Coincidências fazem de 2017 um ano promissor para o Grêmio na Libertadores

Goleiro criado na base, lateral direito eficiente nos chutes de longe, zagueiro capitão fazendo dupla com um estrangeiro. Essa é a atual situação do elenco do Grêmio que poderia ser facilmente confundida com a equipe campeã da Libertadores 1995. As coincidências são tantas, que impressionam até mesmo os campeões Danrlei e Paulo Nunes. O atacante que, na época, tinha a mesma idade de Luan, 24 anos.



Em 1995, o Grêmio entrava em campo com Danrlei e agora, joga com Marcelo Grohe, dois goleiros criados na base do clube. O cobrador de falta era o lateral direito Arce, grande arma do time de 1995. Assim como há 22 anos, hoje Edilson, também lateral direito, vem se mostrado muito eficiente nos chutes de longa distância. Em 1995, a dupla de zaga era formada pelo capitão Adilson e o paraguaio Rivarola. Em 2017 o capitão Geromel também é zagueiro e também tem um estrangeiro ao seu lado, o argentino Kanemann.

E as semelhanças não ficam apenas na escalação. O primeiro gol da competição de 1995 foi assinado por Jardel, que na ocasião vestia a camisa 16, mesmo número usado por Léo Moura, autor do primeiro gol da Libertadores 2017. Douglas, em 2017, sofreu o mesmo drama de Emerson em 1995. Ambos lesionaram o joelho e ficaram de fora da disputa

Grêmio x Palmeiras durante a competição de 1995 (Foto: Agência RBS)

Até nos confrontos as coincidências se repetem. Nas quartas de final de 1995, o Grêmio encarou o Palmeiras e depois o Emelec, na semi final. Nesse ano, o Tricolor Gaúcho também enfrentou uma equipe brasileira, o Botafogo, seguido de um time equatoriano. Nem o treinador escapou. Há 22 anos, o gaúcho Felipão ditava as regras, hoje Renato Gaúcho é o professor e busca, assim como em 1995, trilhar o caminho do título.

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