Eduardo Moura/GloboEsporte.com
Renato fala com o grupo em treino
A tragédia na Colômbia abalou o futebol brasileiro de uma forma, talvez, irreversível. A quarta-feira foi de voltar ao trabalho para o Grêmio, ainda que com homenagens para a Chapecoense, como oração no campo e camiseta vestida pelo técnico Renato Portaluppi.
O adiamento da final da Copa do Brasil transferiu a ansiedade dos gremistas para a final com o Atlético-MG. E deu novos desafios a Renato: remobilizar o elenco e ele próprio, abalado pela perda de amigos. Serão seis dias de conversa para ajustar o psicológico.
O amparo para Renato "sair das cordas", como ele mesmo caracteriza o momento, e também para fazer o grupo esquecer, pelo menos por 90 minutos, o ocorrido na Colômbia começou na quarta-feira.
Após a homenagem no gramado do CT Luiz Carvalho (veja no vídeo acima), o técnico comandou o treino. Disse que estará melhor já nesta quinta, quando o Tricolor trabalha à tarde. Emocionou-se na entrevista coletiva, na qual afirmou juntar forças em sua família – citou uma conversa com sua filha Carol que melhorou o astral.
– Na família, nos amigos... Tive uma conversa com a minha filha, ela me botou para cima. O mais importante é que sou o comandante, sou espelho e o grupo olha e quer ver o comandante de cabeça erguida. Continuo triste.
Estou nas cordas. Mas a partir de amanhã (quinta) vou levantar a cabeça de outra forma, vou levantar a moral. Temos o objetivo forte e sei de onde vou buscar. Porque eu tenho que estar firme e forte com o grupo – disse Renato.
A reunião com o elenco deve se repetir nesta quinta. Será com papo e rotina que o técnico tentará manter o grupo focado no jogo da próxima quarta. Citou mais de uma vez que o time não pode abrir mão de alegrar a torcida após um momento triste. Citou ainda que o possível título seria uma homenagem para a Chape.
Além disso, tentará controlar a ansiedade dos atletas. A expectativa para a final já era alta e foi alargada em sete dias, embora por um motivo mais do que justo. Reconhecido gestor de grupo, Renato também entrará em campo para cuidar da cabeça dos atletas.
– Ansiedade não tem jeito, não tenho dormido. É uma coisa normal que os jogadores estão passando. Sei trabalhar a cabeça deles. A ansiedade é grande, por estarmos à frente de um grande adversário, mais 90 minutos para que a gente possa conquistar o objetivo.
Estamos ansiosos porque estamos na decisão. Pior se não estivéssemos. Tenho trabalhado a cabeça deles. Estamos em uma final e não vamos mudar em nada em relação ao trabalho psicológico. Todos precisamos levantar a cabeça o mais rápido possível – avaliou o ídolo gremista.
Em campo, o Tricolor também alterou a programação. O fim de semana será de treinamentos. Inicialmente, o cronograma prevê treinos pela manhã a partir de sexta até segunda-feira.
Os atletas precisam se manter em atividade por conta do tempo sem atuar – o último jogo do time titular foi dia 23, no 3 a 1 sobre o Atlético-MG, no Mineirão, na primeira partida da final. Serão duas semanas até a decisão. Um amistoso está descartado. Mas a equipe irá realizar um coletivo contra jogadores da base, na Arena, sob portões fechados.
– Não tem muito o que fazer. Fazer um amistoso é colocar em risco um jogador de se machucar. Vou repetir a programação essa semana aqui até a próxima quarta. A gente vai fazer na segunda com portões fechados mais um treino coletivo contra a base. Não é hora de arriscar. Lógico que vamos ficar parados, mas os jogadores não vão perder o ritmo. É problema do adversário também. É seguir a programação para o grupo – completou Renato.
