Times campeões tem algumas peculiaridades. Os times que marcam época não são somente 11 caras que jogam um bom futebol. Times que marcam uma geração tem sempre alguns detalhezinhos que vão além do entrosamento do time naquele determinado momento. Eles têm algumas coisas especiais. Todos eles, por exemplo, têm um goleiro que simplesmente fechou o gol no campeonato que levou a taça. “Todo grande time começa por um grande goleiro” - e é verdade. Não importa quão bem aquela equipe jogue, é imprescindível, para ser campeão, um goleiro milagreiro. Outra peculiaridade é a zaga. Todo time que marca época tem uma dupla de zaga imbatível, incomparável e de dar orgulho. Todo time campeão tem também o craque, aquele que pensa o jogo. Isso é fato. Todos, absolutamente todos têm. Agora, a peculiaridade mais curiosa é a última: esses times têm jogadores desacreditados que se fundem à estrela do técnico.
A primeira partida contra o Lanús teve de tudo. Teve raiva, teve revolta, teve roubo descarado, teve marcações tendenciosas, teve agressão. Teve, também, dois tempos completamente distintos um do outro. O jogo foi tão nervoso e estranho que, mesmo com a vitória, ainda não decidimos muito bem com que sentimento é que saímos desse jogo, se otimistas, se pessimistas. Mas, nas entrelinhas da partida, aconteceu outra coisa na Arena: o cumprimento dos requisitos de todo time que entra para a história do tricolor.
O Grêmio não foi bem no primeiro tempo. Alternou domínio de jogo com o Lanús, sofreu chances de gol do adversário e, quando tentava construir sua jogada, não conseguia passar da intermediária. Foi um time sem movimentação, sem aproximação do ataque e, por causa disso, um time estagnado.
O início do segundo tempo foi um pouco melhor. O Grêmio se soltou mais, permitiu o avanço de Cortez e de Arthur um pouco mais. As coisas começaram a fluir. Mas a diferença impactante veio mesmo do banco. Veio daquele condenado pela torcida, o desacreditado Jael. Ele entrou em campo e tudo mudou. Embora seja um pivô, ele não se limitou a aceitar a marcação ferrenha da zaga argentina, não. Ele se antecipava e conseguia fazer a parede. Ainda mais que isso: ele aparecia como opção, se movimentava, dava combate, se aproximava, e com isso abria os espaços que Luan precisava. Completamente diferente do que Barrios estava fazendo, muito embora exerçam a mesma função.
Não adianta agora enxergarmos em Jael as qualidades. Ele não passou a ser craque, nem um jogador dotado de grande técnica. Ele continua sendo o Jaelzão, aquele que julgamos ruim quando veio para o tricolor. Acontece que Jael não aceitou a carapuça, Jael se sobressaiu na vontade – e somente nela.
A vontade que esse cara tem de vencer o jogo é incrível. Ele simplesmente não aceita não marcar o gol, e dá pra ver como ele se enfurece quando o gol não sai nas jogadas. Foi na mais pura vontade que ele passou a vencer na força os zagueiros e conseguir fazer a parede. Na vontade ele se antecipou nas bolas aéreas, ganhando todas pelo alto. Na vontade ele aparecia como opção. Mais do que vontade de vencer a jogada, ele queria vencer o jogo!
Cara! É inacreditável parar para pensar isso, mas talvez faça mais sentido que ele esteja em campo na quarta-feira que vêm. E saber que há uma semana ele era só um desajeitado. O que aconteceu com Jael e também com Cícero era o último detalhe que faltava para um time que quer ser campeão. Aquela coisa inexplicável que só pode ser entendida quando se tem um técnico com estrela.
Temos o super goleiro Marcelo Grohe. Ele é o cara. Aquela defesa não tem explicação física para ter acontecido. A dupla de zaga? Bom, que me perdoem adversários, mas a nossa é sensacional. O craque? Luan carrega todas as jogadas. Mas além dele tem Arthur, um jovem menino que tem a alma de um sábio de 150 anos, tamanha a parcimônia e sensatez para conduzir o jogo. Os outros requisitos básicos como a técnica, entrosamento, elenco… tudo isso já é conhecido por nós.
Só faltava a última coisinha mesmo. Essa história do Jael. Essa coisa inexplicável do cara se superar e querer desesperadamente a vitória. E não aceitar sair sem ela. Junto com Cícero, o cara que sai do banco para fazer o gol e, quem sabe, se eternizar na história.
É, Grêmio. Eu também xinguei até a quarta geração do árbitro. Também acho certo a direção se revoltar e espero que algo possa ser feito em relação à arbitragem vergonhosa dessa partida. Estou morrendo de medo que a arbitragem piore ainda mais lá na Argentina. E provavelmente ela será pior. Mas, sabe… depois de termos saído com a vitória, da maneira que o gol saiu, não sei se há ruindade (ou má intenção) da arbitragem suficiente para evitar que a história se repita mais uma vez. É a nossa vez.
