Foto: Divulgação / Yokohama Marinos
Possível reforço do Grêmio para 2017, Kayke tem trajetória oscilante nas últimas temporadas. Desde 2014, quando teve bom desempenho na Série B pelo Atlético-GO, sua carreira se firmou se comparada com o início claudicante com passagens por vários clubes do Brasil, Noruega, Dinamarca e Portugal. Ainda assim, o crescimento do atacante de 28 anos foi pontuado por maus momentos, como o que vive no Yokohama Marinos, onde não atua desde setembro.
Contratado pelo Atlético-GO em meio ao Brasileirão da Série B de 2014, Kayke foi um dos destaques de uma boa campanha de recuperação. A equipe lutava para não cair até o fim do primeiro turno, quando o jogador foi trazido. Com boas atuações, ajudou a tirar o time da ponta de baixo da tabela. O Atlético-GO chegou à última rodada brigando pelo acesso, mas não conseguiu confirmar a vaga para a Série A.
— Ele variava de posição. Quando jogava ao lado do Viçosa, que atuou aí no Grêmio, era mais um segundo atacante. Tem essa capacidade de sair da área. Mas ele fazia mais gols quando jogava junto com o André Luís. Aí ficava lá na frente, de centroavante mesmo — lembra Thiago Menezes, apresentador da Rádio Bandeirantes de Goiânia.
Em 2015, Kayke teve excelente início de ano no CRB, onde foi artilheiro e melhor jogador do Campeonato Potiguar, com 12 gols. À medida que a equipe caiu de rendimento, no Brasileirão da Série B, o centroavante também não tinha o mesmo protagonismo. Em julho, foi alvo de um protesto de torcedores que depredaram seu carro no estacionamento do Estádio Frasqueirão. O episódio foi decisivo para sua saída do clube. Sua passagem se encerrou com excelentes números: 20 gols em 35 jogos.
— Se perguntar para 10 torcedores do ABC sobre o Kayke, acho que, no mínimo, uns oito vão dizer que gostariam que ele retornasse. Ele teve uma ótima passagem por aqui. Houve uma queda normal, junto com o mau momento do time — destaca Mallyk Nagib, repórter da rádio CBN de Natal.
O episódio do carro depredado foi importante para sua saída. Kayke ficou assustado com o violento protesto. O Flamengo, clube que o formou, fechou sua contratação em agosto de 2015. Assim como no ABC, teve bons e maus momentos no Rio.
Contratado para ser o reserva imediato de Paolo Guerrero, sofreu com a falta de oportunidades no início de sua trajetória, quando o peruano estava bem. Depois, aproveitou o mau momento do titular para ganhar espaço com gols e boas atuações. Na pré-temporada de 2016, porém, Kayke sofreu uma lesão que atrapalhou seu crescimento. Em março, quando foi negociado com o Yokohama Marinos, do Japão, não havia disputado nenhum jogo oficial pelo Flamengo na temporada.
O colunista de ZH, Leonardo Oliveira, destacou em publicação recente que o jogador fracassou na Ásia. Entrevistado por Oliveira, o jornalista Tiago Bontempo, especializado em futebol japonês, lembrou que Kayke foi protagonista de uma polêmica: de fora do jogo contra o Kawasaki Frontale, o atacante não foi assistir ao jogo, como é costume no país, e ainda publicou em rede social uma foto sua em Tóquio. Desde o episódio, não foi mais titular da equipe.
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Contratado pelo Atlético-GO em meio ao Brasileirão da Série B de 2014, Kayke foi um dos destaques de uma boa campanha de recuperação. A equipe lutava para não cair até o fim do primeiro turno, quando o jogador foi trazido. Com boas atuações, ajudou a tirar o time da ponta de baixo da tabela. O Atlético-GO chegou à última rodada brigando pelo acesso, mas não conseguiu confirmar a vaga para a Série A.
— Ele variava de posição. Quando jogava ao lado do Viçosa, que atuou aí no Grêmio, era mais um segundo atacante. Tem essa capacidade de sair da área. Mas ele fazia mais gols quando jogava junto com o André Luís. Aí ficava lá na frente, de centroavante mesmo — lembra Thiago Menezes, apresentador da Rádio Bandeirantes de Goiânia.
Em 2015, Kayke teve excelente início de ano no CRB, onde foi artilheiro e melhor jogador do Campeonato Potiguar, com 12 gols. À medida que a equipe caiu de rendimento, no Brasileirão da Série B, o centroavante também não tinha o mesmo protagonismo. Em julho, foi alvo de um protesto de torcedores que depredaram seu carro no estacionamento do Estádio Frasqueirão. O episódio foi decisivo para sua saída do clube. Sua passagem se encerrou com excelentes números: 20 gols em 35 jogos.
— Se perguntar para 10 torcedores do ABC sobre o Kayke, acho que, no mínimo, uns oito vão dizer que gostariam que ele retornasse. Ele teve uma ótima passagem por aqui. Houve uma queda normal, junto com o mau momento do time — destaca Mallyk Nagib, repórter da rádio CBN de Natal.
O episódio do carro depredado foi importante para sua saída. Kayke ficou assustado com o violento protesto. O Flamengo, clube que o formou, fechou sua contratação em agosto de 2015. Assim como no ABC, teve bons e maus momentos no Rio.
Contratado para ser o reserva imediato de Paolo Guerrero, sofreu com a falta de oportunidades no início de sua trajetória, quando o peruano estava bem. Depois, aproveitou o mau momento do titular para ganhar espaço com gols e boas atuações. Na pré-temporada de 2016, porém, Kayke sofreu uma lesão que atrapalhou seu crescimento. Em março, quando foi negociado com o Yokohama Marinos, do Japão, não havia disputado nenhum jogo oficial pelo Flamengo na temporada.
O colunista de ZH, Leonardo Oliveira, destacou em publicação recente que o jogador fracassou na Ásia. Entrevistado por Oliveira, o jornalista Tiago Bontempo, especializado em futebol japonês, lembrou que Kayke foi protagonista de uma polêmica: de fora do jogo contra o Kawasaki Frontale, o atacante não foi assistir ao jogo, como é costume no país, e ainda publicou em rede social uma foto sua em Tóquio. Desde o episódio, não foi mais titular da equipe.
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