Continua a espera por atacantes

A mudança no calendário teve impacto na pressa dos clubes e na paciência do torcedor para tratar de reforços. Enquanto o tempo passa nos primeiros dias de 2017, o gremista só ouve especulações sobre atacantes gringos que jamais vimos em ação.

Como a primeira fase da Libertadores começa em março e termina em maio, a direção já não precisa repetir a correria de outros anos, quando em fevereiro a bola rolava no torneio continental. O próprio fato de a competição se encerrar em novembro, torna um exercício de futurologia barata saber como as equipes estarão depois da janela do meio do ano, na qual os europeus gastam com maior apetite.

Adicione a novidade do calendário ao fim do ranço do jejum de títulos e ao amadorismo nos casos Kayke e Fernández, e as contratações ficam arrastadas de fato. Por ora, fico receoso pelos vacilos recentes nas negociações, mas nada de desespero.

Vendo o copoi meio cheio, espero que, por linhas tortas, o Grêmio encontre atacantes mais gabaritados, que joguem mais do que Everton e Pedro Rocha. Talvez Ángelo Rodríguez e Beto da Silva tenham essa capacidade.

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