Entenda porque a conquista da Copa do Brasil pelo Grêmio não foi por acaso

É uma convicção pagar as contas, apostar na base, não vender jogadores sem antes conquistarem títulos, buscar um elenco de pessoas identificadas com as cores do clube, que permaneçam aqui por alguns anos pelo menos.

É convicção não fazer loucuras também. Logo na contratação de Bolaños, fiquei sabendo que Celso Rigo estava empolgado e queria investir pesado bancando jogadores. Romildo manteve os pés no chão e não aceitou. Não dá pra se endividar com o parceiro e não conseguir pagá-lo depois.

É claro que alguns tropeços aconteceram, a saída de Rui Costa, de Roger, as brigas entre dirigentes que tiveram que ser afastados, todas estas turbulências colocaram em dúvida o sucesso que estava por vir. Mas uma coisa não mudou: a convicção. Romildo e seus vices mantiveram a mesma linha de pensamento.

Na real, eles até mudaram um pouquinho. Mudaram quando trouxeram Renato, um técnico totalmente diferente do perfil anterior. Mas foi uma mudança que acabou sendo positiva. Ele trouxe a confiança que Roger não conseguia mais passar.

A verdade é que ninguém ganha por acaso. Só se é campeão após muito tempo quando se tem uma estratégia e consegue, apesar dos tropeços, seguir ele. O Grêmio definiu apostar na base, apostar na responsabilidade financeira e apostar em um grupo de jogadores identificados. Acabou com a Copa no armário.

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