Reeleito com aprovação de mais de 80% dos votos para mais três anos de gestão, o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, fala à De Prima sobre os planos para o novo mandato, o novo calendário do futebol brasileiro e a falta de união entre os clubes do país.
O resultado no primeiro jogo da final da Copa do Brasil te surpreendeu?
Nós sabíamos que seria um jogo muito difícil e equilibrado, como realmente foi. Mas o Grêmio conseguiu aproveitar as oportunidades que surgiram para obter esse resultado. Mas acima como o Atlético-MG teve esse revés em seu estádio, nós também podemos ter em nossa arena. A Copa do Brasil continua indefinida e o Grêmio entrará com espírito que entrou no primeiro jogo.
Como estão as conversas para renovar com o Renato Gaúcho?
Existe a manifestação de ambas as partes para a renovação do contrato. Mas isso só será conversado após o fim dos campeonatos.
Você foi reeleito para mais três anos de gestão O que esperar do novo mandato?
Fomos eleito com 85,3% dos votos. Isso ratifica que os ajustes financeiros que fizemos no clube nesses primeiros anos foram assimilados pelos sócios e torcedores e isso vai continuar. Agora temos que investir mais no futebol mantendo a política de aumentar as receitas e diminuir as despesas.
Se arrepende de alguma iniciativa que pretende mudar nesse novo mandato?
Não me arrependo de nada e não tenho nada do que arrepender do fiz nos últimos anos. Optamos por um caminho de gestão que melhorou a estrutura do clube e manteve o futebol competitivo. A única coisa que quero fazer agora é melhorar a base, dar uma melhor estrutura para a base do clube, e espero fazer isso nos próximos anos.
Até o 3 semestre o Grêmio atingiu R$ 270 milhões em receitas mas cerca 70% dela em de contratos de TV. Como mudar isso?
É verdade que teve essa grande participação mas isso já começou a mudar. A partir de 2019, com os acordos assinados este ano, o conceito será outro. Não haverá mais as grandes diferenças de cotas entre os clubes e isso melhorará muito o equilíbrio técnico entre os clubes e das competições. A receita também passa pelos recursos do estádio, ampliação do quadro social e potencialização dos serviços que hoje estão subestimados no clube. Então, dá para melhorar essa receita.
Alguma outra meta para o mandato?
Um objetivo é consolidar nosso quadro de sócios para que ele fortaleça o futebol. Atraímos 14 mil novos associados nos últimos meses e essa fidelização é o que precisamos para bancar os gastos com o futebol, isso é o mais importante.
Qual a expectativa de receita para 2016?
Devemos fechar entre R$ 300 e R$ 320 milhões. Foi um ano com situação excepcional por conta das luvas do contrato com a Globo (o clube recebeu R$ 100 milhões pelo acordo de TV a partir de 2019) mas nos próximos anos podemos ter outras situações como a venda de jogadores. Temos que absorver os fatores econômicos para poder melhorar. Esse é o desafio.
Como avalia o calendário de 2017 divulgado pela CBF?
A única queixa que tenho sãos os Estaduais que ficaram muito amplos. Estão diminuindo o número de clubes mas mantendo as competições extensas. Se tem menos clubes participando teria que reduzir também o número de datas. Nesse caso, quanto mais jogos pior.
A Primeira Liga definiu o novo formato com 15 clubes divididos em três grupos e a fase final disputada no 2 semestre de 2017. Esse modelo te agradou?
Independente do formato, a Primeira Liga é um campeonato que reflete as dificuldades que os clubes brasileiros têm para se organizar. A Primeira Liga é um grande projeto, com um potencial enorme para avançar, mas infelizmente isso está cada vez mais complicado de ocorrer.
E a Liga Sul-Americana de Clubes da qual você é vice-presidente, qual a situação?
A Liga Sul-Americana está muito esvaziada, muito por conta do calendário da Conmebol pois não existe uma interlocução. Isso gera muita desconfiança e dificuldade. Esse tipo de iniciativa é um processo mas ele perdeu muita força a partir do momento que os clubes brasileiros não se uniram para legitimar a Liga. Há a intenção de fazer intercâmbios com as ligas europeias mas não há nada definido. No próximo dia 6 há uma nova reunião e vamos ver como estão as coisas.
