Apesar de obras inacabadas, promessas não cumpridas, gastos exorbitantes, previsões de greves e protestos, a bola vai rolar para Copa do Mundo a partir desta quinta-feira nas 12 sedes. Confira, a seguir, o panorama:

RIO DE JANEIRO, por Flávio Garcia
Duas das mais importantes obras prometidas para o Mundial, a ampliação do terminal 2 do Aeroporto Tom Jobim e o BRT Transcarioca (Barra-Galeão), foram inauguradas inacabadas, no começo do mês, pela presidente Dilma Rousseff. Para esta quinta-feira, está programada uma paralisação de 24 horas dos aeroviários, o que prejudicará os dois aeroportos da cidade.

SÃO PAULO, por Marcio Santos
Ironicamente, o palco da abertura da Copa foi o último a ficar pronto, com atrasos e adiamentos de entrega a Fifa. Quer dizer, nem pronto está. Ainda há muitas obras, tapumes, no entorno do estádio, instalações inacabadas dentro e fora dele. É rezar para tudo sair bem e o atraso, com mortes no processo, não prejudicar mais o Brasil x Croácia histórico.
Já os aeroportos de São Paulo têm funcionado bem, pelo menos até o pontapé inicial. O fluxo não foi tão modificado às vésperas e quem embarcou recentemente não teve reclamações. Bagagens despachadas com rapidez, sem atrasos de voos. Tanto Guarulhos quanto Cumbica não tem obras em andamento, embora não sejam ideiais, se comparado aos melhores do mundo.
Assim, São Paulo chega à Copa. Pronta, mas nem tanto.

BRASÍLIA, por Michel Castellar
Após muita polêmica sobre os gastos de R$ 1,8 bilhão com as obras do Estádio Nacional Mané Garrincha e o cancelamento da construção de um VLT, Brasília está pronta para a Copa do Mundo.As obras no Mané Garrincha não mais existem. O estádio concluiu as intervenções e se mostrou um sucesso operacional após realizar 40 eventos desde a Copa das Confederações.
O ponto negativo para Brasília é que a cidade deixou de aproveitar uma grande oportunidade para construir o VLT, que ligaria o Aeroporto JK à Asa Sul. Como a obra não ficaria pronta a tempo para a Copa, ela foi retirada do plano de mobilidade.
Em compensação, a ampliação da DF-047, que liga o Aeroporto JK ao Plano Piloto foi concluída.
Já o Aeroporto JK teve finalizada as obras de ampliação do terminal Sul e do pátio de aeronaves, previstas para a Copa. Agora, teve início a segunda etapa da modernização do local, que não estava incluída no pacote do Mundial, por isso, ele ainda está em obras.
A reurbanização prevista para o entorno do Mané Garrincha e os eixos monumentais da capitalforam realizadas mas sem a suntuosidade prevista. O projeto paisagístico será finalizado posteriormente.

BELO HORIZONTE, por Rodrigo Vessoni
Belo Horizonte está pronta para receber os turistas que, aliás, já ocupam as ruas da cidade - maioria de colombianos, que estreiam por aqui no fim de semana. Mas a promessa é de que hoje aconteça um grande protesto no Centro, que certamente chamará a atenção dos jornalistas estrangeiros. O aeroporto internacional de Confins, primeira impressão dos estrangeiros que virão à capital mineira, segue em obras. Em alguns lugares, operários ainda trabalham para deixar tudo pronto e há cheiro de pó devido às obras.

PORTO ALEGRE, por Valdomiro Neto
Nos últimos três dias, o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, ficou parado horas a fio por conta do mau tempo. A neblina impediu pousos e decolagens e fez o local ter a maior quantidade de atrasos em voos entre todas as sedes do Mundial. Para tentar minimizar o problema, A Anac (Agência de Avião Civil) prometeu liberar o uso de instrumento que reduziria em cerca de 30% o problema.Ameaças de greve de ônibus e metrô também são motivo de preocupação para a capital gaúcha nos jogos do Mundial. Na sexta-feira, antevéspera do primeiro jogo no Beira-Rio, entre França e Honduras, os metroviários farão assembleia para tomar decisão.
O prefeito da cidade, José Fortunatti (PDT), em entrevista ontem em frente às obras do entorno do Beira-Rio (ainda não concluídas), mostrou otimismo com o Mundial em terras rio-grandenses e saudou turistas equatorianos e uruguaios que passaram pelas redondezas, Os problemas, no entanto, não são nada pequenos e podem afetar a mobilidade urbano nos dias de jogos.

