1Win

Assédio das mulheres? Renato se diz "morto" com a "reclusão em Alcatraz"

Em busca do Mundial de Clubes,treinador fala da preocupação com a filha nos jogos do Grêmio, conta que jogador não o engana na hora do "pulo do gato" e quer casa com quadra de futevôlei


Fonte: SporTV

Assédio das mulheres? Renato se diz morto com a reclusão em Alcatraz
Renato Portaluppi, técnico do Grêmio, mostra jogo de cintura como treinador (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)
Gaúcho ou Portaluppi? Renato é indiferente. Para esse curioso e emblemático personagem do futebol brasileiro tanto nos tempos de jogador como agora, como treinador tricampeão da Libertadores pelo Grêmio, tanto faz a forma como é chamado.


Maior ídolo da história do clube, é tratado como um rei em Porto Alegre. Por isso, abriu mão do amado chopinho nos bares para se isolar no hotel em que vive e chama de "Alcatraz", fazendo alusão ao famoso presídio de segurança máxima na Baía de São Fransciso, na Califórnia.

Antes de embarcar para o Mundial de Clubes, onde o Grêmio começará, na próxima terça, a disputa pelo título, quando enfrentará na semifinal, a partir das 15h (de Brasília), o mexicano Pachuca, que derrotou neste sábado por 1 a 0 o Wydad Casablanca, do Marrocos, o técnico teve um papo bem descontraído com Roger Flores. De boleiro para boleiro. Com a mesma habilidade e irreverência com que se livrava de seus marcadores, saiu-se bem nas respostas.

Sempre bem-humorado, o pai Renato mostra preocupação com o assédio à filha-amuleto, Carol Portaluppi, quando vai aos jogos do Grêmio. Mas na arena não tem problema.

- Aqui está em casa. Contrato logo três, quatro zagueiros (risos) - diz, enfatizando que não quer comandar o time com uma preocupação a mais.

Conhecido pela boêmia quando era jogador, mostrou malandragem e jogo de cintura na forma de se relacionar com os atletas. Agora "conselheiro", se torna rígido sem exageros ao perceber o "pulo do gato", cobrando resultado nas quatro linhas.

- Ah, vai me enganar (...) O colégio em que vocês estudaram eu fui três vezes expulso.

O ídolo gremista admitiu que, caso renove com o clube em 2018, vai querer alugar casa com quadra de futevôlei para manter a forma de galã aos 55 anos - "o tempo passa para todo mundo". Quanto ao assédio das mulheres...
- Não começa a me complicar (risos)... Acabou, eu tô morto (mais risos). Eu tô em Alcatraz, eu tô morto, é trabalho...

Um novo Renato? Veja os trechos da entrevista a Roger Flores exibida no "Troca de Passes":

Portaluppi ou Gaúcho

Aqui costumam me chamar de Portaluppi pelo sobrenome, mas não me incomodo não, pelo contrário, sou gaúcho também... Renato Gaúcho porque quando eu jogava no Flamengo tinha o Renato Carioca. Para diferenciar os Renatos, eles me chamavam de Renato Gaúcho. Eu sou gaúcho, Renato Gaúcho, não me incomoda. Renato Portaluppi, meu sobrenome, não me incomoda. Tanto faz.

A vida em Porto Alegre: idolatria
É difícil. É muito bom pelo carinho todo da torcida, até mesmo da torcida do Internacional. Moro no hotel onde eu chamo de "Alcatraz". É uma prisãozinha para mim. Não é que eu não consiga sair. Claro que eu consigo sair. Só que... "me dá um chope". Não vou conseguir beber esse chope. Aí vem uma foto, outra foto, outra foto. E aí meu chope vai esquentar, e aí não vou conseguir conversar com os meus amigos. Então eu prefiro ficar.

Manter a forma aos 55 anos
Se desse para manter igual, eu ia jogar (risos). Mas o tempo passa para todo mundo. O único exercício que eu sempre faço quando estou no Rio de Janeiro é jogar futevôlei. Mas se eu permanecer aqui no ano que vem eu tenho novas ideias na cabeça, de alugar uma casa com uma quadra para movimentar um pouquinho. Porque só chopinho não dá. De vez em quando tem que botar para fora. No treino, no dois toques de vez em quando eu participo. Porque quando eu entro aqui no CT, tem que começar a resolver um monte de problemas, nem sempre dá tempo. Uma vez ou outra, é no dois toques.

Assédio das mulheres
Não começa a me complicar (risos)... Acabou, eu tô morto (mais risos). Eu tô em Alcatraz, eu tô morto, é trabalho...

Conselheiro dos jogadores
De vez em quando, se eles não pedem conselho, e eu estou sentindo alguma coisa, eu vou lá, converso com os jogadores. Muitos deles, quando têm algum problema particular, vêm, conversam comigo, sabem que vai morrer... Até problema particular mesmo. Então, isso aqui é uma família, um dos grandes sucessos do Grêmio é isso.

Quando alguém passa do ponto...
Eu falei: "Exagerou? Pode segurar. Domingo exagera também. Dentro das quatro linhas."

Percebendo o "pulo do gato"
Ah, vai me enganar? Eu chego lá no departamento médico, tem uns malandrinhos assim deitados. "O que você tem?". "Ah, eu tenho...". "Pode ir para o campo." E você? Pode ir para o campo.

Não vai me enganar, né? Eu falo para eles. O colégio em que vocês estudaram eu fui três vezes expulso... Até porque é aquele negócio... Te aliviei ontem? Tava cansado? Agora toma a camisa aqui, vai lá e me ajuda. Entendeu? É uma troca. E eles entram em campo e se entregam totalmente.

Filha: amuleto e preocupação
É. Eu fico bastante preocupado. Mas lógico que eu quero (sempre nos jogos). Vocé é pai (para Roger), você sabe... Filha mulher. Eu estou lá na beira do campo e não posso ficar, sabe, me preocupando com ela lá em cima. Aqui na arena ela vem, porque eu ponho ela no camarote, tem um esquema, tem um segurança.

Mas é aquele negócio. Mesmo aqui, a filha em cima... Eu não quero ficar preocupado, deixar de pensar no jogo e estar preocupado com a minha filha. Aqui ela vem, sem problema algum. Aqui está em casa. Contrato logo três, quatro zagueiros (risos).

Gravata, camisa para fora: estilo fim de festa, segundo Casão
Ele estava certo. Mas a camisa por fora eu gosto. A gravata foi um pedido do nosso Osvaldo Gabriel. "Olha, vou mudar o teu estilo."

Não é muito meu estilo não, mas vamos lá. Eu ganho tanta roupa, se eu fosse ficar com a minha roupa aí eu tinha que deixar o meu ropeiro aí na arena.

Sem conselheira no vestuário
Ah, não tenho tempo para isso. Vou pegando pá, aqui. Moro sozinho no Alcatraz, meu filho. Não tenho essa liberdade que vocês têm de família, mulher. Não tenho esse tempo não, é muito corrida a minha vida

VEJA TAMBÉM
- Renato mudar time do Grêmio contra o Criciúma
- Dodi valoriza empate do Grêmio e prevê jogo de volta com apoio da torcida
- Tricolor escalado para o jogo contra o Operário-PR





Comentários



Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!

Enviar Comentário

Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui.

Leia também

2/5/2024

1/5/2024