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O resultado no primeiro jogo da final da Copa do Brasil te surpreendeu?
Nós sabíamos que seria um jogo muito difícil e equilibrado, como realmente foi. Mas o Grêmio conseguiu aproveitar as oportunidades que surgiram para obter esse resultado. Mas acima como o Atlético-MG teve esse revés em seu estádio, nós também podemos ter em nossa arena. A Copa do Brasil continua indefinida e o Grêmio entrará com espírito que entrou no primeiro jogo.
Como estão as conversas para renovar com o Renato Gaúcho?
Existe a manifestação de ambas as partes para a renovação do contrato. Mas isso só será conversado após o fim dos campeonatos.
Você foi reeleito para mais três anos de gestão O que esperar do novo mandato?
Fomos eleito com 85,3% dos votos. Isso ratifica que os ajustes financeiros que fizemos no clube nesses primeiros anos foram assimilados pelos sócios e torcedores e isso vai continuar. Agora temos que investir mais no futebol mantendo a política de aumentar as receitas e diminuir as despesas.
Se arrepende de alguma iniciativa que pretende mudar nesse novo mandato?
Não me arrependo de nada e não tenho nada do que arrepender do fiz nos últimos anos. Optamos por um caminho de gestão que melhorou a estrutura do clube e manteve o futebol competitivo. A única coisa que quero fazer agora é melhorar a base, dar uma melhor estrutura para a base do clube, e espero fazer isso nos próximos anos.
Até o 3 semestre o Grêmio atingiu R$ 270 milhões em receitas mas cerca 70% dela em de contratos de TV. Como mudar isso?
É verdade que teve essa grande participação mas isso já começou a mudar. A partir de 2019, com os acordos assinados este ano, o conceito será outro. Não haverá mais as grandes diferenças de cotas entre os clubes e isso melhorará muito o equilíbrio técnico entre os clubes e das competições. A receita também passa pelos recursos do estádio, ampliação do quadro social e potencialização dos serviços que hoje estão subestimados no clube. Então, dá para melhorar essa receita.
Alguma outra meta para o mandato?
Um objetivo é consolidar nosso quadro de sócios para que ele fortaleça o futebol. Atraímos 14 mil novos associados nos últimos meses e essa fidelização é o que precisamos para bancar os gastos com o futebol, isso é o mais importante.
Qual a expectativa de receita para 2016?
Devemos fechar entre R$ 300 e R$ 320 milhões. Foi um ano com situação excepcional por conta das luvas do contrato com a Globo (o clube recebeu R$ 100 milhões pelo acordo de TV a partir de 2019) mas nos próximos anos podemos ter outras situações como a venda de jogadores. Temos que absorver os fatores econômicos para poder melhorar. Esse é o desafio.
Como avalia o calendário de 2017 divulgado pela CBF?
A única queixa que tenho sãos os Estaduais que ficaram muito amplos. Estão diminuindo o número de clubes mas mantendo as competições extensas. Se tem menos clubes participando teria que reduzir também o número de datas. Nesse caso, quanto mais jogos pior.
A Primeira Liga definiu o novo formato com 15 clubes divididos em três grupos e a fase final disputada no 2 semestre de 2017. Esse modelo te agradou?
Independente do formato, a Primeira Liga é um campeonato que reflete as dificuldades que os clubes brasileiros têm para se organizar. A Primeira Liga é um grande projeto, com um potencial enorme para avançar, mas infelizmente isso está cada vez mais complicado de ocorrer.
E a Liga Sul-Americana de Clubes da qual você é vice-presidente, qual a situação?
A Liga Sul-Americana está muito esvaziada, muito por conta do calendário da Conmebol pois não existe uma interlocução. Isso gera muita desconfiança e dificuldade. Esse tipo de iniciativa é um processo mas ele perdeu muita força a partir do momento que os clubes brasileiros não se uniram para legitimar a Liga. Há a intenção de fazer intercâmbios com as ligas europeias mas não há nada definido. No próximo dia 6 há uma nova reunião e vamos ver como estão as coisas.
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