Montagem: Infoesporte
O ano de 2016 ficará marcado na história do Grêmio. Depois de um longo período, o clube gaúcho conseguiu, enfim, romper o jejum de conquistas consideradas relevantes e levantou a Copa do Brasil em dezembro. No entanto, a temporada não foi apenas isso. Teve um ídolo pedindo estátua e se consolidando cada vez mais, a filha dele arrumando punição no Superior Tribunal de Justiça Desportiva e uma série de trocas no comando do departamento de futebol.
Feliz no último mês, o Grêmio sofreu algumas decepções no primeiro semestre, como as eliminações doídas na semifinal do Gauchão e nas oitavas de final da Libertadores. Miller Bolaños, a maior contratação da temporada, começou fulminante, mas no segundo jogo sofreu a polêmica cotovelada de William no Gre-Nal e teve o ano prejudicado. Confira abaixo a retrospectiva do Grêmio em 2016:
MANDÍBULA FRATURADA
Menos de 90 minutos depois de estrear com gol e empolgar os gremistas, Miller Bolaños vivia um drama. Maior contratação do Grêmio na temporada, encarava um Gre-Nal logo em sua segunda partida no clube. Em uma dividida logo no início do clássico, levou uma cotovelada de William, do Inter, e acabou com uma fratura na mandíbula. Retornou aos gramados apenas 40 dias depois. O tempo parado, a perda de massa muscular e a sequência interrompida foram listadas como razões para o rendimento abaixo do esperado em 2016 – ainda assim, fez gol na final da Copa do Brasil.
QUEDA NO GAUCHÃO
No início da temporada, a promessa era por títulos. Após encerrar 2015 em alta, o Grêmio tinha favoritismo no Estadual. Liderou a competição e tinha tudo para romper a sequência do rival. Mas pediu para adiar a semifinal com o Juventude, escalou reservas no jogo do Alfredo Jaconi, perdeu e acabou eliminado no Campeonato Gaúcho na Arena, apesar de vencer a partida. A logística montada pelo Tricolor foi um dos pontos criticados.
DECEPÇÃO NA LIBERTADORES
Ainda assim, restava a prioridade da temporada. Classificado na Libertadores, o Grêmio enfrentou o Rosario Central nas oitavas de final – longe de ser um bicho de sete cabeças, apesar de qualificado. O time argentino, porém, ganhou na Arena e no Gigante de Arroyito com superioridade, aplicando 4 a 0 no placar agregado – 1 a 0 em Porto Alegre e 3 a 0 na Argentina.
VENDA DE GIULIANO
Uma das peças-chave do time, Giuliano era jogador da confiança de Roger e cumpria uma função tática importante como extrema pela direita. Maior salário tricolor, foi vendido ao Zenit no meio do ano, com investimento recuperado. A saída do meia, porém, desestruturou a equipe de Roger, que passou por uma queda de rendimento.
GRE-NAL DA VALSA E DO TRATOR
Um dos pontos altos do ano na rivalidade Gre-Nal foi o clássico do Beira-Rio, o primeiro do Brasileirão. O duelo ganhou um tom especial por conta do áudio vazado de Argel a um amigo, falando em "passar o trator", e a provocação feita por Sasha na final do Gauchão, dançando uma valsa dos 15 anos sem títulos com a bandeira de escanteio ao comemorar seu gol. Por isso, após o 1 a 0, Edílson, especialmente, respondeu na casa dos colorados.
SAÍDA DE ROGER
Após levar o Grêmio a um surpreendente terceiro lugar em 2015, Roger começou o ano prestigiado. Mas, aos poucos, a desconfiança sobre ele foi crescendo, principalmente por conta das eliminações no primeiro semestre, além de outras situações e o contexto político. Durante o Brasileirão, o Tricolor teve uma queda de rendimento e acumulou seis partidas sem vencer, entre elas derrotas por 4 a 0 para o Coritiba e 3 a 0 para a Ponte Preta, decisivas para o pedido de demissão do treinador.
CRISE POLÍTICA E TROCAS
O ano gremista teve uma onda de altos e baixos no âmbito político. Houve algumas mudanças no comando do departamento de futebol, inclusive de modelos. O ano iniciou com Rui Costa como diretor executivo e Cesar Pacheco como vice de futebol, retirados ao término da Libertadores, após um áudio do filho do ex-presidente Fábio Koff vazar com críticas ao profissional. Naquele momento, Alberto Guerra assumiu como vice de futebol e Júnior Chávare assumiu interinamente como executivo.