RECIFE, por Vinicius Perazzini
'Que trânsito! Isso aqui parece São Paulo!'. A frase de um simpático taxista no centro de Recife, às vésperas da Copa, mostra que a cidade vive problemas no quesito mobilidade.
O poder público pode se defender afirmando que muitas obras foram feitas na capital pernambucana e ainda é cedo para se obter resultados positivos, já que diversas delas são recém-inauguradas, mas o fato é que as lembranças do 11 de junho são de um longo congestionamento.
Para os jogos na Arena Pernambuco, que fica a 19 quilômetros do centro de Recife, há metrô, ônibus circular com saída de estacionamentos periféricos e BRT (Bus Rapid Transit). Diante de tal cenário, se deslocar para ver os jogos da Copa não será tão complicado quanto andar de carro pelo coração pulsante da capital.
Por outro lado, a capital pernambucana tem bons hotéis e vagas disponíveis. Disto ninguém poderá reclamar. Os restaurantes também são ótimos, acolhedores. E nas ruas não há tantos protestos contra a Copa, porém existe sempre um sorriso acolhedor para os que chegam. Entre falhas e virtudes, vai sim, ter Copa no Recife!

SALVADOR, por Leo Burlá
Das obras previstas pela Matriz de Responsabilidades, o aeroporto de Salvador não foi totalmente finalizado. A área de embarque passou por melhorias visíveis, mas ainda há muito o que se fazer, em especial do lado de fora do termina.
Por ter sido usada na Copa das Confederações, a Fonte Nova chega mais que testada para a Copa. A microacessibilidade prometida para o entorno também foi concluída.
O ponto nevrálgico de Salvador é o trânsito. Com a capital baiana apinhada de obras viárias por todos os lados, o motorista terá de ter a paciência costumeira para encarar as dificuldades. Quem quiser ir ao jogo terá opções de ônibus expressos e um metrô de seis quilômetros, sim, é verdade, para chegar no estádio.
Quem não conseguiu ingresso para ir na Fonte Nova, aproveite, é feriado em Salvador.

CURITIBA, por Rodrigo Cerqueira
Curitiba entregou somente nesta semana uma importante obra de mobilidade urbana para a Copa do Mundo: ampliação e modernização da Avenida das Torres, que liga o aeroporto internacional Afonso Pena até a Rodoferroviária, a rodoviária da cidade. Além disso, outras obras em vias importantes foram realizadas. Porém, um sonho do povo da cidade, que chegou a ser cogitado para a Copa, só teve sua licitação feita esse mês. E obras, em um trecho de 14 quilômetros, só a partir do ano que vem. O sistema de transporte público da cidade é baseado em BRT, com eixos que ligam os principais pontos da capital paranaense. Funciona, mas já está sobrecarregado. E as obras de ampliação do aeropoto Afonso Pena não foram entregues. A Arena da Baixada foi um dos estádios mais atrasados da Copa. A falta de repasse de verbas do BNDES para a CAP S.A, empresa criada pelo Atlético-PR para gerir os recursos e a obra, quase deixou a cidade fora do Mundial. Ainda há movimentação de funcionários na Arena, e a parte que seria destinada para os jornalistas não ficou pronta, sendo necessária a construção de uma estrutura temporária.

