Foto: André Ávila / Agencia RBS
Durante muito tempo, estaremos debatendo a questão da arbitragem do jogo entre Grêmio e Lanús. Jamais poderei afirmar que o árbitro roubou do Grêmio. Mas o prejuízo que aquela péssima arbitragem causou ao Tricolor é irreparável. Primeiro, por ter aplicado um cartão amarelo injusto e indevido ao zagueiro Kannemann, que não fez absolutamente nada para merecer a penalidade. E, coincidentemente, era um dos dois atletas gremistas que estavam pendurados.
Mas isso foi pouco. O árbitro picotou o jogo o tempo inteiro, deixou de marcar faltas sobre os atletas gremistas e contribuiu, decisivamente, para os desmandos dentro do campo de jogo. Ao final da partida, quando deveria ter dado oito ou nove minutos de acréscimos, deu somente cinco. E no último minuto não marcou um escandaloso pênalti, típico, para ser mostrado em escola de arbitragem. Surrupiou do Grêmio a possibilidade da marcação de um gol que levaria outro cenário para a decisão em Lanús, na Argentina.
Muitas pessoas disseram que era caso para o malfadado árbitro de vídeo, que também silenciou. Ficou demonstrado que a subjetividade da arbitragem interfere decisivamente no resultado de uma partida. Mas, cá entre nós, o pênalti foi tão claro que não haveria necessidade na intervenção do tal árbitro de vídeo. Foi demais para o coração gremista.
Escolhas obrigatórias
Em 1996, buscando o tri da Libertadores, o Grêmio tinha uma partida marcada para o Estádio Olímpico contra o América de Cali, da Colômbia. Naquele período, o Imortal Tricolor gaúcho jogava somente competições importantes e jogos decisivos.
Havia uma intensa rivalidade com o Palmeiras, oriunda ainda daqueles memoráveis jogos pela Libertadores do ano anterior. O torcedor gremista, o povão tricolor advindo de todas as classes sociais, estava esgotando seus recursos financeiros para assistir uma ou duas vezes por semana àquelas partidas inesquecíveis.
Pois não é que, na mesma semana, foram marcados dois jogos: um pela Copa do Brasil, contra o Palmeiras e, observem, outro pela Copa Libertadores, contra o América. A nação gremista, o torcedor humilde, necessitou optar pelo comparecimento em uma ou outra partida. Toda mobilização que esperávamos ansiosamente, em especial para a Libertadores, foi frustrada. O jogo contra o América de Cali recebeu, aproximadamente, 15 mil pessoas, e a partida contra o Palmeiras superlotou o Estádio Olímpico.
É certo que vencemos os dois confrontos, mas não levamos para a Colômbia a vantagem que deveríamos ter levado, uma total mobilização prejudicada em Porto Alegre. Deixamos de ir adiante na Libertadores, numa competição em que tínhamos todos os elementos para chegar à terceira conquista. São bastidores, histórias de uma competição sempre considerada por todos, mas que naquele ano foi suplantada por um interesse desmedido na rivalidade contra o Palmeiras. Mas já pensávamos, tanto quanto neste 2017, na Libertadores do ano seguinte.
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Mas isso foi pouco. O árbitro picotou o jogo o tempo inteiro, deixou de marcar faltas sobre os atletas gremistas e contribuiu, decisivamente, para os desmandos dentro do campo de jogo. Ao final da partida, quando deveria ter dado oito ou nove minutos de acréscimos, deu somente cinco. E no último minuto não marcou um escandaloso pênalti, típico, para ser mostrado em escola de arbitragem. Surrupiou do Grêmio a possibilidade da marcação de um gol que levaria outro cenário para a decisão em Lanús, na Argentina.
Muitas pessoas disseram que era caso para o malfadado árbitro de vídeo, que também silenciou. Ficou demonstrado que a subjetividade da arbitragem interfere decisivamente no resultado de uma partida. Mas, cá entre nós, o pênalti foi tão claro que não haveria necessidade na intervenção do tal árbitro de vídeo. Foi demais para o coração gremista.
Escolhas obrigatórias
Em 1996, buscando o tri da Libertadores, o Grêmio tinha uma partida marcada para o Estádio Olímpico contra o América de Cali, da Colômbia. Naquele período, o Imortal Tricolor gaúcho jogava somente competições importantes e jogos decisivos.
Havia uma intensa rivalidade com o Palmeiras, oriunda ainda daqueles memoráveis jogos pela Libertadores do ano anterior. O torcedor gremista, o povão tricolor advindo de todas as classes sociais, estava esgotando seus recursos financeiros para assistir uma ou duas vezes por semana àquelas partidas inesquecíveis.
Pois não é que, na mesma semana, foram marcados dois jogos: um pela Copa do Brasil, contra o Palmeiras e, observem, outro pela Copa Libertadores, contra o América. A nação gremista, o torcedor humilde, necessitou optar pelo comparecimento em uma ou outra partida. Toda mobilização que esperávamos ansiosamente, em especial para a Libertadores, foi frustrada. O jogo contra o América de Cali recebeu, aproximadamente, 15 mil pessoas, e a partida contra o Palmeiras superlotou o Estádio Olímpico.
É certo que vencemos os dois confrontos, mas não levamos para a Colômbia a vantagem que deveríamos ter levado, uma total mobilização prejudicada em Porto Alegre. Deixamos de ir adiante na Libertadores, numa competição em que tínhamos todos os elementos para chegar à terceira conquista. São bastidores, histórias de uma competição sempre considerada por todos, mas que naquele ano foi suplantada por um interesse desmedido na rivalidade contra o Palmeiras. Mas já pensávamos, tanto quanto neste 2017, na Libertadores do ano seguinte.
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Comentários
Comentários (5)
Na real ,Felipe Melo e jael de xerifao meteriam medo nestes argentinos,Felipe Melo está de graça para sair do palmeiras,da pau até na sombra......
O Trii é do Grêmio
nao resolve vocês escrever em jornais.
te de mostrar nos jornais almoço todos os dias. é oque vcs nao fazem...cambada de otarios
Mas o imortal vai passar por cima de tudo e se Deus quiser vai sair campeão
juiz ladrão
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