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A primeira partida contra o Lanús teve de tudo. Teve raiva, teve revolta, teve roubo descarado, teve marcações tendenciosas, teve agressão. Teve, também, dois tempos completamente distintos um do outro. O jogo foi tão nervoso e estranho que, mesmo com a vitória, ainda não decidimos muito bem com que sentimento é que saímos desse jogo, se otimistas, se pessimistas. Mas, nas entrelinhas da partida, aconteceu outra coisa na Arena: o cumprimento dos requisitos de todo time que entra para a história do tricolor.
O Grêmio não foi bem no primeiro tempo. Alternou domínio de jogo com o Lanús, sofreu chances de gol do adversário e, quando tentava construir sua jogada, não conseguia passar da intermediária. Foi um time sem movimentação, sem aproximação do ataque e, por causa disso, um time estagnado.
O início do segundo tempo foi um pouco melhor. O Grêmio se soltou mais, permitiu o avanço de Cortez e de Arthur um pouco mais. As coisas começaram a fluir. Mas a diferença impactante veio mesmo do banco. Veio daquele condenado pela torcida, o desacreditado Jael. Ele entrou em campo e tudo mudou. Embora seja um pivô, ele não se limitou a aceitar a marcação ferrenha da zaga argentina, não. Ele se antecipava e conseguia fazer a parede. Ainda mais que isso: ele aparecia como opção, se movimentava, dava combate, se aproximava, e com isso abria os espaços que Luan precisava. Completamente diferente do que Barrios estava fazendo, muito embora exerçam a mesma função.
Não adianta agora enxergarmos em Jael as qualidades. Ele não passou a ser craque, nem um jogador dotado de grande técnica. Ele continua sendo o Jaelzão, aquele que julgamos ruim quando veio para o tricolor. Acontece que Jael não aceitou a carapuça, Jael se sobressaiu na vontade – e somente nela.
A vontade que esse cara tem de vencer o jogo é incrível. Ele simplesmente não aceita não marcar o gol, e dá pra ver como ele se enfurece quando o gol não sai nas jogadas. Foi na mais pura vontade que ele passou a vencer na força os zagueiros e conseguir fazer a parede. Na vontade ele se antecipou nas bolas aéreas, ganhando todas pelo alto. Na vontade ele aparecia como opção. Mais do que vontade de vencer a jogada, ele queria vencer o jogo!
Cara! É inacreditável parar para pensar isso, mas talvez faça mais sentido que ele esteja em campo na quarta-feira que vêm. E saber que há uma semana ele era só um desajeitado. O que aconteceu com Jael e também com Cícero era o último detalhe que faltava para um time que quer ser campeão. Aquela coisa inexplicável que só pode ser entendida quando se tem um técnico com estrela.
Temos o super goleiro Marcelo Grohe. Ele é o cara. Aquela defesa não tem explicação física para ter acontecido. A dupla de zaga? Bom, que me perdoem adversários, mas a nossa é sensacional. O craque? Luan carrega todas as jogadas. Mas além dele tem Arthur, um jovem menino que tem a alma de um sábio de 150 anos, tamanha a parcimônia e sensatez para conduzir o jogo. Os outros requisitos básicos como a técnica, entrosamento, elenco… tudo isso já é conhecido por nós.
Só faltava a última coisinha mesmo. Essa história do Jael. Essa coisa inexplicável do cara se superar e querer desesperadamente a vitória. E não aceitar sair sem ela. Junto com Cícero, o cara que sai do banco para fazer o gol e, quem sabe, se eternizar na história.
É, Grêmio. Eu também xinguei até a quarta geração do árbitro. Também acho certo a direção se revoltar e espero que algo possa ser feito em relação à arbitragem vergonhosa dessa partida. Estou morrendo de medo que a arbitragem piore ainda mais lá na Argentina. E provavelmente ela será pior. Mas, sabe… depois de termos saído com a vitória, da maneira que o gol saiu, não sei se há ruindade (ou má intenção) da arbitragem suficiente para evitar que a história se repita mais uma vez. É a nossa vez.
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Comentários
Comentários (8)
Vamos ser campeão ,mas por causa da garra de edilson,Ramiro e jael,estes botam o dedo no nariz do adversário
Ramiro,edilson,jael,estes têm o que precisa um time para ser campeão ,garra,entrega ,vontade de ganhar.......
Luam em decisão,tomara que queime minha língua ,mas amarela,dorme em campo.......
Luam pra mim nunca foi craque ,cagao,medroso,se analisar todo jogo,jogamos em um a menos,acorda luam ,Pedro Rocha Éverton decidiram quando precisou
Bota jael de xerifao,fez o que dinho fazia,não tem medo dos argentino,agora luam,decpçao total em decisões ,não que precisa ,o cara amarela
Belo texto.
Eu acredito,vamos ser campeões...
é Carol e Lucas tamo junto
Nada e nem ninguém nos tira esse título! Quarta feira, as 23h45m eu estarei no centro da cidade ao lado de centenas de torcedores gremistas comemorando este título! Dale Grêmio
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Aplicativo Gremio Avalanche
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