MANAUS, por Carlos Alberto Vieira
Manaus tem uma obra atrasada que salta aos olhos de quem desembarca no aeroporto (que está em boas condições, embora tenha algumas goteiras em dias de chuva): parte do estacionamento do setor de embarque é um grande canteiro de obras e esta obra não será encerrada.
Outro estacionamento dá dor de cabeça. O da Arena da Amazônia. Ontem, na coletiva, o governador José Melo disse que o atraso foi por causa das chuvas, "que só deu trégua a partir de segunda-feira e deixou que colocássemos o asfalto". Pois bem, ontem caiu um diluvio bíblico e como metade do local ainda não está asfaltada, não há tempo para mais nada e será um caos estacionar no dia do jogo. "como 65% das pessoas virão de ônibus, o problema será minimizado.
Mas há a questão na região central e bairros do entorno. Isso engloba a Arena. Em dia normal, no horário de pico, os carros não andam 10km/hora por causa do mau planejamento dos sinais e retornos. Se chover, cai para 5km. E ninguém respeita a faixa exclusiva para ônibus " Em outras cidades, como Nova York, também é assim. O pessoal de fora vai nos criticar e já estamos esperando por isso" disse o prefeito Arthur Neto.
Sobre a possibilidade de greves, policia civil e construcão civil farão uma assembleia amanhã para definir se param ou não. estão previstas. Uma manifestação de taxistas está prevista, uma carreta em ritmo lento. Se esta última ocorrer, a cidade para de vez.

FORTALEZA, por Caio Carrieri
Primeira sede a entregar seu estádio para a Copa do Mundo, em dezembro de 2012, Fortaleza ainda tem operários nas ruas no entorno do Castelão. No dia da abertura do Mundial e a dois da data do primeiro jogo na capital cearense (Uruguai x Costa Rica, sábado), o trabalho é para terminar o acabamento de vias de acesso à arena. As obras foram inauguradas no último sábado em ato político com o prefeito Roberto Cláudio (PROS) e o governador Cid Gomes (PROS), mas continuam. Pintura de meio-feio e revestimento das novas construções são as principais tarefas.
No transporte, o panorama é ainda pior. Motoristas de ônibus preparam greve para o início da próxima semana, quando o Brasil enfrentará o México na cidade, na terça. Além de melhorias na remuneração, eles também protestam por mais segurança no trabalho, já que no fim de maio um cobrador e um motorista foram esfaqueados na cidade - o último foi vítima fatal.
As obras do Veículo Leve Sobre Trilhos, propagandeado como principal legado da Copa, estão paradas. Apenas metade do trabalho foi concluído, e há muita queixa de remoções em 22 comunidades. O Aeroporto Internacional Pinto Martins também tem a sua reforma interrompida com apenas 16% de conclusão, após a Infraero romper o contrato com o consórcio alegando baixa execução do serviço. Não há previsão de reinício.

NATAL, por João Matheus Ferreira
Em Natal, o entorno da Arena das Dunas, local onde mais teve obras, já está pronto para a disputa da Copa do Mundo. Como o estádio, que foi inaugurado em janeiro deste ano, fica no centro da cidade, tem na localização o maior atrativo. Afinal, está a sete quilômetros dos principais hotéis e a onze do Aeroporto Augusto Severo.
Este aeoporto, inclusive, será utilizado apenas pelas delegações das seleções que vão jogar na cidade. Depois disso, será desativado, já que no último dia 30 foi inaugurado um novo aeoporto, o Aloizio Alves. Ele ficará aberto durante a Copa do Mundo para todo mundo, mas não será utilizado pelas delegações.
No transporte terrestre, pouca coisa mudou na cidade. Chegou a ser cogitadas algumas ampliações de rodovias, mas que o Governo preferiu nem começar a obra para não correr o risco de atrasar na véspera do Mundial.
Os locais utilizados para treino das seleções serão o estádio Frasqueirão, do ABC, que passa por reforma desde fevereiro e o campo da Universidade Federal. Para ser reformado, o Governo teve de emolsar cerca de R$ 11 milhões.

