Romildo Bolzan assume o microfone, fita o elenco reunido no CT Luiz Carvalho e afirma, convicto: "Tenho absoluta certeza de que o Grêmio vai sair campeão".
A frase proferida como forma de motivação na reapresentação do grupo, ainda em janeiro, hoje soa profética ao mandatário, após a conquista do penta da Copa do Brasil, na quarta-feira, na Arena. E serve de emblema para relembrar o trabalho em seus dois primeiros anos de gestão no clube, em que construiu o caminho até a taça.
Ainda em êxtase, os gremistas vibram principalmente com o fim do jejum de 15 anos sem títulos de expressão nacional, numa conquista forjada em alinhamento quase total com a política implementada pela diretoria ainda em 2015.
No começo do ano passado, Romildo cansava de repetir que sua gestão se sustentaria numa filosofia de austeridade financeira, com valorização dos jogadores da base, assim como a manutenção da maioria das peças do grupo.
Romildo Bolzan assume o microfone, fita o elenco reunido no CT Luiz Carvalho e afirma, convicto: "Tenho absoluta certeza de que o Grêmio vai sair campeão".
A frase proferida como forma de motivação na reapresentação do grupo, ainda em janeiro, hoje soa profética ao mandatário, após a conquista do penta da Copa do Brasil, na quarta-feira, na Arena. E serve de emblema para relembrar o trabalho em seus dois primeiros anos de gestão no clube, em que construiu o caminho até a taça.
Ainda em êxtase, os gremistas vibram principalmente com o fim do jejum de 15 anos sem títulos de expressão nacional, numa conquista forjada em alinhamento quase total com a política implementada pela diretoria ainda em 2015.
No começo do ano passado, Romildo cansava de repetir que sua gestão se sustentaria numa filosofia de austeridade financeira, com valorização dos jogadores da base, assim como a manutenção da maioria das peças do grupo.
O Grêmio não abriu mão de todas premissas nos últimos dois anos. Salvo algumas saídas, como a de Giuliano, o mandatário conseguiu manter a base majoritária do elenco. Também foi capaz de segurar as promessas Luan e Walace, mesmo diante do forte assédio do futebol europeu. Firmou, assim, uma mescla entre jovens e experientes que encaixou no estilo de jogo proposto por Roger Machado, até se transformar numa equipe mais sólida com Renato Gaúcho.
– O trabalho vem desde o Roger. O Renato chegou e manteve a base. Tínhamos toque de bola, a aproximação, bem compactos. Nosso forte é o coletivo. Nos jogos decisivos, escutávamos o que o Renato pedia e buscávamos executar da melhor maneira – afirmou o atacante Luan.
A temporada passada, inclusive, se encerrou com um indicativo de que o clube rumava nos trilhos certos. Desacreditada no início do ano, a equipe de Roger Machado virou sensação ao encerrar o Brasileirão na terceira colocação, com vaga na Libertadores.
Ainda sem grandes investimentos, à exceção de Miller Bolaños, com o aporte de um investidor, o Tricolor manteve a postura austera e até acabou "traído" no início de 2016.
O Tricolor acumulou uma série de três eliminações no primeiro semestre, entre Libertadores, Primeira Liga e Gauchão. Ali, passou pela primeira fissura em seu departamento de futebol, com as saídas do vice César Pacheco e do executivo Rui Costa. Roger permaneceu no cargo, mesmo com uma nova diretoria, com Alberto Guerra como vice de futebol, Antônio Dutra como diretor, e Júnior Chávare como executivo interino.
A nova composição também ruiu, após uma rusga interna que envolveu vazamento de conversas no WhatsApp. Em meio ao momento conturbado, Roger Machado foi o próximo a abandonar o barco após acumular seis jogos seguidos sem vitórias.
Com Adalberto Preis como vice de futebol, o ídolo Renato Gaúcho voltou ao comando da equipe, com o "pai" Valdir Espinosa como coordenador técnico. Com os alicerces de sua equipe já encaminhados, o comandante chegou em 19 de setembro com a promessa de um Grêmio "diferente". E cumpriu.
Com Renato, a equipe adquiriu certa maturidade e segurança para construir os resultados na Copa do Brasil, a partir de uma defesa sólida, com Geromel e Kannemann, e de um setor ofensivo que, apesar de oscilante, foi capaz de decidir nos momentos certos. Assim, largou com vantagem nas quartas, na semi e até na final. Aí, foi só carimbar o penta na última quarta-feira.
– Eu acho que nós conquistamos esse título com muito trabalho. Do presidente ao roupeiro, com a força da nossa torcida. Fico feliz por ter conquistado o primeiro título na Arena. Praticamente reinauguramos nossa Arena, mais do que nunca. O grupo é limitado no momento em que as pessoas falam que é limitado. Se ele é forte, tem que falar que é muito forte. Tem que fazer os jogadores acreditarem.
Não vou mentir e dizer que só tem a nível de seleção, mas o grupo é fechado – afirmou Renato.
Pentacampeão da Copa do Brasil, o elenco do Grêmio ganha outra folga nesta sexta-feira antes do último compromisso a cumprir em 2016. No domingo, a equipe enfrenta o Botafogo, às 17h, na Arena, pela 38ª rodada do Brasileirão. O elenco se reapresenta apenas no sábado.
Gremistas vibram com a conquista da Copa do Brasil (Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação)
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