Foto: Globoesporte.com
Desde a classificação do Grêmio para a final do Gauchão, contra o Brasil de Pelotas, neste domingo, a partir das 16h, fala-se muito da vontade tricolor em voltar a conquistar a taça. Por ser “somente” estadual, pode-se pensar que a edição de 2018 receberia pouca atenção do Tricolor, especialmente após o tri da Libertadores e o vice do Mundial. Ledo engano.
São diversos os motivos para o Gauchão valer tanto para o Tricolor, além da alegria óbvia de ser campeão. Renato Gaúcho, por exemplo, nunca foi campeão do Gauchão como treinador, em três passagens pelo Tricolor. O clube, também, não chega ao título desde 2010. Convenhamos, um jejum muito amplo em um estado que divide em dois a polarização no futebol.
- O título para o profissional, é título. Volta olímpica é volta olímpica. Pode fazer pesquisa entre todos, os treinadores falarão a mesma coisa: é muito difícil ser campeão. É um trabalho que vocês não tem a dimensão. Uma coisa é ver na final, mas até chegar lá, não é nada fácil. Não importa se é Brasileiro, Copa do Brasil, Libertadores... é volta olímpica. Dou valor para qualquer tipo de título. Estamos fazendo uma final, não ganha há oito anos, não tenho no currículo, está na hora do torcedor gritar é campeão no Estadual - apontou Renato.
Primeiro do Renato
Renato tem uma história de decepção com o Gauchão como treinador. Assim, o estadual passa a ter um espaço diferente na prateleira do comandante gremista. Em 2011, em dois Gre-Nais que colocaram frente a frente os maiores ídolos da história de Grêmio e Inter, os azuis saíram na frente com um 3 a 2 em pleno Beira-Rio. Uma senhora vantagem, ainda mais com o gol qualificado. No segundo jogo, o time de Renato ainda saiu na frente. Mas o Inter virou, igualou o placar e levou o título nos pênaltis. A decepção diante de um Olímpico lotado dá um peso maior para a final contra o Brasil de Pelotas.
Oito anos sem Gauchão
No âmbito regional, apesar dos bons resultados dos últimos anos, o Grêmio amarga um longo jejum. Desde 2010, o clube não consegue chegar ao título gaúcho. Nos últimos dois anos, sequer esteve envolvido na final da competição. Por isso a taça é tão aguardada e valorizada pela diretoria gremista, encabeçada pelo presidente Romildo Bolzan Júnior, que nos últimos anos nunca escondeu uma atenção grande com o Gauchão. Ano passado, por exemplo, o clube chegou ao ponto de escalar reservas na Libertadores, para priorizar a semifinal.
- Claro que sim, é um título muito importante, que nossa equipe ainda não tem, pelo fato de estar tantos anos assim sem conquistar, tem um sabor especial ganhar o Gauchão - citou Everton durante a semana.
Coroar a recuperação
Renato bancou a recuperação do Grêmio (Foto: Wesley Santos/Agência PressDigital)
Ganhar Gauchão estava nos planos, ganhar este Gauchão mais ainda após o início da competição. Por conta do Mundial, o Grêmio retornou para esta temporada apenas no dia 18 de janeiro, quando o Campeonato Gaúcho já havia iniciado. Nas primeiras quatro rodadas, com a equipe de transição, o Tricolor somou apenas um ponto, o que acelerou a estreia dos titulares. Ainda assim, conseguiu bancar a promessa de Renato e se classificar para a próxima fase, quando eliminou o maior rival. Um roteiro que o elenco espera fechar com o final feliz.
Confirmar o vício
Depois da classificação com o empate em 1 a 1 com o Avenida, na quarta passada, Renato Portaluppi disse, em sua entrevista coletiva, que “viciou” sua equipe em vitórias. E nada melhor que ganhar uma competição menos expressiva, que não gera um clima tão envolvente como uma Libertadores, para provar. Em menos de três meses, o Tricolor pode garantir o segundo título de 2018 e ficar mais tranquilo para encarar as competições mais duras no restante do ano, como Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil.
- Viciei esse grupo para ganhar. Respeitando o adversário, mas sempre em busca do título. O Grêmio passou por várias barreiras, dificuldades. O objetivo do Grêmio é ser campeão gaúcho, tanto para mim quanto para o torcedor, que há oito anos não grita - disse na oportunidade.