No momento da queda de Roger, em setembro, Guerra foi sacado, após uma desavença com o vice-presidente e então diretor de futebol Antônio Dutra Jr., com críticas via WhatsApp vazadas. Chávare retornou para a base. E Adalberto Preis, vice eleito, se tornou o vice de futebol, com o atual dirigente principal da pasta, Odorico Roman, como diretor. O cargo de executivo ficou vago. Valdir Espinosa entrou como coordenador técnico ao lado de Renato.
RENATO, ÍDOLO MAIS ÍDOLO E ESTÁTUA
Renato é autor dos gols do título mundial do Grêmio sobre o Hamburgo, em 83. Talvez fosse inimaginável pensar em uma idolatria ainda maior para o ex-camisa 7. Mas o título da Copa do Brasil e sua terceira passagem pelo clube fizeram isso. O Homem-Gol comandou o pentacampeonato e, inclusive, pediu uma estátua para os dirigentes do clube após a conquista e fim de jejum de 15 anos.
CAROL E STJD
Durante a campanha da Copa do Brasil, um evento chamou atenção em especial: a presença de Carol Portaluppi, filha de Renato, no campo da Arena nos instantes finais da semifinal da competição, contra o Cruzeiro, na Arena. O Grêmio foi denunciado no STJD e perdeu momentaneamente o mando de campo da decisão com o Atlético-MG – a decisão foi reformada após recurso tricolor, com multa apenas. Mas a filha do comandante deu o que falar. E o ato foi repetido, claro, após o título da Copa do Brasil.
É PENTA!
Apesar das trocas durante a temporada e uma oscilação em rendimento, o ano terminou da melhor maneira para os gremistas. Após 15 anos desde a última conquista de maior relevância nacional, a torcida pode soltar o grito de "é campeão" pela primeira vez dentro da Arena, quatro anos após sua inauguração. O título tornou o Grêmio o maior vencedor da Copa do Brasil e retomou a autoestima gremista, ainda mais com o rebaixamento do Inter para a Série B, outro fato comemorado ao término de 2016.
VEJA TAMBÉM
- Renato mudar time do Grêmio contra o Criciúma
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- Tricolor escalado para o jogo contra o Operário-PR
Feliz no último mês, o Grêmio sofreu algumas decepções no primeiro semestre, como as eliminações doídas na semifinal do Gauchão e nas oitavas de final da Libertadores. Miller Bolaños, a maior contratação da temporada, começou fulminante, mas no segundo jogo sofreu a polêmica cotovelada de William no Gre-Nal e teve o ano prejudicado. Confira abaixo a retrospectiva do Grêmio em 2016:
MANDÍBULA FRATURADA
Menos de 90 minutos depois de estrear com gol e empolgar os gremistas, Miller Bolaños vivia um drama. Maior contratação do Grêmio na temporada, encarava um Gre-Nal logo em sua segunda partida no clube. Em uma dividida logo no início do clássico, levou uma cotovelada de William, do Inter, e acabou com uma fratura na mandíbula. Retornou aos gramados apenas 40 dias depois. O tempo parado, a perda de massa muscular e a sequência interrompida foram listadas como razões para o rendimento abaixo do esperado em 2016 – ainda assim, fez gol na final da Copa do Brasil.
QUEDA NO GAUCHÃO
No início da temporada, a promessa era por títulos. Após encerrar 2015 em alta, o Grêmio tinha favoritismo no Estadual. Liderou a competição e tinha tudo para romper a sequência do rival. Mas pediu para adiar a semifinal com o Juventude, escalou reservas no jogo do Alfredo Jaconi, perdeu e acabou eliminado no Campeonato Gaúcho na Arena, apesar de vencer a partida. A logística montada pelo Tricolor foi um dos pontos criticados.
DECEPÇÃO NA LIBERTADORES
Ainda assim, restava a prioridade da temporada. Classificado na Libertadores, o Grêmio enfrentou o Rosario Central nas oitavas de final – longe de ser um bicho de sete cabeças, apesar de qualificado. O time argentino, porém, ganhou na Arena e no Gigante de Arroyito com superioridade, aplicando 4 a 0 no placar agregado – 1 a 0 em Porto Alegre e 3 a 0 na Argentina.
