Foto: Félix Zucco / Agencia RBS
No mínimo, cinco reforços. Sem essas reposições, será difícil para o Grêmio acalentar sonhos mais ambiciosos em 2017, de modo especial a conquista do tricampeonato da Libertadores.
A opinião é de jornalistas, ex-dirigentes e jogadores do passado, os quais, ao mesmo tempo em que festejam o pentacampeonato da Copa do Brasil, apontam um grau de dificuldade maior nas competições previstas para o próximo ano.
A necessidade de reforços não é só técnica, mas, também, numérica. Além da Libertadores, o calendário prevê Primeira Liga, Gauchão, Copa do Brasil e Brasileirão. Lesões, suspensões e até mesmo negociações exigirão reposições à altura dos titulares.
— O Grêmio não tem grupo. Renato só tinha Jailson, Everton e Miller Bolaños para colocar. O grupo é bem deficiente — aponta David Coimbra, colunista de Zero Hora.
O ex-presidente Luiz Carlos Silveira Martins, o Cacalo, sonha com dois laterais, um armador e dois atacantes. Não vê necessidade de novos volantes, por enxergar qualidade suficiente em Walace e Maicon e nos reservas Jailson e Kaio. Também dispensa a chegada de outro goleiro ou de novos zagueiros.
— Para ser campeão, é preciso pelo menos cinco jogadores. Não que o time atual não seja bom. Mas Libertadores é diferente. Até porque será muito longa — diz Cacalo, que voltou, na terça-feira, a compor o elenco de debatedores do Sala de Redação, da Rádio Gaúcha.
Presidente campeão da Copa do Brasil de 1997, Cacalo também ressalta a necessidade de um meia "parecido com Douglas" e meias goleadores:
— Acima de tudo, quero um centroavante fazedor de gols. Mas que também reúna qualidade técnica para jogar e seja um bom companheiro para Luan.
Ao mesmo tempo em que aponta a necessidade de caras novas, o ex-meia Carlos Miguel preocupa-se em saber se o Grêmio terá dinheiro para gastar em contratações. Os rumores sobre a manutenção da política de corte de gastos o incomodam. Se ela for mantida, vê como única saída a venda de algum jogador, como o volante Walace.
Ao falar das carências do time, Carlos Miguel é direto:
— Precisamos de um segundo lateral-direito, para revezar com Edílson, um volante mais cascudo, um reserva para Douglas e um matador no ataque.
O atacante de seus sonhos seria o argentino Lucas Pratto, de permanência ainda incerta no Atlético-MG. Mas o próprio Carlos Miguel faz a ressalva financeira.
— Seria ótimo. Mas ele está valorizado. E ainda não sabemos se o Grêmio vai gastar — afirma.
Fã de centroavantes, David Coimbra valoriza a vinda de um cabeceador, "para mudar o jogo". Mas aponta outras carências.
— É preciso um meia para substituir o Douglas, um lateral que jogue nas duas e um zagueirão. Isso se não vender ninguém — opina.
Peça decisiva do time que ganhou a edição de 1995, Carlos Miguel nem exige a conquista do título em 2017. Sua cobrança é mais singela:
— A primeira coisa que precisamos ganhar é o Gauchão. O rival não pode ganhar sete anos seguidos uma competição com apenas dois candidatos.
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A opinião é de jornalistas, ex-dirigentes e jogadores do passado, os quais, ao mesmo tempo em que festejam o pentacampeonato da Copa do Brasil, apontam um grau de dificuldade maior nas competições previstas para o próximo ano.
A necessidade de reforços não é só técnica, mas, também, numérica. Além da Libertadores, o calendário prevê Primeira Liga, Gauchão, Copa do Brasil e Brasileirão. Lesões, suspensões e até mesmo negociações exigirão reposições à altura dos titulares.
— O Grêmio não tem grupo. Renato só tinha Jailson, Everton e Miller Bolaños para colocar. O grupo é bem deficiente — aponta David Coimbra, colunista de Zero Hora.
O ex-presidente Luiz Carlos Silveira Martins, o Cacalo, sonha com dois laterais, um armador e dois atacantes. Não vê necessidade de novos volantes, por enxergar qualidade suficiente em Walace e Maicon e nos reservas Jailson e Kaio. Também dispensa a chegada de outro goleiro ou de novos zagueiros.
— Para ser campeão, é preciso pelo menos cinco jogadores. Não que o time atual não seja bom. Mas Libertadores é diferente. Até porque será muito longa — diz Cacalo, que voltou, na terça-feira, a compor o elenco de debatedores do Sala de Redação, da Rádio Gaúcha.
Presidente campeão da Copa do Brasil de 1997, Cacalo também ressalta a necessidade de um meia "parecido com Douglas" e meias goleadores:
— Acima de tudo, quero um centroavante fazedor de gols. Mas que também reúna qualidade técnica para jogar e seja um bom companheiro para Luan.
Ao mesmo tempo em que aponta a necessidade de caras novas, o ex-meia Carlos Miguel preocupa-se em saber se o Grêmio terá dinheiro para gastar em contratações. Os rumores sobre a manutenção da política de corte de gastos o incomodam. Se ela for mantida, vê como única saída a venda de algum jogador, como o volante Walace.
Ao falar das carências do time, Carlos Miguel é direto:
— Precisamos de um segundo lateral-direito, para revezar com Edílson, um volante mais cascudo, um reserva para Douglas e um matador no ataque.
O atacante de seus sonhos seria o argentino Lucas Pratto, de permanência ainda incerta no Atlético-MG. Mas o próprio Carlos Miguel faz a ressalva financeira.
— Seria ótimo. Mas ele está valorizado. E ainda não sabemos se o Grêmio vai gastar — afirma.
Fã de centroavantes, David Coimbra valoriza a vinda de um cabeceador, "para mudar o jogo". Mas aponta outras carências.
— É preciso um meia para substituir o Douglas, um lateral que jogue nas duas e um zagueirão. Isso se não vender ninguém — opina.
Peça decisiva do time que ganhou a edição de 1995, Carlos Miguel nem exige a conquista do título em 2017. Sua cobrança é mais singela:
— A primeira coisa que precisamos ganhar é o Gauchão. O rival não pode ganhar sete anos seguidos uma competição com apenas dois candidatos.
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