Renato ergue a taça da Libertadores (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)
Hegemonia estadual
O jejum gremista foi marcado pela hegemonia do maior rival Inter no Gauchão. Foram seis títulos conquistados em sequência. Mas o campeonato do Novo Hamburgo, ano passado, e o bom momento gremista que se estende nos últimos dois anos, dão abertura para o Tricolor iniciar um domínio no Estado. Geralmente os longos períodos de títulos de Grêmio e Inter são seguidos por uma estiagem. Exemplo é o hepta gremista, até 68. A partir do ano seguinte, os colorados conseguiram atingir o octa.
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Primeiro do Renato
Renato tem uma história de decepção com o Gauchão como treinador. Assim, o estadual passa a ter um espaço diferente na prateleira do comandante gremista. Em 2011, em dois Gre-Nais que colocaram frente a frente os maiores ídolos da história de Grêmio e Inter, os azuis saíram na frente com um 3 a 2 em pleno Beira-Rio. Uma senhora vantagem, ainda mais com o gol qualificado. No segundo jogo, o time de Renato ainda saiu na frente. Mas o Inter virou, igualou o placar e levou o título nos pênaltis. A decepção diante de um Olímpico lotado dá um peso maior para a final contra o Brasil de Pelotas.
Oito anos sem Gauchão
No âmbito regional, apesar dos bons resultados dos últimos anos, o Grêmio amarga um longo jejum. Desde 2010, o clube não consegue chegar ao título gaúcho. Nos últimos dois anos, sequer esteve envolvido na final da competição. Por isso a taça é tão aguardada e valorizada pela diretoria gremista, encabeçada pelo presidente Romildo Bolzan Júnior, que nos últimos anos nunca escondeu uma atenção grande com o Gauchão. Ano passado, por exemplo, o clube chegou ao ponto de escalar reservas na Libertadores, para priorizar a semifinal.
- Claro que sim, é um título muito importante, que nossa equipe ainda não tem, pelo fato de estar tantos anos assim sem conquistar, tem um sabor especial ganhar o Gauchão - citou Everton durante a semana.
Coroar a recuperação
Renato bancou a recuperação do Grêmio (Foto: Wesley Santos/Agência PressDigital)Ganhar Gauchão estava nos planos, ganhar este Gauchão mais ainda após o início da competição. Por conta do Mundial, o Grêmio retornou para esta temporada apenas no dia 18 de janeiro, quando o Campeonato Gaúcho já havia iniciado. Nas primeiras quatro rodadas, com a equipe de transição, o Tricolor somou apenas um ponto, o que acelerou a estreia dos titulares. Ainda assim, conseguiu bancar a promessa de Renato e se classificar para a próxima fase, quando eliminou o maior rival. Um roteiro que o elenco espera fechar com o final feliz.
Confirmar o vício
Depois da classificação com o empate em 1 a 1 com o Avenida, na quarta passada, Renato Portaluppi disse, em sua entrevista coletiva, que “viciou” sua equipe em vitórias. E nada melhor que ganhar uma competição menos expressiva, que não gera um clima tão envolvente como uma Libertadores, para provar. Em menos de três meses, o Tricolor pode garantir o segundo título de 2018 e ficar mais tranquilo para encarar as competições mais duras no restante do ano, como Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil.
- Viciei esse grupo para ganhar. Respeitando o adversário, mas sempre em busca do título. O Grêmio passou por várias barreiras, dificuldades. O objetivo do Grêmio é ser campeão gaúcho, tanto para mim quanto para o torcedor, que há oito anos não grita - disse na oportunidade.
Renato ergue a taça da Libertadores (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)Hegemonia estadual
O jejum gremista foi marcado pela hegemonia do maior rival Inter no Gauchão. Foram seis títulos conquistados em sequência. Mas o campeonato do Novo Hamburgo, ano passado, e o bom momento gremista que se estende nos últimos dois anos, dão abertura para o Tricolor iniciar um domínio no Estado. Geralmente os longos períodos de títulos de Grêmio e Inter são seguidos por uma estiagem. Exemplo é o hepta gremista, até 68. A partir do ano seguinte, os colorados conseguiram atingir o octa.
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