavante bem alto, de imposição, muito utilizado para cruzamentos — diz o jogador.
Segundo colocado no grupo 1, o Grêmio busca uma vitória para aproximar-se do líder Cerro Porteño, que soma seis em duas partidas. Dia 17, as duas equipes irão se encontrar em Assunção para ver quem fecha o turno na primeira colocação.
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Não há exagero quando se fala em múltiplas funções. No mesmo jogo contra o Brasil-Pel, por exemplo, Ramiro foi recuado para a lateral direita no momento em que Renato, na tentativa de furar o bloqueio adversário, colocou Alisson no lugar de Léo Moura. Também é normal vê-lo flutuando como meia, tanto pela direita quanto pela esquerda.
Frequentemente, ele surge como surpresa na área do adversário para inesperados cabeceios, apesar do 1m68cm. Ou converte-se em volante, a posição em que foi pela primeira vez utilizado no time, em 2013, pelas mãos de Vanderlei Luxemburgo.
— É o jogador que todo treinador gosta de ter no grupo. Cumpre bem todas as funções. E ainda faz gol. Do nada, aparece na frente — destaca Arilson, bicampeão da Libertadores de 1995 pelo Grêmio e hoje técnico do Aimoré.
A retomada da boa fase de Ramiro, já em sua sexta temporada de Grêmio, coincide com a volta de Renato Portaluppi ao clube, em setembro de 2016. Aquele era, até então, um ano um tanto quanto nervoso para o lateral-volante-meia, punido com frequência com cartões amarelos e vermelhos. Como o novo técnico já o conhecia desde 2013, na passagem anterior, não hesitou em escolhê-lo para a função de Giuliano, vendido ao Zenit-RUS. No primeiro jogo na nova função, Ramiro justificou a confiança do treinador e marcou um dos gols da vitória por 2 a 1 contra o Palmeiras, pelas quartas de final da Copa do Brasil.
Em 2018, já são dois gols do pequeno gigante, como o chamava o técnico Roger Machado. Além do marcado de falta contra o Brasil, Ramiro acertou a rede adversária frente ao Avenida, em Santa Cruz do Sul, em um inesperado arremate de fora da área. Ao todo, são 21 gols pelo Grêmio, em 218 jogos. A eficiência lhe garantiu a renovação de contrato até dezembro de 2021. Fator que não impedirá uma futura negociação.
— Sondagens existem. Mas isso não adianta. É preciso trazer uma proposta para que Grêmio e jogador avaliem. Tem que ter números. Ele está muito bem aqui. É uma liderança positiva dentro do vestiário — destaca Gilnei Benetti, pai e procurador de Ramiro.
É com a experiência de quatro Libertadores - 2014, 2016, 2017 e a atual - que Ramiro alerta para os riscos do confronto com uma equipe de menor expressão como o Monagas.
— Já enfrentamos uma equipe venezuelana (Zamora, em 2017). Já temos um pouco de noção de como as equipes de lá se portam. Fora de casa, contra o atual campeão, deverão vir com uma postura mais defensiva. Eles têm jogadores rápidos pelos lados e um centroavante bem alto, de imposição, muito utilizado para cruzamentos — diz o jogador.
Segundo colocado no grupo 1, o Grêmio busca uma vitória para aproximar-se do líder Cerro Porteño, que soma seis em duas partidas. Dia 17, as duas equipes irão se encontrar em Assunção para ver quem fecha o turno na primeira colocação.
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