A primeira partida após a tragédia com a Chapecoense será na próxima quarta, na Arena, contra o Atlético-MG, pela volta da final da Copa do Brasil. A escalação gremista está praticamente definida, com Everton na vaga de Pedro Rocha, suspenso pela expulsão no Mineirão.
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O adiamento da final da Copa do Brasil transferiu a ansiedade dos gremistas para a final com o Atlético-MG. E deu novos desafios a Renato: remobilizar o elenco e ele próprio, abalado pela perda de amigos. Serão seis dias de conversa para ajustar o psicológico.
O amparo para Renato "sair das cordas", como ele mesmo caracteriza o momento, e também para fazer o grupo esquecer, pelo menos por 90 minutos, o ocorrido na Colômbia começou na quarta-feira.
Após a homenagem no gramado do CT Luiz Carvalho (veja no vídeo acima), o técnico comandou o treino. Disse que estará melhor já nesta quinta, quando o Tricolor trabalha à tarde. Emocionou-se na entrevista coletiva, na qual afirmou juntar forças em sua família – citou uma conversa com sua filha Carol que melhorou o astral.
– Na família, nos amigos... Tive uma conversa com a minha filha, ela me botou para cima. O mais importante é que sou o comandante, sou espelho e o grupo olha e quer ver o comandante de cabeça erguida. Continuo triste.
Estou nas cordas. Mas a partir de amanhã (quinta) vou levantar a cabeça de outra forma, vou levantar a moral. Temos o objetivo forte e sei de onde vou buscar. Porque eu tenho que estar firme e forte com o grupo – disse Renato.
A reunião com o elenco deve se repetir nesta quinta. Será com papo e rotina que o técnico tentará manter o grupo focado no jogo da próxima quarta. Citou mais de uma vez que o time não pode abrir mão de alegrar a torcida após um momento triste. Citou ainda que o possível título seria uma homenagem para a Chape.
Além disso, tentará controlar a ansiedade dos atletas. A expectativa para a final já era alta e foi alargada em sete dias, embora por um motivo mais do que justo. Reconhecido gestor de grupo, Renato também entrará em campo para cuidar da cabeça dos atletas.
– Ansiedade não tem jeito, não tenho dormido. É uma coisa normal que os jogadores estão passando. Sei trabalhar a cabeça deles. A ansiedade é grande, por estarmos à frente de um grande adversário, mais 90 minutos para que a gente possa conquistar o objetivo.
Estamos ansiosos porque estamos na decisão. Pior se não estivéssemos. Tenho trabalhado a cabeça deles. Estamos em uma final e não vamos mudar em nada em relação ao trabalho psicológico. Todos precisamos levantar a cabeça o mais rápido possível – avaliou o ídolo gremista.
Em campo, o Tricolor também alterou a programação. O fim de semana será de treinamentos. Inicialmente, o cronograma prevê treinos pela manhã a partir de sexta até segunda-feira.
Os atletas precisam se manter em atividade por conta do tempo sem atuar – o último jogo do time titular foi dia 23, no 3 a 1 sobre o Atlético-MG, no Mineirão, na primeira partida da final. Serão duas semanas até a decisão. Um amistoso está descartado. Mas a equipe irá realizar um coletivo contra jogadores da base, na Arena, sob portões fechados.
– Não tem muito o que fazer. Fazer um amistoso é colocar em risco um jogador de se machucar. Vou repetir a programação essa semana aqui até a próxima quarta. A gente vai fazer na segunda com portões fechados mais um treino coletivo contra a base. Não é hora de arriscar. Lógico que vamos ficar parados, mas os jogadores não vão perder o ritmo. É problema do adversário também. É seguir a programação para o grupo – completou Renato.
A primeira partida após a tragédia com a Chapecoense será na próxima quarta, na Arena, contra o Atlético-MG, pela volta da final da Copa do Brasil. A escalação gremista está praticamente definida, com Everton na vaga de Pedro Rocha, suspenso pela expulsão no Mineirão.
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