Renato Gaúcho foi fundamental na recuperação psicológica dos jogadores do Grêmio
Se dentro de campo o Grêmio criou alternativas para driblar a falta de ritmo de jogo causada pelo adiamento da final da Copa do Brasil, fora de campo a comissão técnica trabalhou muito pela volta da normalidade depois da tragédia que abalou o mundo do futebol ocorrida com o voo da Chapecoense. Estratégias de apelo familiar, histórico do clube e ocupação com treinamentos fizeram o Tricolor acreditar que encontrou a normalidade na semana mais importante dos últimos tempos.
A primeira forma de atacar a anormalidade causada pelo óbvio pesar com a morte de tantos conhecidos do clube catarinense foi o apoio familiar. Renato Gaúcho orientou os jogadores a ficarem o mais próximo possível de seus entes queridos. Apoio, palavras de carinho, contato com esposa, filhos, mães, irmãos, tudo poderia amenizar de alguma forma a perda ou a comparação de tantas viagens feitas por qualquer atleta, idênticas a ocorrida com a Chape, menos no desfecho.
Além disso, a ocupação do tempo com treinamentos serviu para evitar que os jogadores pensassem apenas na tragédia. Renato Gaúcho tratou de encher a semana com trabalhos físicos, técnicos e táticos. Rogério Dias, preparador físico, intensificou atividades e deu 'cara de jogo' até a corridas. Tudo para que o elenco não perdesse ritmo, mas também que pudesse pensar em algo menos traumático do que a tragédia.
"Fizemos alguns ajustes na programação pela parada. Seguimos a mesma linha e aproveitamos o tempo para realizar trabalhos paralelos de recuperação deixando todos os atletas prontos para a quarta-feira, em condições de ter uma alta performance", comentou o preparador físico Rogério Dias.
E o terceiro pilar da preparação gremista fora de campo é ressaltar a importância da conquista para o clube. Há 15 anos que o Tricolor não conquista algo importante. Não pode deixar passar esta oportunidade. Munidos de todos argumentos que comprovam a relevância do duelo com o Atlético-MG, os jogadores devem estar preparados.
E para reforçar isso, reuniões ocorreram antes e depois de cada treino. Expoente dos momentos de glória do Grêmio, o técnico Renato Gaúcho foi fundamental neste aspecto. Foi ele quem ressaltou a necessidade de vitória, a expectativa da torcida e do clube para que isso ocorra.
O ex-camisa 7 foi, também, protagonista dentro do campo durante os treinamentos. Depois da coletiva em que chorou bastante pela perda de amigos concedida com a camisa da Chape, repetiu que o elenco é o espelho de seu treinador e que estaria bem logo em seguida. Cumpriu, e alegrou o ambiente nos dias que seguiram. Tanto que domingo brincou bastante na atividade em que 'levou um carrinho' de Kannemann.
"É duro, é muito duro, mas a vida é assim e segue. Meus jogadores precisam do treinador, são o reflexo do seu comandante e vamos estar fortes para esta final", disse na última semana.
Grêmio e Atlético-MG se enfrentam na quarta-feira às 21h45 (horário de Brasília), na Arena. Por ter vencido o jogo de ida por 3 a 1, o Grêmio ergue a taça até mesmo com derrota por um gol de diferença.
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Além disso, a ocupação do tempo com treinamentos serviu para evitar que os jogadores pensassem apenas na tragédia. Renato Gaúcho tratou de encher a semana com trabalhos físicos, técnicos e táticos. Rogério Dias, preparador físico, intensificou atividades e deu 'cara de jogo' até a corridas. Tudo para que o elenco não perdesse ritmo, mas também que pudesse pensar em algo menos traumático do que a tragédia.
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"É duro, é muito duro, mas a vida é assim e segue. Meus jogadores precisam do treinador, são o reflexo do seu comandante e vamos estar fortes para esta final", disse na última semana.
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