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Luan é o Renato Gaúcho do time de 1983? Técnico evita comparações: "Menos"

Prestes a encarar sua terceira final de Libertadores, treinador destaca carinho pelo atual camisa 7 e brinca sobre estátua no Grêmio: "Já não sei mais o que faço"


Fonte: Globo Esporte

Luan é o Renato Gaúcho do time de 1983? Técnico evita comparações: Menos
Ídolo do Grêmio com a bola nos pés, Renato Gaúcho está prestes a fazer história mais uma vez, agora também como treinador. Diante de sua terceira final da Libertadores, ele pode se tornar o primeiro brasileiro campeão como jogador e técnico. A façanha, que pode render uma estátua em sua homenagem na Arena do Grêmio, depende da atuação da equipe nos dois jogos da final. O dono da camisa 7 na conquista de 1983 aposta suas fichas na estrela da casa para a conquista do tricampeonato do clube, mas evita as comparações com Luan.



- Menos, bem menos. Tenho um carinho muito grande por ele, ele sabe que eu considero ele o melhor jogador do futebol brasileiro. Agora, falando sério, cada um teve a sua época, eu tive a minha, ele está tendo a dele, amanhã ou depois vai surgir outro jogador. É assim, cada um tem sua época, cada um tem sua fase. Eu fui muito importante para o Grêmio lá atrás, o Luan é muito importante hoje em dia para a gente. Vocês viram que ele voltou para equipe e já foi uma outra equipe, cada um teve sua época. Eu tive, ele está tendo, daqui a pouco tem o Arthur. Cada um tem suas fases e seus anos – afirmou Renato.
Depois do título de 1983, jogando pelo Tricolor Gaúcho, o Renato treinador conseguiu classificar o Fluminense para a final de 2008.

A equipe ficou com o vice-campeonato e ele com uma primeira tentativa frustrada de conquistar a taça fora das quatro linhas. E, apesar de acreditar que cada fase é uma experiência diferente, ele acredita estar melhor preparado para a decisão de 2017.

- São fases diferentes, uma como jogador e uma como técnico do Fluminense. Perdemos nos pênaltis para a LDU. Tudo são aprendizados, né? Você aprende como jogador, aprende como técnico alguns anos depois, acho que o que vale muito é a experiência do que foi feito e deu errado tanto como jogador quanto como treinador, procurar não repetir os erros e procurar acertar ao máximo. É assim que você faz uma final. Acho que o mais importante de tudo é que o Grêmio está nesta final depois de 10 anos, então, com o passar do tempo, fazendo semi-finais, finais, enfim, jogos importantes como jogador e como treinador, a tendência é você aprender bastante, principalmente com os erros. E os anos ensinam muita coisa, pode ter certeza que hoje como treinador do Grêmio estou bem mais preparado do que naquela época que era jogador, óbvio, e mesmo como treinador do Fluminense em 2008.

Caso conquiste o título novamente, Renato Portaluppi será o primeiro brasileiro a se sagrar campeão como jogador e treinador. Ele destaca que ainda faltam dois jogos diante do Lanús, uma equipe que, segundo ele, mereceu chegar na final e não vai facilitar para o Grêmio. Mas, apesar da seriedade que o treinador trata da decisão, a risada rola quando o assunto é uma estátua em sua homenagem.

- Não sei mais o que eu faço. Falei: “Presidente, o que eu tenho que fazer ainda? Preciso ganhar mais quantos títulos? Vão esperar eu morrer?”. Porque aqui no Brasil e no mundo a pessoa tem moral quando morre: “Era o melhor, merece uma estátua, um busto”. Mas, no fundo, eu vou falar uma coisa da estátua, eu brinco mais do que cobro. Eu brinco, falo: “Presidente, estou merecendo uma estátua”. Se ela sair, ótimo. Talvez estejam esperando mais um ou dois títulos, mas eu brinco mais do que cobro, se o clube quiser dar, sem problema algum, se não quiser dar, sem problema algum. Gosto de brincar, levantei essa bola lá atrás, no ano passado, quando ganhamos a Copa do Brasil. Até por tudo que eu já fiz pelo clube. Basicamente me criei no Grêmio, todo mundo sabe que eu sou gremista, minha família toda é gremista, a ideia é conquistar muitos títulos. Ajudei a conquistar a Copa do Brasil ano passado, um título importante para o clube, um título nacional, depois de 15 anos e é inadmissível um clube grande como o Grêmio ficar 15 anos sem ganhar um título nacional. Ganhou e agora a gente está na final da Libertadores. Vamos fazer de tudo para ganhar essa Libertadores e, de vez em quando, eu dou uma cutucada: “E a estátua?”. Se sair, tudo bem, de repente está vindo por partes, os braços, as pernas. Uma hora ela sai.

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dois gols de Ewerton e um de Luan pra lavar a alma grêmio

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