CUIABÁ, Marco Aurélio Stamm
Em Cuiabá a Copa não anima a população. As promessas não foram cumpridas e o povo, que estava ansioso, não entrou no clima do Mundial. A cidade continua um canteiro de obras, das 56 grandes obras prometidas, menos de 20 foram entregues. Até na Arena Pantanal não deram conta de instalar todas as cadeiras. Em relação aos protestos, os policiais entraram em acordo com o governo estadual e não vão fazer greve, mas os estudantes preparam, nas redes sociais, uma manifestação para hoje.
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RIO DE JANEIRO, por Flávio Garcia
Duas das mais importantes obras prometidas para o Mundial, a ampliação do terminal 2 do Aeroporto Tom Jobim e o BRT Transcarioca (Barra-Galeão), foram inauguradas inacabadas, no começo do mês, pela presidente Dilma Rousseff. Para esta quinta-feira, está programada uma paralisação de 24 horas dos aeroviários, o que prejudicará os dois aeroportos da cidade.

SÃO PAULO, por Marcio Santos
Ironicamente, o palco da abertura da Copa foi o último a ficar pronto, com atrasos e adiamentos de entrega a Fifa. Quer dizer, nem pronto está. Ainda há muitas obras, tapumes, no entorno do estádio, instalações inacabadas dentro e fora dele. É rezar para tudo sair bem e o atraso, com mortes no processo, não prejudicar mais o Brasil x Croácia histórico.
Já os aeroportos de São Paulo têm funcionado bem, pelo menos até o pontapé inicial. O fluxo não foi tão modificado às vésperas e quem embarcou recentemente não teve reclamações. Bagagens despachadas com rapidez, sem atrasos de voos. Tanto Guarulhos quanto Cumbica não tem obras em andamento, embora não sejam ideiais, se comparado aos melhores do mundo.
Assim, São Paulo chega à Copa. Pronta, mas nem tanto.

BRASÍLIA, por Michel Castellar
Após muita polêmica sobre os gastos de R$ 1,8 bilhão com as obras do Estádio Nacional Mané Garrincha e o cancelamento da construção de um VLT, Brasília está pronta para a Copa do Mundo.As obras no Mané Garrincha não mais existem. O estádio concluiu as intervenções e se mostrou um sucesso operacional após realizar 40 eventos desde a Copa das Confederações.
O ponto negativo para Brasília é que a cidade deixou de aproveitar uma grande oportunidade para construir o VLT, que ligaria o Aeroporto JK à Asa Sul. Como a obra não ficaria pronta a tempo para a Copa, ela foi retirada do plano de mobilidade.
Em compensação, a ampliação da DF-047, que liga o Aeroporto JK ao Plano Piloto foi concluída.
Já o Aeroporto JK teve finalizada as obras de ampliação do terminal Sul e do pátio de aeronaves, previstas para a Copa. Agora, teve início a segunda etapa da modernização do local, que não estava incluída no pacote do Mundial, por isso, ele ainda está em obras.
A reurbanização prevista para o entorno do Mané Garrincha e os eixos monumentais da capitalforam realizadas mas sem a suntuosidade prevista. O projeto paisagístico será finalizado posteriormente.

BELO HORIZONTE, por Rodrigo Vessoni
Belo Horizonte está pronta para receber os turistas que, aliás, já ocupam as ruas da cidade - maioria de colombianos, que estreiam por aqui no fim de semana. Mas a promessa é de que hoje aconteça um grande protesto no Centro, que certamente chamará a atenção dos jornalistas estrangeiros. O aeroporto internacional de Confins, primeira impressão dos estrangeiros que virão à capital mineira, segue em obras. Em alguns lugares, operários ainda trabalham para deixar tudo pronto e há cheiro de pó devido às obras.

PORTO ALEGRE, por Valdomiro Neto
Nos últimos três dias, o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, ficou parado horas a fio por conta do mau tempo. A neblina impediu pousos e decolagens e fez o local ter a maior quantidade de atrasos em voos entre todas as sedes do Mundial. Para tentar minimizar o problema, A Anac (Agência de Avião Civil) prometeu liberar o uso de instrumento que reduziria em cerca de 30% o problema.Ameaças de greve de ônibus e metrô também são motivo de preocupação para a capital gaúcha nos jogos do Mundial. Na sexta-feira, antevéspera do primeiro jogo no Beira-Rio, entre França e Honduras, os metroviários farão assembleia para tomar decisão.
O prefeito da cidade, José Fortunatti (PDT), em entrevista ontem em frente às obras do entorno do Beira-Rio (ainda não concluídas), mostrou otimismo com o Mundial em terras rio-grandenses e saudou turistas equatorianos e uruguaios que passaram pelas redondezas, Os problemas, no entanto, não são nada pequenos e podem afetar a mobilidade urbano nos dias de jogos.