VENDA DE GIULIANO
Uma das peças-chave do time, Giuliano era jogador da confiança de Roger e cumpria uma função tática importante como extrema pela direita. Maior salário tricolor, foi vendido ao Zenit no meio do ano, com investimento recuperado. A saída do meia, porém, desestruturou a equipe de Roger, que passou por uma queda de rendimento.
GRE-NAL DA VALSA E DO TRATOR
Um dos pontos altos do ano na rivalidade Gre-Nal foi o clássico do Beira-Rio, o primeiro do Brasileirão. O duelo ganhou um tom especial por conta do áudio vazado de Argel a um amigo, falando em "passar o trator", e a provocação feita por Sasha na final do Gauchão, dançando uma valsa dos 15 anos sem títulos com a bandeira de escanteio ao comemorar seu gol. Por isso, após o 1 a 0, Edílson, especialmente, respondeu na casa dos colorados.
SAÍDA DE ROGER
Após levar o Grêmio a um surpreendente terceiro lugar em 2015, Roger começou o ano prestigiado. Mas, aos poucos, a desconfiança sobre ele foi crescendo, principalmente por conta das eliminações no primeiro semestre, além de outras situações e o contexto político. Durante o Brasileirão, o Tricolor teve uma queda de rendimento e acumulou seis partidas sem vencer, entre elas derrotas por 4 a 0 para o Coritiba e 3 a 0 para a Ponte Preta, decisivas para o pedido de demissão do treinador.
CRISE POLÍTICA E TROCAS
O ano gremista teve uma onda de altos e baixos no âmbito político. Houve algumas mudanças no comando do departamento de futebol, inclusive de modelos. O ano iniciou com Rui Costa como diretor executivo e Cesar Pacheco como vice de futebol, retirados ao término da Libertadores, após um áudio do filho do ex-presidente Fábio Koff vazar com críticas ao profissional. Naquele momento, Alberto Guerra assumiu como vice de futebol e Júnior Chávare assumiu interinamente como executivo.
No momento da queda de Roger, em setembro, Guerra foi sacado, após uma desavença com o vice-presidente e então diretor de futebol Antônio Dutra Jr., com críticas via WhatsApp vazadas. Chávare retornou para a base. E Adalberto Preis, vice eleito, se tornou o vice de futebol, com o atual dirigente principal da pasta, Odorico Roman, como diretor. O cargo de executivo ficou vago. Valdir Espinosa entrou como coordenador técnico ao lado de Renato.
RENATO, ÍDOLO MAIS ÍDOLO E ESTÁTUA
Renato é autor dos gols do título mundial do Grêmio sobre o Hamburgo, em 83. Talvez fosse inimaginável pensar em uma idolatria ainda maior para o ex-camisa 7. Mas o título da Copa do Brasil e sua terceira passagem pelo clube fizeram isso. O Homem-Gol comandou o pentacampeonato e, inclusive, pediu uma estátua para os dirigentes do clube após a conquista e fim de jejum de 15 anos.
CAROL E STJD
Durante a campanha da Copa do Brasil, um evento chamou atenção em especial: a presença de Carol Portaluppi, filha de Renato, no campo da Arena nos instantes finais da semifinal da competição, contra o Cruzeiro, na Arena. O Grêmio foi denunciado no STJD e perdeu momentaneamente o mando de campo da decisão com o Atlético-MG – a decisão foi reformada após recurso tricolor, com multa apenas. Mas a filha do comandante deu o que falar. E o ato foi repetido, claro, após o título da Copa do Brasil.
É PENTA!
Apesar das trocas durante a temporada e uma oscilação em rendimento, o ano terminou da melhor maneira para os gremistas. Após 15 anos desde a última conquista de maior relevância nacional, a torcida pode soltar o grito de "é campeão" pela primeira vez dentro da Arena, quatro anos após sua inauguração. O título tornou o Grêmio o maior vencedor da Copa do Brasil e retomou a autoestima gremista, ainda mais com o rebaixamento do Inter para a Série B, outro fato comemorado ao término de 2016.
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