Será uma final atípica

A semana mais importante dos últimos anos para o Grêmio começa depois de um fim de semana dos mais tristes na história do país. A comoção com o velório coletivo ocorrido em Chapecó deixou o país enlutado e solidário ao drama de familiares das vítimas, como nosso grande Paulo Paixão, que perdeu o filho na tragédia, e a família Biteco, que perdeu Matheus, para citar apenas dois.

E acerta muito Renato ao trabalhar quase como psicólogo dos jogadores, ainda muito abalados com a perda de tantos amigos e colegas. É o momento de nosso comandante dar todo o carinho aos atletas, que precisam estar focados em um jogo de alto nível, como a final de quarta-feira.

Com técnico interino, o Atlético-MG jogará em cima do Grêmio desde o começo da partida, tentando reverter a imensa vantagem que conquistamos em Belo Horizonte. Será uma final completamente atípica, diferente das que a torcida está acostumada a assistir na Arena.

Depois do trauma

Nesse perfil de jogo, no qual o Grêmio será muito atacado e se valerá do contra-ataque como sua grande arma, Everton, caso seja confirmado, terá grande importância.

A velocidade de Everton, aliada à boa técnica e boa efetividade nas conclusões serão fundamentais, não só para que o Tricolor administre a vantagem, mas para que, logo no começo da partida, consiga marcar um gol. Aí, sim, será uma final bem diferente da que estamos acostumados a ver, sem todo aquele sofrimento.

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