RECIFE, por Vinicius Perazzini
'Que trânsito! Isso aqui parece São Paulo!'. A frase de um simpático taxista no centro de Recife, às vésperas da Copa, mostra que a cidade vive problemas no quesito mobilidade.
O poder público pode se defender afirmando que muitas obras foram feitas na capital pernambucana e ainda é cedo para se obter resultados positivos, já que diversas delas são recém-inauguradas, mas o fato é que as lembranças do 11 de junho são de um longo congestionamento.
Para os jogos na Arena Pernambuco, que fica a 19 quilômetros do centro de Recife, há metrô, ônibus circular com saída de estacionamentos periféricos e BRT (Bus Rapid Transit). Diante de tal cenário, se deslocar para ver os jogos da Copa não será tão complicado quanto andar de carro pelo coração pulsante da capital.
Por outro lado, a capital pernambucana tem bons hotéis e vagas disponíveis. Disto ninguém poderá reclamar. Os restaurantes também são ótimos, acolhedores. E nas ruas não há tantos protestos contra a Copa, porém existe sempre um sorriso acolhedor para os que chegam. Entre falhas e virtudes, vai sim, ter Copa no Recife!

SALVADOR, por Leo Burlá
Das obras previstas pela Matriz de Responsabilidades, o aeroporto de Salvador não foi totalmente finalizado. A área de embarque passou por melhorias visíveis, mas ainda há muito o que se fazer, em especial do lado de fora do termina.
Por ter sido usada na Copa das Confederações, a Fonte Nova chega mais que testada para a Copa. A microacessibilidade prometida para o entorno também foi concluída.
O ponto nevrálgico de Salvador é o trânsito. Com a capital baiana apinhada de obras viárias por todos os lados, o motorista terá de ter a paciência costumeira para encarar as dificuldades. Quem quiser ir ao jogo terá opções de ônibus expressos e um metrô de seis quilômetros, sim, é verdade, para chegar no estádio.
Quem não conseguiu ingresso para ir na Fonte Nova, aproveite, é feriado em Salvador.

CURITIBA, por Rodrigo Cerqueira
Curitiba entregou somente nesta semana uma importante obra de mobilidade urbana para a Copa do Mundo: ampliação e modernização da Avenida das Torres, que liga o aeroporto internacional Afonso Pena até a Rodoferroviária, a rodoviária da cidade. Além disso, outras obras em vias importantes foram realizadas. Porém, um sonho do povo da cidade, que chegou a ser cogitado para a Copa, só teve sua licitação feita esse mês. E obras, em um trecho de 14 quilômetros, só a partir do ano que vem. O sistema de transporte público da cidade é baseado em BRT, com eixos que ligam os principais pontos da capital paranaense. Funciona, mas já está sobrecarregado. E as obras de ampliação do aeropoto Afonso Pena não foram entregues. A Arena da Baixada foi um dos estádios mais atrasados da Copa. A falta de repasse de verbas do BNDES para a CAP S.A, empresa criada pelo Atlético-PR para gerir os recursos e a obra, quase deixou a cidade fora do Mundial. Ainda há movimentação de funcionários na Arena, e a parte que seria destinada para os jornalistas não ficou pronta, sendo necessária a construção de uma estrutura temporária.

MANAUS, por Carlos Alberto Vieira
Manaus tem uma obra atrasada que salta aos olhos de quem desembarca no aeroporto (que está em boas condições, embora tenha algumas goteiras em dias de chuva): parte do estacionamento do setor de embarque é um grande canteiro de obras e esta obra não será encerrada.
Outro estacionamento dá dor de cabeça. O da Arena da Amazônia. Ontem, na coletiva, o governador José Melo disse que o atraso foi por causa das chuvas, "que só deu trégua a partir de segunda-feira e deixou que colocássemos o asfalto". Pois bem, ontem caiu um diluvio bíblico e como metade do local ainda não está asfaltada, não há tempo para mais nada e será um caos estacionar no dia do jogo. "como 65% das pessoas virão de ônibus, o problema será minimizado.
Mas há a questão na região central e bairros do entorno. Isso engloba a Arena. Em dia normal, no horário de pico, os carros não andam 10km/hora por causa do mau planejamento dos sinais e retornos. Se chover, cai para 5km. E ninguém respeita a faixa exclusiva para ônibus " Em outras cidades, como Nova York, também é assim. O pessoal de fora vai nos criticar e já estamos esperando por isso" disse o prefeito Arthur Neto.
Sobre a possibilidade de greves, policia civil e construcão civil farão uma assembleia amanhã para definir se param ou não. estão previstas. Uma manifestação de taxistas está prevista, uma carreta em ritmo lento. Se esta última ocorrer, a cidade para de vez.

FORTALEZA, por Caio Carrieri
Primeira sede a entregar seu estádio para a Copa do Mundo, em dezembro de 2012, Fortaleza ainda tem operários nas ruas no entorno do Castelão. No dia da abertura do Mundial e a dois da data do primeiro jogo na capital cearense (Uruguai x Costa Rica, sábado), o trabalho é para terminar o acabamento de vias de acesso à arena. As obras foram inauguradas no último sábado em ato político com o prefeito Roberto Cláudio (PROS) e o governador Cid Gomes (PROS), mas continuam. Pintura de meio-feio e revestimento das novas construções são as principais tarefas.
No transporte, o panorama é ainda pior. Motoristas de ônibus preparam greve para o início da próxima semana, quando o Brasil enfrentará o México na cidade, na terça. Além de melhorias na remuneração, eles também protestam por mais segurança no trabalho, já que no fim de maio um cobrador e um motorista foram esfaqueados na cidade - o último foi vítima fatal.
As obras do Veículo Leve Sobre Trilhos, propagandeado como principal legado da Copa, estão paradas. Apenas metade do trabalho foi concluído, e há muita queixa de remoções em 22 comunidades. O Aeroporto Internacional Pinto Martins também tem a sua reforma interrompida com apenas 16% de conclusão, após a Infraero romper o contrato com o consórcio alegando baixa execução do serviço. Não há previsão de reinício.

NATAL, por João Matheus Ferreira
Em Natal, o entorno da Arena das Dunas, local onde mais teve obras, já está pronto para a disputa da Copa do Mundo. Como o estádio, que foi inaugurado em janeiro deste ano, fica no centro da cidade, tem na localização o maior atrativo. Afinal, está a sete quilômetros dos principais hotéis e a onze do Aeroporto Augusto Severo.
Este aeoporto, inclusive, será utilizado apenas pelas delegações das seleções que vão jogar na cidade. Depois disso, será desativado, já que no último dia 30 foi inaugurado um novo aeoporto, o Aloizio Alves. Ele ficará aberto durante a Copa do Mundo para todo mundo, mas não será utilizado pelas delegações.
No transporte terrestre, pouca coisa mudou na cidade. Chegou a ser cogitadas algumas ampliações de rodovias, mas que o Governo preferiu nem começar a obra para não correr o risco de atrasar na véspera do Mundial.
Os locais utilizados para treino das seleções serão o estádio Frasqueirão, do ABC, que passa por reforma desde fevereiro e o campo da Universidade Federal. Para ser reformado, o Governo teve de emolsar cerca de R$ 11 milhões.

CUIABÁ, Marco Aurélio Stamm
Em Cuiabá a Copa não anima a população. As promessas não foram cumpridas e o povo, que estava ansioso, não entrou no clima do Mundial. A cidade continua um canteiro de obras, das 56 grandes obras prometidas, menos de 20 foram entregues. Até na Arena Pantanal não deram conta de instalar todas as cadeiras. Em relação aos protestos, os policiais entraram em acordo com o governo estadual e não vão fazer greve, mas os estudantes preparam, nas redes sociais, uma manifestação para hoje.
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